Nem exorcismo muda a Assembleia Legislativa de Alagoas
Os deputados alagoanos nem se incomodam. Eles sabem que o povo não reage às suas 'diabices'. Dificilmente deixam de ser eleitos e reeleitos, o que significa que quem neles votou concorda com tais ações
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Os deputados alagoanos nem se incomodam. Eles sabem que o povo não reage às suas 'diabices'. Dificilmente deixam de ser eleitos e reeleitos, o que significa que quem neles votou concorda com tais ações.
São os casos de não pagar em dia os compromissos com fornecedores, os vencimentos de funcionários efetivos, comissionados, pensionistas, assim como pressionar o governo por mais recursos, sempre. É um sumidouro que parece infinito.
Tais ações parecem uma institucionalização, uma característica entranhada na Casa de Tavares Bastos. É como se satanás reinasse soberano, incapaz de ser atingido por água benta, reza e até exorcismo.
No entanto, ainda bem que tem o Ministério Público Estadual agindo incansavelmente em defesa da sociedade. Foram R$ 77 milhões de Imposto de Renda dos servidores do legislativo que deixaram de ser repassados para o Tesouro Estadual.
O ex-presidente da ALE Fernando Toledo (PSDB), agora conselheiro do Tribunal de Contas, nega que essa artimanha administrativa seja irregular. Bom, sendo ou não ele está numa boa,ou não, dependendo do ponto de vista.
A partir de agora, como conselheiro, tem fórum privilegiado. Os processos penais contra ele só podem ser julgados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em casos, por exemplo, de crime de improbidade.
As decisões dos Tribunais Superiores demoram um tempão por conta da legislação, excesso de processos e recursos interpostos pela defesa.
E é nisso que muitas autoridades apostam e confiam.
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