Nem Bolsonaro cogitou refundar Partido Nazista
"O que aconteceu no estúdio da Flow foi um crime de apologia ao nazismo e de racismo. Em flagrante. Repudiá-lo é o mínimo", escreve Alex Solnik
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O que mais me chocou nesse episódio infame não foi a adesão do deputado Kim Kataguiri à ideia de que o Partido Nazista, que existiu no Brasil entre 1928 e 1938, deveria ser refundado, como defendeu esse tal Monark.
O que me indignou foi gente que se diz de esquerda achar que Monark, que também defendeu o direito de “ser anti-judeu”, exerceu somente sua liberdade de expressão e não incitação à discriminação e à violência contra seres humanos, no caso, os judeus.
Se ser anti-judeu é um direito, também é um direito ser anti-negro? Ou anti-asiáticos? Matar alguém por ser judeu ou negro ou asiático também é um direito? O nazismo dizia que sim, por serem “raças impuras”.
E se Bolsonaro tivesse cogitado refundar o Partido Nazista? Glenn Greenwald e Rui Costa Pimenta também achariam normal?
O mundo acharia normal?
Nem Bolsonaro teve coragem de propor uma coisa dessas.
Como seria o discurso de um deputado do Partido Nazista na Câmara? Falaria de amor ou ódio?
É isso que essas pessoas “de esquerda” querem para o Brasil? Mais ódio?
Todo partido tem projeto de chegar ao poder. Como seria o Brasil comandado por um presidente eleito pelo Partido Nazista?
Precisamos de um novo Hitler?
O que aconteceu no estúdio da Flow foi um crime de apologia ao nazismo e de racismo. Em flagrante. Repudiá-lo é o mínimo que se espera de pessoas civilizadas.
Nazismo nunca mais.
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