Não vamos cair no debate dos velhos discursos da extrema direita. Foco do governo Lula é o combate à fome no país

Não serão acordos feitos por cima que garantirão essa governabilidade, mas as mobilizações de baixo, feitas na ponta, por todos nós!

Lula
Lula (Foto: Reprodução/Twitter | ABr | Reprodução/Youtube)


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Todo mundo sabe que estamos entrando numa eleição difícil, em que forças marcadas pelo retrocesso e por estratégias covardes tentam de todo jeito impedir a vitória do presidente Lula. Nossa luta é para que não nos percamos nos velhos debates que essas forças de extrema direita estão querendo incutir na população. Trata-se de uma estratégia bem específica delas.

Tenho andado muito pela periferia do Distrito Federal e percebido que estão usando os mesmos velhos discursos na tentativa de ganhar as eleições, enquanto temos 33 milhões de pessoas passando fome no país. Sem falar que dentre aqueles que em algum momento ou passaram fome ou tiveram preocupação em ficar sem ter o que comer no último ano representam mais de 50% da população brasileira. Estudos recentes de órgãos reconhecidos internacionalmente provam isso.

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Somos diferentes. Não queremos nos imiscuir em outras questões e entrar no discurso deles. É importante atentarmos para que nosso foco está bem além de qualquer discurso eleitoreiro. Tem a ver com o trabalho que teremos a partir do próximo ano para acabar com a fome no país. Temos de ver, também, como ficará o Estado brasileiro depois da pandemia do coronavírus, a partir das pessoas que contraíram a doença. Queremos colocar essa política, de preocupação com as sequelas do pós –pandemia, como prioridade nas políticas públicas do governo.

O Hospital Sarah Kubitscheck, de Brasília, saiu na frente neste sentido e criou uma divisão para estudar a extensão dos malefícios provocados pela covid nas pessoas. Temos de levar isso para o âmbito do Ministério da Saúde. Portanto, a tarefa dos comitês que estão sendo formados, em prol da campanha de Lula, não é apenas eleitoral e não acabará em novembro. Nossa luta é pela melhoria do Estado brasileiro, não apenas para ganhar uma eleição. Queremos um Estado melhor, um Estado que precisa ser reconstruído.

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Até porque, sabemos que o mais difícil será o pós-eleição, com milícias e todo tipo de grupos se articulando para tentar tomar o poder do povo novamente. Temos de ter consciência que seremos nós, nas classes mais pobres, nas ruas e acima de tudo, bem organizados, quem vamos garantir a governabilidade do presidente Lula. Não serão acordos feitos por cima que garantirão essa governabilidade, mas as mobilizações de baixo, feitas na ponta, por todos nós!

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