Não se fazem marqueteiros como antigamente
'Bolsonaro tenta vender, com depoimentos mais falsos que ele, que foi menino exemplar', diz o colunista Alex Solnik. 'O que o transformou num ser desprezível?'.
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Por Alex Solnik, para o 247
O nível do marketing eleitoral nunca foi tão baixo como neste começo de campanha na TV.
Acabo de ver o horário presidencial.
Ninguém se salva. Nem em forma, nem em conteúdo, nem em criatividade.
O programa do Bolsonaro tenta vender, com depoimentos mais falsos que ele, que ele foi um menino exemplar, que respeitava os pais, honesto e prestativo.
A dúvida que fica é: o que aconteceu que o transformou nesse ser desprezível que é hoje?
O programa do Lula começa com um clipe estilo gospel com o refrão "tenho fé e peça a Deus".
Ele aparece e emenda: "Tenho fé e peço a Deus".
Ciro apresenta 200 mil projetos em 50 segundos. Não dá pra memorizar nenhum.
Soraya dá uma volta num supermercado para confirmar o que até as gôndolas já sabem.
Simone viaja até a sua cidade natal.
Duda Mendonça deve estar se revirando no túmulo.
Não se fazem mais marqueteiros como antigamente.
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