Não se enganem. O adversário a ser batido por Aécio é Eduardo Campos. E para Eduardo, é Aécio
Sutilezas eleitorais que até agora não foram bem percebidas pelo grande público
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Fim de ano. Hora de balanços. E de tentar entender melhor o que significou a movimentação com vistas às eleições de 2014, antecipada por vários meses, pelo ex-presidente Lula,
A primeira constatação, e a mais óbvia, é que Dilma Roussef está no segundo turno. Lula adiantou o relógio eleitoral com receio de que os movimentos de junho pudessem se alastrar e atingir o favoritismo de sua candidata. E só poderiam ressurgir , por exemplo, na Copa do Mundo, com protestos contra o gasto com estádios mal concluídos e sem a tal acessibilidade - VLTs, super avenidas, acesso fácil a regiões afastadas, que seriam o legado da Copa.
Nesta Copa, não teremos legados, a não ser a fabulosa conta a ser paga por termos construidos os estádios mais caros do mundo, conforme cálculos da própria FIFA.
E quem sabe o título da "família Felipão", de escasso valor para o público em geral.
Eduardo, em tese, traz o Nordeste, dividido com a dupla Lula-Dilma. E o eleitorado mais jovem e insatisfeito, graças a figura de Marina Silva.
Se, no segundo turno, der Dilma e Eduardo, o poder eleitoral do candidato do PSB aumentará consideravelmente.
Todo o tucanato votará com ele para por um fim na "era petista".
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