Não há final feliz para Loures
"Não se iludam: ninguém virá em seu socorro, nem o prefeito João Dória, de cujos eventos era habitué e com quem posava em fotos onde não faltavam sorrisos. Vai ficar para sempre na wikipédia como aquele que carrega a mala de 500 mil reais correndo pela rua com cara de imbecil. Ele estragou a vida dele e da sua descendência", prevê Alex Solnik, sobre o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que define como "o cara que foi do anonimato ao ostracismo em 20 dias, sem escalas"; "Loures é o homem-bomba que, como todos homens-bomba, explode junto com o artefato. A situação dele é mais ou menos a seguinte: se calar, o bicho pega; se delatar, o bicho come", conclui
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Essa é a fantástica história do cara que foi do anonimato ao ostracismo em 20 dias, sem escalas.
Quase ninguém o conhecia até três semanas atrás. E agora, quem o conhecia não se lembra mais quem é e quem não conhecia faz questão de não conhecer nunca mais.
Não se iludam: ninguém virá em seu socorro, nem o prefeito João Dória, de cujos eventos era habitué e com quem posava em fotos onde não faltavam sorrisos.
Vai ficar para sempre na wikipédia como aquele que carrega a mala de 500 mil reais correndo pela rua com cara de imbecil.
O filho que sua mulher espera mal sabe o que o espera: será para sempre o filho do cara da mala.
Não há final feliz para Loures.
Nem o filho conseguirá olhar nos olhos sem uma ponta de remorso.
Ele estragou a vida dele e da sua descendência.
Seu amanhã é imprevisível.
É um arquivo vivo que tanto pode se autodestruir como ser destruído.
Loures é o homem-bomba que, como todos homens-bomba, explode junto com o artefato.
Se não explicar direitinho o que estava fazendo com aquela mala e o que era a grana que estava lá dentro, vai enfrentar uma longa temporada atrás das grades.
Mas vai dar sobrevida a Temer, o que pode ser a saída mais vantajosa para ambos.
Se disser que era a mula de Temer poderá até ser perdoado, mas vai ficar na mira de todos aqueles que serão prejudicados pela queda do presidente que essa delação vai provocar.
A situação dele é mais ou menos a seguinte: se calar, o bicho pega; se delatar, o bicho come.
Falar mal de Loures é fácil; difícil é ser Loures.
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