Não é normal
"Na sexta-feira, Jair Bolsonaro garantiu, sem tergiversar, que a alíquota do IOF seria aumentada e a do teto do IR diminuída. A primeira implicaria em rasgar, logo ao raiar do governo o seu mantra mais repetido: não aumentar impostos. A segunda tiraria R$45 bilhões por ano dos cofres públicos", destaca o colunista Alex Solnik; após os desmentidos feitos por membros do governo, Bolsonaro, "no entanto, não deu explicação alguma. Fez de conta que não aconteceu nada na véspera. Tuitou alguns ataques a adversários e vida que segue. Não sou psicólogo. Mas isso não é normal", avalia
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Por Alex Solnik para Jornalistas pela Democracia - Na sexta-feira, Jair Bolsonaro garantiu, sem tergiversar, que a alíquota do IOF seria aumentada e a do teto do IR diminuída.
A primeira implicaria em rasgar, logo ao raiar do governo o seu mantra mais repetido: não aumentar impostos.
A segunda tiraria R$45 bilhões por ano dos cofres públicos.
Foram, portanto, duas declarações-bomba de enorme repercussão na área econômica.
Algumas horas depois, dois membros do governo – e não o ministro da Economia - desmentiram o presidente da República. "Ele se enganou".
O que se esperava, a seguir, era o pronunciamento definitivo do presidente. Ou, ao menos do "Posto Ipiranga".
Se o desmentido dos subalternos era para valer ele deveria confirmá-lo, dizer que se enganou, pedir desculpas pelo erro etc.
Ele, no entanto, não deu explicação alguma.
Fez de conta que não aconteceu nada na véspera. Tuitou alguns ataques a adversários e vida que segue.
Não sou psicólogo. Mas isso não é normal.
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