Não dá pra cravar Bolsonaro no segundo turno
"Ninguém sabe o que poderá acontecer com seus votos potenciais enquanto estiver no hospital, longe das ruas. Ninguém sabe o que vai acontecer depois que ele sumir da campanha", avalia o jornalista Alex Solnik, colunista do 247; "O que também fragiliza a campanha é que ficou evidente que ele não tem vice confiável para assumir seu lugar. E como os votos são dele e não do partido ou da chapa, eles também estão na UTI. As pesquisas podem até garantir que ele está no segundo turno, mas os médicos não garantem"
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O mantra que mais se ouve nos últimos dias – "Bolsonaro já está no segundo turno" – tem que ser relativizado, por mais que as pesquisas o digam. Por enquanto, ele está na segunda cirurgia. O caso dele é muito delicado e de prognóstico incerto. Eleitoral e fisicamente falando. Se não houver mais intercorrências – o que é improvável - ele fica fora de combate pelo menos por um mês a contar de hoje. A alta nesse caso otimista se dará a 14 de outubro. Uma semana depois do dia da eleição. A meio caminho entre o primeiro e o segundo turno, que será – se houver - a 28 de outubro.
Ninguém sabe o que poderá acontecer com seus votos potenciais enquanto estiver no hospital, longe das ruas. Ninguém sabe o que vai acontecer depois que ele sumir da campanha. O fato é que ele estará na cama e Alckmin à caça de seus votos. É razoável supor que o tucano poderá colher alguns frutos da sua árvore.
Não tem como garantir que Bolsonaro vai continuar em primeiro lugar por muito tempo.
O que também fragiliza a campanha é que ficou evidente que ele não tem vice confiável para assumir seu lugar. E como os votos são dele e não do partido ou da chapa, eles também estão na UTI.
As pesquisas podem até garantir que ele está no segundo turno, mas os médicos não garantem.
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