"Não coloque palavras na minha boca"

“Não coloque palavras na minha boca” retrucou em sua réplica o senador Fabiano, quando o ex-juiz o acusou de desejar exterminar a OPERAÇÃO LAVA-JATO. Este representante do Senado é autor de um projeto que pode sustar decreto que esvaziou o combate à tortura no país.

A Lava Jato é a nova Operação Condor
A Lava Jato é a nova Operação Condor (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


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Manhã de quarta-feira, dia 19 de junho de 2019, na CCJ do Senado, se iniciou uma sabatina  e tal procedimento se fez mister, através do conteúdo advindo do escândalo denunciado pela Mídia The Intercept que vem divulgando material importante para desvendar possíveis fatos ilícitos relativos à “LAVA-JATO”.

O inquerido é o ex-juiz Moro, hoje ministro da justiça do governo atual – Bem, tudo parece uma etapa proforma, que ocorre para satisfazer a curiosidade do público nacional – Parafraseando o grande Lima Barreto, “O Brasil não tem povo, tem público”.

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E desde que o Brasil foi descoberto em 1500 que, ocorre logro em educação e cultura, e padecemos com má escolarização , não há interesse politico de que a nação recrudesça.

Quando os docentes adentram as salas de aula - em especial da Rede pública  são recebidos por uma clientela  altamente carente sob todos os aspectos, seja de ordem acadêmica ou social – E então se tornam heróis; talvez porque todas as Instituições estejam em frangalhos e só uma saída mitológica pode salvaguardar a falta de ética e de justiça há séculos nos meandros da história deste Brasil.

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Na atualidade dos fatos que transcorrem a mercê da miséria do povo, os professores estão abandonados com seus alunos numa deriva que faz desta nobre cátedra, cada vez mais, um segmento de massa de manobra. E infelizmente sob o advento do fascismo velado ou não, que sufoca direitos humanos e mata sonhos e gentes – caso não haja resistência; cedo ou tarde veremos o monumento do Conhecimento ser derribado.

Desanimador assistir a defesa do indefensável, porém ao ouvir a fala do senador FABIANO CONTARATO, senador da REDE/ES, pude constatar que Glenn Greenwald e todos aqueles que se contrapõe a qualquer tipo de falácia e engodo sempre terão suas “cabeças a premio” pelo relativismo da verdade.

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O senador Fabiano, ao citar um artigo do Tratado Internacional de direitos humanos, provou a todos o quanto tal relativismo é um mecanismo intrínseco ao tal processo apelidado de VAZA JATO.

O que cabe, agora, a cada homem e a cada mulher que neste momento pode estar catando alimento no lixo, para sobreviver, ou deixando de se graduar por não ter dinheiro para financiar seu sonho é que se ergam e que não larguem as mãos um dos outros, formando uma forte união contra o mal injusto que mais uma vez tenta sufocar o bem legítimo.

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 “Não coloque palavras na minha boca” retrucou em sua réplica o senador Fabiano, quando o ex-juiz o acusou de desejar exterminar a OPERAÇÃO LAVA-JATO. Este representante do Senado é autor de um projeto que pode sustar decreto que esvaziou o combate à tortura no país.

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