Na verdade morreram 700 mil brasileiros

Se o povo vive ou morre não importa aos neoliberais, em sua vassalagem e suserania do capitalismo. Por isso a importância da Comissão Parlamentar de Inquérito, na guerra travada contra o desgoverno nacional

(Foto: Reuters/Bruno Kelly)


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Os cientistas não podem camuflar fatos. Houve subnotificação em torno de 12 % sobre o número “oficial” de mortos pela Covid-19. A informação veio de posicionamento do senador e médico Rogério Carvalho do PT-SE, durante a oitiva de 17 de agosto. E ocorreu durante a inquirição do senhor auditor do TCU (Alexandre Marques).

A investigação de negligência e descaso revela aos brasileiros o quanto o capital vale mais que a vida. Vejo como a ponta do iceberg os fatos que até agora foram elencados no centro da CPI. É estarrecedor escutar os discursos dos senadores governistas em sua sanha persecutória em relação à evidente verdade . 

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Escamotear mortes é um ato ilícito. O falecimento de 600 mil humanos é vilipêndio. Principalmente se estes são (na realidade) 700 mil. Banalizar a vida costuma ser ato contínuo que pode brotar das políticas públicas; porém manipular dados para falsear e distorcer erros em meio à pandemia do século é no mínimo crueldade 

Levar vantagem é mote em nosso país e ocorre verticalmente (de cima para baixo) na pirâmide social. Leitores! É grave! Famílias inteiras morreram. E muitas pessoas acreditaram no bolsonarismo que vendeu a imagem dos kits de salvação medicamentosa contra o vírus pernicioso; que não poupa esforços para se manter selecionado naturalmente, mesmo que seja através das variações mutacionais.

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Se o povo vive ou morre não importa aos neoliberais, em sua vassalagem e suserania do capitalismo. Por isso a importância da Comissão Parlamentar de Inquérito, na guerra travada contra o desgoverno nacional. Desgoverno que - em seu rol de desmandos - inclui comentários infelizes, como aquele advindo do ministro da Educação, que proferiu que alunos “deficientes" atrapalham os demais. 

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