Na TV, Temer mente de forma doentia

Na noite de domingo, véspera do Natal, o usurpador Michel Temer invadiu as casas de milhões de brasileiros para mentir descaradamente. Em cadeia de rádio e tevê, ele afirmou que "saímos da recessão", "os investimentos estão de volta" e, num gesto de pura provocação, ainda disse que "com a reforma trabalhista, o número de vagas será cada vez maior"

Na noite de domingo, véspera do Natal, o usurpador Michel Temer invadiu as casas de milhões de brasileiros para mentir descaradamente. Em cadeia de rádio e tevê, ele afirmou que "saímos da recessão", "os investimentos estão de volta" e, num gesto de pura provocação, ainda disse que "com a reforma trabalhista, o número de vagas será cada vez maior"
Na noite de domingo, véspera do Natal, o usurpador Michel Temer invadiu as casas de milhões de brasileiros para mentir descaradamente. Em cadeia de rádio e tevê, ele afirmou que "saímos da recessão", "os investimentos estão de volta" e, num gesto de pura provocação, ainda disse que "com a reforma trabalhista, o número de vagas será cada vez maior" (Foto: Altamiro Borges)


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Na noite de domingo (24), véspera do Natal, o usurpador Michel Temer invadiu as casas de milhões de brasileiros para mentir descaradamente. Em cadeia de rádio e tevê, ele afirmou que "saímos da recessão", "os investimentos estão de volta" e, num gesto de pura provocação, ainda disse que "com a reforma trabalhista, o número de vagas será cada vez maior". Após pintar um cenário róseo, em um país que bate recordes de desemprego e assiste a piora de todos os índices sociais, o Judas ainda teve a caradura de defender a urgência da "reforma da Previdência", que vai liquidar a aposentadoria dos trabalhadores. Ele só não estragou a ceia de Natal dos angustiados brasileiros porque poucos – apenas 3% – ainda acreditam nas suas mentiras.

Nas últimas semanas, Michel Temer esteve várias vezes no hospital para tratar da saúde. Mas talvez ele precise urgentemente é de um tratamento psiquiátrico. O golpista está visivelmente fora da realidade. Na semana passada, em um café da manhã com dóceis jornalistas, ele ironizou as pesquisas. "Nossa popularidade aumentou 100%, foi de 3% pra 6%", disse o lunático. Prova do seu transtorno mental, ele ainda questionou seus índices de rejeição. "As pessoas têm vergonha de dizer, embora na verdade aprovem o governo". Para encerrar, o odiado garantiu que será um cabo eleitoral "substancioso" em 2018 – só não explicou porque seu próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixou de citar seu nome no programa eleitoral do PSD.

Também na semana passada, em outro evento, Michel Temer afirmou que "quem for candidato à Presidência da República e disser que vai continuar ou que terá um governo de reformas, estará cravando na sua campanha a tese do acerto do nosso governo". De forma enviesada, ele sinalizou que não descarta concorrer à reeleição. Na ocasião, Bernardo Mello Franco, uma das poucas vozes críticas na Folha, brincou: "Por enquanto, quem o descarta é o eleitor. Ele tem apenas 1% das intenções de voto no Datafolha. Se a eleição fosse hoje, disputaria a lanterninha com Levy Fidélix, o homem do aerotrem. A impopularidade de Temer deve gerar um vazio inédito na urna eletrônica. Desde que o Congresso aprovou a reeleição, nenhum presidente deixou de tentar o segundo mandato".

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Agora, a situação é inversa. Como alguns ironizam, Temer será a Geni do próximo pleito. Além do czar Henrique Meirelles, que já tenta escondê-lo, Rodrigo Maia, o capacho dos patrões na presidência da Câmara Federal, também recentemente tentou tranquilizar a base governista com o seguinte conselho: "Você não precisa ter um candidato que faça uma tatuagem 'Eu sou Michel Temer' na testa". "Foi uma forma diplomática de sugerir que o presidente seja varrido para baixo do tapete na campanha oficial. Isso já foi tentado em 2002, sem sucesso, quando José Serra fez o possível para disfarçar o apoio de FHC", lembra Bernardo Mello Franco, que conclui: "Está difícil encontrar alguém disposto a carregar este fardo".

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