Na ditadura Temer, a volta do dedurismo

Colunista Tereza Cruvinel afirma que "na ditadura civil de Temer", as DSIs - Divisão de Segurança e Informação, uma unidade de dedurismo que funcionava na época da ditadura para entregar funcionários suspeitos de serem subversivos ou criticarem o regime - "estão de volta, embora informalmente"; "Em todos os ministérios funciona uma máquina de delação de colegas suspeitos de ligações com o PT e de serem contra o governo interino. Se o denunciado tem cargo comissionado, é sumariamente dispensado", diz; "As delações funcionaram na EBC, no Minc e no Ministério da Saúde para ajudar os superiores na montagem das listas de demitidos", acrescenta

Colunista Tereza Cruvinel afirma que "na ditadura civil de Temer", as DSIs - Divisão de Segurança e Informação, uma unidade de dedurismo que funcionava na época da ditadura para entregar funcionários suspeitos de serem subversivos ou criticarem o regime - "estão de volta, embora informalmente"; "Em todos os ministérios funciona uma máquina de delação de colegas suspeitos de ligações com o PT e de serem contra o governo interino. Se o denunciado tem cargo comissionado, é sumariamente dispensado", diz; "As delações funcionaram na EBC, no Minc e no Ministério da Saúde para ajudar os superiores na montagem das listas de demitidos", acrescenta
Colunista Tereza Cruvinel afirma que "na ditadura civil de Temer", as DSIs - Divisão de Segurança e Informação, uma unidade de dedurismo que funcionava na época da ditadura para entregar funcionários suspeitos de serem subversivos ou criticarem o regime - "estão de volta, embora informalmente"; "Em todos os ministérios funciona uma máquina de delação de colegas suspeitos de ligações com o PT e de serem contra o governo interino. Se o denunciado tem cargo comissionado, é sumariamente dispensado", diz; "As delações funcionaram na EBC, no Minc e no Ministério da Saúde para ajudar os superiores na montagem das listas de demitidos", acrescenta (Foto: Tereza Cruvinel)


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Os mais jovens não sabem disso mas os que pegaram a ditadura sabem o que significa a sigla DSI: Divisão de Segurança e Informação, uma unidade de dedurismo que havia em cada ministério para entregar ao SNI nomes de funcionários suspeitos de serem subversivos ou criticarem o regime. Era o maccarthismo institucionalizado.

Agora, na ditadura civil de Temer, as DSIs estão de volta, embora informalmente. Em todos os ministérios funciona uma máquina de delação de colegas suspeitos de ligações com o PT e de serem contra o governo interino. Se o denunciado tem cargo comissionado, é sumariamente dispensado.

As delações funcionaram na EBC, no Minc e no Ministério da Saúde para ajudar os superiores na montagem das listas de demitidos. O próprio embaixador Fernando Igreja foi destituído da chefia do Cerimonial do Itamaraty esta semana, nas vésperas das Olimpíadas, por ter feito postagens em tom crítico ao processo de impeachment. E ainda que não tivesse feito, era conhecida sua identificação com a política externa anterior.

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Triste o país que nada aprende com a História. A ditadura passou e o SNI ficou para a História como uma de suas faces mais perversas. Temer passará carregando na biografia a marca do golpe, do desmonte de políticas sociais e do retorno das práticas autoritárias como o expurgo e perseguição dos que exercitam o sagrado direito de divergir.

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