Mulheres varonis!
O valor da mulher não se atrela somente a função materna; ele se estende além-muros fisiológicos e atinge os diversos patamares da história política de uma sociedade; porém sabe-se muito bem que a historicidade da mulher ao longo da existência humana foi pintada com sangue na tela da historiografia
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"... ÁS VEZES PASSAVA FOME AO MEU LADO, E ACHAVA BONITO NÃO TER O QUE COMER..." o fragmento acima é parte da letra do sucesso "Ai! que saudades da Amélia" escrita pelo ator e compositor MÁRIO LAGO, e que fora entoado nas vozes de Ataulfo Alves, e outros intérpretes da música popular brasileira – tais palavras até parecem soar como misoginia; ou quem sabe, como uma crítica a ela; mas isso, só a sua interpretação responderá...
A resistência das mulheres nesta data, e sob este estado de coisas que ora vigora no país, traz à baila a força do gênero feminino que possui uma representatividade grandiosa no panorama da vida – Vida biológica em primeira instância; já que é a mulher que acalenta os meses gestacionais dos seres humanos que nascem para iluminar o mundo.
Gestar durante nove meses um embrião, até o termo, já atribui à mulher uma responsabilidade especial – E a partir daí, sua saga não é só a maternidade; ela vai além, muito além, da função de mãe, cuidadora e zeladora da prole; seja esta biológica ou não.
O valor da mulher não se atrela somente a função materna; ele se estende além-muros fisiológicos e atinge os diversos patamares da história política de uma sociedade; porém sabe-se muito bem que a historicidade da mulher ao longo da existência humana foi pintada com sangue na tela da historiografia.
Joana D Arc., por exemplo, foi uma mulher resistente, ela lutou literalmente pela liberdade de um país, submeteu-se a um destino sanguinário, já que compactuava com a verdade: Foi queimada viva, e sempre recrudesceu sua fé.
A jovem que aos dezessete anos saiu de seu lar guiada por esta mesma fé e aos dezenove anos fora aprisionada pelos Borguinhões, franceses aliados dos ingleses, levada para a prisão, foi interrogada pela Santa Inquisição, e acusada de bruxa.
A GUERRA DOS CEM ANOS, entre Inglaterra e França, foi o pano de fundo da história da mulher Joana, a que ouvia vozes divinas, e que hoje, é santa; canonizada em 16/05/1920; pela mesma Instituição que a matou queimada em uma fogueira.
Seu ímpeto de justiça, não foi limitado por sua condição feminina, ela recebeu o estandarte e a espada do rei, e partiu para as batalhas, inspirando os soldados, e na cidade de Orleans, foi vitoriosa; e todas nós mulheres, precisamos ser guerreiras/santas pela causa democrática.
A nossa Inquisição Moderna e nacionalista está instaurada, por uma política recheada da hipocrisia religiosa que desmanda a fé, e torna a misoginia mais intensa, com agressões e mortes de mulheres, no que conhecemos como FEMINICÍDIO.
A saga das mulheres antigas e medievas avançam pela modernidade e alcança a contemporaneidade e se transmuta em luta de classes, com o advento, por exemplo, da Revolução Industrial, com a resistência das mulheres russas dentro da Revolução de 1917, onde a discriminação nas fábricas industriais refletia a política social; e por melhores condições de trabalho as mulheres morriam; como o caso de Nova York, que em 1857, viu 129 mulheres (na Fábrica Triangle Shirtwaist) ser inflamadas; como fora incendiada a "A donzela de Orleans" na Idade Média.
Em pensar que só no ano de 1975, houve o primeiro Congresso Mundial sobre as mulheres; ou refletir que no ano de 1911, no Rio de Janeiro, uma mulher que usasse as famosas "saias-calças" poderia ser presa; participar das passeatas pelo voto feminino deveria ter sido algo surreal para as nossas novas Pagus; Pagu (escritora, teatróloga, e primeira presa política do Brasil) que como Marielle é símbolo de vanguarda e amor patriótico; o mesmo amor que se reflete em MARIAS DO ROSÁRIO, BENEDITAS, DILMAS, GISELES, TEREZAS, GLEISIS, VALÉRIAS, ELEONORAS... Varonis leoas!
Estas damas que ocupam seus nichos com a espada da RESISTÊNCIA, e o estandarte da fé, já usam calças compridas, votam, e sabem guerrear em uma GUERRA ANTIDEMOCRÁTICA, recém-instalada no coração da América do Sul, dentro de um território que foi arrancado das mãos da melhor mulher presidenta do país: Dilma Rousseff.
“... ÁS VEZES PASSAVA FOME AO MEU LADO, E ACHAVA BONITO NÃO TER O QUE COMER...” o fragmento acima é parte da letra do sucesso “Ai! que saudades da Amélia” escrita pelo ator e compositor MÁRIO LAGO, e que fora entoado nas vozes de Ataulfo Alves, e outros intérpretes da música popular brasileira – tais palavras até parecem soar como misoginia; ou quem sabe, como uma crítica a ela; mas isso, só a sua interpretação responderá...
A resistência das mulheres nesta data, e sob este estado de coisas que ora vigora no país, traz à baila a força do gênero feminino que possui uma representatividade grandiosa no panorama da vida – Vida biológica em primeira instância; já que é a mulher que acalenta os meses gestacionais dos seres humanos que nascem para iluminar o mundo.
Gestar durante nove meses um embrião, até o termo, já atribui à mulher uma responsabilidade especial – E a partir daí, sua saga não é só a maternidade; ela vai além, muito além, da função de mãe, cuidadora e zeladora da prole; seja esta biológica ou não.
O valor da mulher não se atrela somente a função materna; ele se estende além-muros fisiológicos e atinge os diversos patamares da história política de uma sociedade; porém sabe-se muito bem que a historicidade da mulher ao longo da existência humana foi pintada com sague na tela da historiografia.
Joana D Arc., por exemplo, foi uma mulher resistente, ela lutou literalmente pela liberdade de um país, submeteu-se a um destino sanguinário, já que compactuava com a verdade: Foi queimada viva, e sempre recrudesceu sua fé.
A jovem que aos dezessete anos saiu de seu lar guiada por esta mesma fé e aos dezenove anos fora aprisionada pelos Borguinhões, franceses aliados dos ingleses, levada para a prisão, foi interrogada pela Santa Inquisição, e acusada de bruxa.
A GUERRA DOS CEM ANOS, entre Inglaterra e França, foi o pano de fundo da história da mulher Joana, a que ouvia vozes divinas, e que hoje, é santa; canonizada em 16/05/1920; pela mesma Instituição que a matou queimada em uma fogueira.
Seu ímpeto de justiça, não foi limitado por sua condição feminina, ela recebeu o estandarte e a espada do rei, e partiu para as batalhas, inspirando os soldados, e na cidade de Orleans, foi vitoriosa; e todas nós mulheres, precisamos ser guerreiras/santas pela causa democrática.
A nossa Inquisição Moderna e nacionalista está instaurada, por uma política recheada da hipocrisia religiosa que desmanda a fé, e torna a misoginia mais intensa, com agressões e mortes de mulheres, no que conhecemos como FEMINICÍDIO.
A saga das mulheres antigas e medievas avançam pela modernidade e alcança a contemporaneidade e se transmuta em luta de classes, com o advento, por exemplo, da Revolução Industrial, com a resistência das mulheres russas dentro da Revolução de 1917, onde a discriminação nas fábricas industriais refletia a política social; e por melhores condições de trabalho as mulheres morriam; como o caso de Nova York, que em 1857, viu 129 mulheres (na Fábrica Triangle Shirtwaist) ser inflamadas; como fora incendiada a “A donzela de Orleans” na Idade Média.
Em pensar que só no ano de 1975, houve o primeiro Congresso Mundial sobre as mulheres; ou refletir que no ano de 1911, no Rio de Janeiro, uma mulher que usasse as famosas “saias-calças” poderia ser presa; participar das passeatas pelo voto feminino deveria ter sido algo surreal para as nossas novas Pagus; Pagu (escritora, teatróloga, e primeira presa política do Brasil) que como Marielle é símbolo de vanguarda e amor patriótico; o mesmo amor que se reflete em MARIAS DO ROSÁRIO, BENEDITAS, DILMAS, GISELES, TEREZAS, GLEISIS, VALÉRIAS, ELEONORAS... Varonis leoas!
Estas damas que ocupam seus nichos com a espada da RESISTÊNCIA, e o estandarte da fé, já usam calças compridas, votam, e sabem guerrear em uma GUERRA ANTIDEMOCRÁTICA, recém-instalada no coração da América do Sul, dentro de um território que foi arrancado das mãos da melhor mulher presidenta do país: Dilma Rousseff.
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