Mudar a CLT não vai gerar emprego
É necessário que todos os brasileiros percebam um fato gravíssimo que está acontecendo no Brasil: o desmonte da legislação trabalhista pelo governo golpista de Michel Temer
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É necessário que todos os brasileiros percebam um fato gravíssimo que está acontecendo no Brasil: o desmonte da legislação trabalhista pelo governo golpista de Michel Temer.
Fiquei estarrecido ao ler no jornal O Estado de São Paulo que cerca de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho, CLT, serão alterados.
Chama-se Consolidação das Leis do Trabalho porque o presidente Getúlio Vargas há 73 anos pegou toda a legislação do trabalho existente até então, desde o Império, e a consolidou numa única lei.
Agora querem acabar com a CLT dizendo que é para gerar emprego. Isso é mentira.
Tivemos dois momentos onde houve grande geração de emprego neste país, com a mesma legislação trabalhista hoje existente e não houve nenhuma necessidade de alterá-la para que houvesse mais emprego.
Isso aconteceu na época da construção de Brasília, da industrialização no governo de Juscelino Kubitschek; e durante o governo Lula quando houve pleno emprego.
Nenhum dos dois pediu para alterar a legislação trabalhista.
Portanto, o que esta acontecendo é que uma quadrilha de banqueiros financistas estão dando as cartas no governo Temer e ferrando com a classe trabalhadora.
Outra notícia terrível me entristeceu e indignou esta semana. Uma cidade em São Paulo acabou de contratar uma empresa para contratar professores terceirizados.
Se prevalecer essa terceirização sem limites podemos dar adeus aos concursos públicos no Brasil.
Quem conhece a terceirização sabe a desgraça que é. Uma situação onde quem tem direitos é o patrão. O trabalhador só tem deveres.
Para mim a única solução para não permitirmos que isso ocorra é que a população se engaje fortemente na greve geral marcada para o dia 28 de abril.
Tem que parar tudo, como aconteceu recentemente na Argentina, quando país cruzou os braços de ponta a ponta, em protesto contra as medidas do governo direitista do presidente Macri.
Vamos fazer a mesma coisa aqui. Mostrar que somos contra e que unidos podemos derrubar estas medidas cruéis e desnecessárias contra o trabalhador.
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