Mudam os métodos, mas as Alianças para o mal sempre tentarão tocar o terror

"A criação de 'alianças' para o mal, sempre irão perseguir os que ameacem os seus interesses. O que na verdade deixam transparecer, com as atitudes desesperadas, porém, é o isolamento de um presidente que não consegue colocar de pé a sua 'Aliança Pelo Brasil'", escreve a jornalista Denise Assis

(Foto: Reprodução | Antonio Cruz/ Agência Brasil)


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Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia

Os assassinatos de reputação, tal como foi feito pelo senhor Hans River – atitude referendada pelo presidente Jair Bolsonaro – contra a jornalista Patrícia Campos Mello,  e agora contra a também jornalista Vera Magalhães, pelo exército de bolsominions, são os equivalentes, nos tempos sombrios, aos grupelhos linha dura que tentavam impedir a distensão do regime ditatorial, pelos idos de 1975, 1976.

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Como fazia o “Grupo Secreto” integrado, dentre outros, por um tal coronel Borba, (que na época redigia panfletos contra o general Golbery do Couto e Silva) por estar, juntamente com o ditador Geisel, anunciando uma “abertura”, - ainda que “lenta e gradual” – os bolsominions tentam barrar as denúncias contra o “mito’.

Naquela época, a ideia foi importada da Argentina, onde o “Triple A” tocava o terror, matando milhares de opositores. No Brasil, o grupo que a reproduziu em imagem e semelhança, adotou o título de “Aliança Anticomunista Brasileira” – lembra alguma coisa? A AAB espalhou o pânico pelo Rio, atirando bombas e promovendo ações tais como o sequestro do bispo do município de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), Dom Adriano Hipólito.

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Em 19 de agosto uma bomba explodiu na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Em 27 de agosto foi a vez da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), onde o presidente começava a ouvir vítimas de tortura da ditadura, como foi o caso de Inês Etienne Romeu. Em 15 de novembro o jornal alternativo “Opinião” sofreu um atentado. Mudaram as técnicas – hoje se utilizam de robôs, fake news e mensagens pelo watsApp -, mas o princípio é o de atemorizar. 

A criação de “Alianças” para o mal, sempre irão perseguir os que ameacem os seus interesses. O que na verdade deixam transparecer, com as atitudes desesperadas, porém, é o isolamento de um presidente que não consegue colocar de pé a sua “Aliança Pelo Brasil”, tampouco dialogar com o Congresso e caminha, ele sim, para ser um governo fake, num “parlamentarismo branco”. Alguém tem que tocar a lojinha, não? 

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