Mourão é o que o Exército é: intervencionista, golpista, entreguista e parceiro dos ricos

Os oficiais generais atores desse desgoverno militarista e ultraliberal são tão inconsequentes, incompetentes e irresponsáveis

Hamilton Mourão
Hamilton Mourão (Foto: ABr | Gervásio Batista/Arquivo Público de São Paulo)


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Por Davis Sena Filho

"As Forças Armadas não dão recado, elas estão presentes. Elas sabem como proceder, sabem o que é melhor (para o País)" — afirma o narcisista com complexo de ditador terceiro-mundista, Jair Bolsonaro, em mais uma de suas incontáveis e intermináveis loucuras em forma de nova ameaça contra o sistema eleitoral, a democracia, o estado de direito e a sociedade brasileira.

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"O quê? Os caras já morreram tudo. Vai trazer os caras do túmulo de volta?" — General Mourão, vice-presidente da República, ao se referir rindo e debochando sobre uma possível investigação de torturas e assassinatos praticados pela ditadura militar e comprovados pelas gravações dos diálogos entre os juízes do Superior Tribunal Militar (STM) daquela época.

Agora vamos ao Mourão e o que ele realmente representa.

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Os oficiais generais atores desse desgoverno militarista e ultraliberal são tão inconsequentes, incompetentes e irresponsáveis que estão a demolir literalmente a Petrobras aos pedaços, aos poucos, para disfarçar a criminosa predação contra os interesses energéticos do Brasil, além de serem cúmplices estratégicos ao apoiarem as delinquências de um banqueiro a serviço dos Estados Unidos e UE, cujo codinome é Paulo Guedes.

A ratazana do mercado de capitais mundial que está nesse momento pensando em como tirar criminosamente a Eletrobrás do Brasil e deixar o povo brasileiro de joelhos e, portanto, subjugado no concerne aos preços altíssimos da energia, cujos modais energéticos ficarão nas mãos dos gringos malandros, espertos e colonizadores. São esses os generais sem guerra, burgueses sem projetos e lamentavelmente entreguistas que o Brasil, para sua infelicidade, tem em sua decadente sociedade. Nada é pior do que essa geração leviana e alienada de generais, esses traidores da Pátria que destruíram e tratam o Brasil apenas como produto para o consumo dos ricos e dos muito ricos.  

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Hamilton Mourão é a fina flor de um generalato dos piores da história do Brasil, que simboliza a lamentável geração alienada de oficiais da atualidade, que embarcou de carona na política para alcançar o poder em mais uma aventura irresponsável e dissociada eternamente da sociedade civil organizada e da população em geral, principalmente dos pobres, dos trabalhadores e dos diferentes e inúmeros grupos sociais.

Uma geração de generais profundamente ambiciosa e saudosa da ditadura quando a maioria desses oficiais era ainda tenentes, mas que nos tempos de atuais decide apoiar Jair Bolsonaro que, sem sombra de dúvidas, é o pior tresloucado formado na história da Aman, até por se tornar presidente, bem como o mais terrível político produzido por este País em todos os tempos.

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Um militar no posto de tenente praticamente expulso do Exército por péssimas condutas', dentre elas a insubordinação, a conspiração e a ameaça, mas que frequentou por 28 anos a Câmara dos Deputados, sem praticamente produzir nada com coisa alguma em sua vidinha preguiçosa ao tempo que agressiva e desrespeitosa no cargo de deputado federal, porém, como todo sujeito deletério, jamais deixou de reverberar as mais deploráveis palavras contra a dignidade humana e a agir como um verdadeiro fascista destrambelhado, coisa que sempre foi e sempre será até o fim de sua vida.

E os generais oportunistas juntos, a participar dessa miscelânia, a exemplo de Mourão, sem quaisquer resquícios de vergonha e constrangimento no que é relativo ao governo mais incompetente e fracassado da história da República, como indicam, sem deixar dúvidas, inclusive aos seus apoiadores, os péssimos números e índices econômicos e sociais deste Brasil brutalmente injusto, violento e desigual, cujos generais, através do tempo parteiro da história, estão incluídos também nos grupos dominantes responsáveis por esse País ser subdesenvolvido e atrasado, além de propulsor do retrocesso, porque insiste em olhar para o futuro por meio do retrovisor.

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Mourão é, na verdade, um general golpista, que radicalizou seu discurso subversivo à democracia e ao estado de direito ainda como comandante militar do Sul e, principalmente, como presidente do Clube Militar, de onde, juntamente com seus asseclas, fazia pronunciamentos golpistas contra a presidente legalmente eleita Dilma Rousseff, assim como repercutir seu afã incontrolável em prol da prisão injusta do ex-presidente Lula.

Dessa forma que o general Mourão e outros generais que estão hoje no poder, a frequentar o Palácio do Planalto e os ministérios civis aparelhados com mais de seis mil militares, que se deu a composição com o consórcio conspirador e golpista liderado por políticos do Congresso, muitos juízes, os delinquentes da Lava Jato e, principalmente, contaram com a participação decisiva da imprensa burguesa de mercado, a liderar o golpe contra a democracia brasileira o grupo Globo dos irmãos Marinho, que cooperou, e muito, para que o gado de classe média, vestido ridiculamente fantasiado de amarelo, fosse às ruas a favor de um mais um golpe bananeiro e de terceiro mundo na história deste País — a cara dos militares brasileiros.

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Trata-se da pior geração de generais de todos os tempos, como este articulista destacou anteriormente, mas sem esquecer de asseverar que tais oficiais são também totalmente desprovidos de projeto de País e programas de governo, que desenvolvam o Brasil em todos os setores e segmentos sociais e da economia. Enfim, que melhore as péssimas condições de vida da maioria população, que foi deliberadamente abandonada por um governo francamente militarista, além de letalmente ultraliberal, a ter à frente desse processo dantesco o irresponsável, inconsequente e traidor da Pátria, o banqueiro chicago boy Paulo Guedes.

A verdade é que Hamilton Mourão é parte importante da engrenagem militar que se estabeleceu no País antes da queda de Dilma Rousseff, e por isso se tornou uma das principais lideranças do sistema militar de opressão e garantidor dos interesses geopolíticos e economicamente estratégicos dos EUA no Brasil e na América do Sul. De maneira oportunista e descompromissada com os interesses de País e com o desenvolvimento social e econômico de sua população, a máquina militar se estabelece no poder central ainda no governo do usurpador e traidor Michel Temer, que começa a desmontar a Petrobras e a entregar às multinacionais o Pré-sal brasileiro, fruto de décadas de pesquisas e pesados investimentos dos técnicos e do Estado nacional.

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Inconformados e revoltados porque o Brasil por mais de uma década se tornou um player internacional nos governos democráticos e progressistas do PT, a reivindicar, inclusive, uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, além de se fazer presente na OMS e na OMC, os militares também se mostraram contrários o Brasil ser líder e ator ativo em blocos importantes, a exemplo de Mercosul, Unasul, Brics e G-20, além de ter realizado uma ponte, juntamente com a Turquia, para que o Irã e os EUA iniciassem um diálogo, fato este que não aconteceu, pois surpreso com a agilidade diplomática dos presidentes Lula e Erdogan, o presidente Obama tratou logo de sabotar a diplomacia e virou a página sobre o assunto para não ter de conversar com os iranianos.

Todos esses episódios mexeram com os militares brasileiros com formação escolar e ideológica de direita e impregnada de doutrinas subalternas e subservientes aos Estados Unidos, lamentavelmente, porque humilhante tal subalternidade de terceiro mundo. Trata-se de generais indelevelmente reacionários a tudo o que saia do seus pequenos quadrados de seus parcos entendimentos quando se pensa de maneira macro, porque eternamente presos aos interesses econômicos, geopolíticos, estratégicos e militares dos Estados Unidos. É o que acontece com eles, principalmente a partir da II Guerra Mundial. É factível entender os propósitos dos militares brasileiros com seus generais mortos de amores pelos yankees? É sim...

O que é incompreensível e imperdoável é que esses generais de modos burgueses e associados aos interesses do grande capital se tornem párias de norte-americanos, em um entreguismo e amor àquele país que nem Sigmund Freud consegue explicar. Lamentável, deplorável e vergonhoso! Duvida, cara pálida?! Então tome tenência na vida e veja o vídeo do Bolsonaro a bater continência para a bandeira estadunidense em viagem aos EUA, a terra amada desses generais tupiniquins colonizados e que envergonham grande parte dos brasileiros, pois dominados há gerações pelo inenarrável e irrevogável complexo de vira-lata.  

O general de extrema direita Hamilton Mourão, não se esqueça disso, é useiro e vezeiro em debochar de quem foi perseguido, torturado e morto, além de minimizar o fracasso econômico de um desgoverno militarista de essência fascista, que tem por finalidade desmontar o Estado nacional e tudo o que foi construído no decorrer de mais de um século e que possa garantir alguma dignidade aos trabalhadores e aposentados deste País.

Mourão é um estúpido confesso, mas metido a ser um indivíduo racional e ponderado, quando a verdade é que ele não é, nunca foi e jamais será, porque se trata de um dos alicerces atuais das Forças Armadas, que são corporações historicamente intervencionistas, bem como a base de sustentação dos interesses da alta burguesia dos tempos de hoje. A burguesia escravocrata e seus sócios do exterior para quem os generais brasileiros que estão no poder servem, como exemplifica o Mourão quando se posiciona contra a Rússia e a favor dos interesses dos EUA, a contrariar o Itamaraty que se posicionou neutro em um primeiro momento. A verdade é que o general Mourão é o que o Exército é: intervencionista, golpista, entreguista e parceiro dos ricos. É isso aí.

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