Moro tem que explicar licença; “assuntos particulares” é muito vago

(Foto: Reuters)


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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia

O ex-juiz Sergio Moro (sem acento) foi nomeado ministro pelo presidente Jair Bolsonaro. Os dois são, no entanto, empregados do povo brasileiro, que é quem paga seus salários e suas mordomias. Só Bolsonaro - que costuma se comportar como patrão e não empregado nosso - tem 100 funcionários para servi-lo no Palácio da Alvorada.

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Como patrão de Moro não aceito a sua explicação de que vai sair de licença de 15 a 19 de julho para tratar de “assuntos particulares”. Isso não explica nada. É muito vago.

Não foi, certamente, o que comunicou ao presidente e deve, portanto, fazer a mesma coisa com seus patrões, que somos nós.

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Licenças só se justificam por motivo de saúde, nascimento de filho ou luto na família. Se for para se defender de acusações tem que sair de vez até a conclusão das investigações.

Enquanto ele não especificar a que “assuntos particulares” se refere, todas as especulações vão prosperar, inclusive a de que vai tirar o time de campo para que a Polícia Federal aja contra o “The Intercept”.

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Numa tentativa de mostrar que não tem nada a ver com o peixe.

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