Moro quer o Planalto
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Mais uma vez Sergio Fernando Moro instrumentaliza as estruturas e as instituições com base em simulacros, para manter em marcha seu projeto de poder e proteger os interesses que tutela fez acusações sem provas contra Bolsonaro de olho nas eleições de 2022.
Antes um pouco de História - A partir da deflagração da Operação Lava-Jato o Brasil perdeu o rumo.
Os impactos diretos e indiretos do método destrutivo da Operação Lava Jato só em 2015 retiraram 142,6 bilhões de reais da economia brasileira, o equivalente a uma retração de 2,5% do PIB, segundo estudo da consultoria GO Associados. Esse é um dos legados de Moro e da Lava-Jato.
Mas não é só.
A queda abrupta das atividades da PETROBRÁS e das empreiteiras investigadas pela Lava-Jato aniquilou direta ou indiretamente milhões de postos de trabalho na indústria e na construção civil e na cadeia de óleo e gás, foram milhões de trabalhadores demitidos nesses dois setores, apenas em 2015 e 2016.
A PETROBRÁS chegou a fazer investimentos que representaram 2% do PIB e o conjunto das empreiteiras envolvidas pela operação realizavam investimentos da ordem de 2,8% do PIB, mas isso não importou a Moro.
Também não importou o fato de a influência dessas empresas no resultado econômico global do país ser muito significativo, lembrando: os investimentos desse segmento, como proporção do PIB, que já alcançaram 19,5%, em 2010.
O IPEA afirma que a “Operação Lava-Jato” provocou a desorganização da cadeia de óleo o gás e contribuiu para o crescimento do desemprego do país, mas isso não importou a Moro.
Desde que o espetáculo midiático, patrocinado por Moro e pelos Procuradores de Curitiba, foi deflagrado, o caos viceja. Em março de 2014, o IBGE apontava taxa de desemprego no Brasil de 7,1% no trimestre encerrado naquele mês. Eram 7 milhões de desempregados, hoje, a taxa no período encerrado em junho chega a 13%, há mais de 13 milhões de desempregados no país, mas isso não importou a Moro.
O método da “Operação Lava-Jato” é o responsável pelo caos, seus operadores não buscam apenas investigar e apurar ilegalidades cometidas por diretorias de empresas e puni-las, como aconteceu em vários países desenvolvidos, onde autoridades e executivos são punidos, por aqui o que ocorre é a destruição da capacidade de investimento das empresas e empreiteiras brasileiras, punida tem sido toda sociedade brasileira.
Não se trata, evidentemente, de propor a convivência pacifica com a corrupção, mas de responsável e honestamente, instrumentalizar a legislação e a Constituição Federal com decência. Decência que faltou aos protagonistas da “Operação Lava-jato”.
A corrupção no Brasil é sistêmica e estrutural, deve ser combatida, investigada, denunciada e os corruptos e corruptores condenados tendo como parâmetro a lei e a constituição. Moro corrompeu a constituição.
O pessoal de Curitiba relativizou a legalidade e Direitos Fundamentais, apoiados pela inexplicável cumplicidade do TRF 4, o STJ e o STF, espero que esses Desembargadores e Ministros retratem-se, para não serem sócios do caos legado.
O objetivo de Moro era desacreditar a Petrobras, a Política e criminalizar políticos que se opunham à privatização da companhia, além de destruir companhias nacionais que poderiam fazer frente às companhias transnacionais nos leilões de privatização.
Sergio Moro conduziu os processos contra o Presidente Lula de olho no calendário eleitoral, influenciou o processo eleitoral, vazou o que lhe era conveniente, na forma e tempo de seu interesse e foi determinante na eleição de um governo de inspiração fascista. Como prêmio ganhou o Ministério da Justiça e, possivelmente, uma promessa de cadeira no STF.
Mas Moro não deseja o STF, seu objetivo é o Palácio do Planalto – Ele está alinhado ao American way of live, retirou Lula do pleito de 2018, criminalizou a esquerda (imponto a esse campo enormes dificuldades eleitorais) e agora segue uma nova etapa: destruir Bolsonaro, seu principal adversário em 2022.
Moro busca destruir Bolsonaro, não fazendo política, não debatendo ideias ou apresentando propostas para o Brasil, mas desacreditando seu principal adversário em 2022, através de denuncia sem provas de interferência do presidente na Polícia Federal.
Mais uma vez Moro oferece à opinião pública e à imprensa um produto: um reality show em capítulos diários.
Moro fez uma acusação leviana e genérica sobre a interferência de Bolsonaro na Policia Federal, que pretendia nomear alguém para cometer crimes. Mas qual a prova concreta dessa afirmação? Não duvido que Bolsonaro desejasse interferir, afinal ele é autoritário, mas não há provas, não há um ato concreto de interferência.
Moro sendo Moro: leviano, mentiroso e manipulador. É certo que a Polícia Federal é órgão de Estado, mas é prerrogativa do Presidente nomear o Diretor-Geral do órgão, pois essa é uma função de governo.
Como afirmou o Professor Pedro Serrano à FOLHA “É muito grave você afirmar que um presidente da república está nomeando alguém para cometer crimes”. Evidentemente o indicado de Bolsonaro poderia interferir em investigações, assim como o indicado por Moro, também poderia, mas tem que haver um ato concreto, que não existe.
Alexandre de Moraes errou quando suspendeu a nomeação do indicado por Bolsonaro, aliás a nossa posição em relação não poderia ser outra, pois à época da nomeação do Presidente Lula para a Casa Civil pela Presidente Dilma também nos opusemos à decisão do Ministro Gilmar Mendes.
Fato é que Moro e Bolsonaro são faces da mesma moeda, são perigosos para a democracia, contudo o primeiro é mais perigoso pois ninguém sabe o que ele pensa sobre nenhum assunto e sua atuação na 13ª Vara Federal de Curitiba demonstrou que ele não tem nenhum apreço pela Constituição da República, pelos Poderes ou pelas instituições.
O único remédio para essa tragédia é a construção da unidade dos setores de esquerda, centro-esquerda, centro e a direita democrática, com vistas à vitória em 2022.
Essas são as reflexões.
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