Moro é o Hoover da Bananolândia e deveria estar preso por seus graves crimes

A verdade é que grande parte da sociedade brasileira sempre soube e desconfiou racionalmente das ações da força tarefa dos jecas de Curitiba, que resolveram tomar o poder e interferir indevidamente na política brasileira, por intermédio de lawfare — o mau uso do Direito — para realizar o combate político e partidário

A Justissa acéfala, anômala e teratológica
A Justissa acéfala, anômala e teratológica (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


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Se o Brasil fosse terra de uma sociedade séria, civilizada e protegida por um Supremo dedicado aos interesses da Nação e a zelar pela Constituição ao invés de ser o garantidor de um golpe de estado que teve por finalidade absoluta mudar o modelo econômico para desmontar o Estado e a soberania do País, Luiz Inácio Lula da Silva seria libertado imediatamente por meio de habeas corpus, bem como muitos dos abutres de capas, togas, becas e coletes, que conspiraram para que o estadista não fosse candidato e vencesse as eleições presidenciais de 2018, estariam presos no lugar de Lula, pois são eles os verdadeiros criminosos.

Por sua vez, os processos contra o líder político de esquerda seriam anulados, bem como os membros conspiradores da Lava Jato, que se associaram em uma malta seriam sumariamente exonerados, processados e depois presos, por serem autores de crimes contra a democracia, o Estado de Direito, os códigos Civil e Penal, além de abuso de poder, prevaricação, formação de quadrilha, violação do sigilo funcional, abuso de autoridade, advocacia administrativa e fraude processual, dentre outros crimes gravíssimos, a exemplo do vazamento deliberado, a mando do juiz Marreco, por parte da Polícia Federal.

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Dentre os incontáveis diálogos vazados criminosamente para a imprensa de negócios privados por parte da Lava Jato, o que mais chamou a atenção da sociedade brasileira e do mundo jurídico foi a divulgação de conversa entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff — duas lideranças trabalhistas e de esquerda, ressalta-se, porque os presidentes e lideranças políticas do passado que lutavam nesse campo político e ideológico foram perseguidos e combatidos ferozmente. Lembrai-vos de Getúlio, Jango e Brizola, somente para ficar nessas três lideranças históricas e essencialmente populares.

Moro — o Homem Menor —, em conluio com a imprensa de mercado historicamente golpista e autora do verdadeiro, autêntico e legítimo jornalismo de esgoto, a liderar a agenda do golpe o Grupo Globo, mostrou para o que veio, sendo que foi neste episódio fundamental e notadamente cabuloso, abjeto ao tempo que criminoso, que se deu início à deposição de Dilma e à preparação da prisão de Lula por parte da extrema direita, o campo ideológico do juiz de província e deslumbrado, que se corrompeu em nome da corrupção e que hoje está no poder como ministro da Justiça, a servir o fascista Jair Bolsonaro, o candidato beneficiado com a prisão de Lula, o favorito para vencer as eleições do ano passado.

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Contudo, se tal crime grave como o foi o vazamento dos diálogos entre dois presidentes ocorressem em países centrais e considerados civilizados, a exemplo dos Estados Unidos, que já exterminaram centenas de milhares de pessoas por meio de bombas atômicas, Sérgio Moro e CIA seriam, insofismavelmente, processados, demitidos e presos por décadas, quiçá prisões perpétuas, a depender do código penal de cada país. Ponto.

A verdade é que grande parte da sociedade brasileira sempre soube e desconfiou racionalmente das ações da força tarefa dos jecas de Curitiba, que resolveram tomar o poder e interferir indevidamente na política brasileira, por intermédio de lawfare — o mau uso do Direito — para realizar o combate político e partidário, a despeito de muitos desses criminosos e ignorantes nunca terem feito política e muito menos conhecerem o sistema democrático brasileiro, pois que comprovadamente, por intermédio de seus atos e ações, assumiram a condição de pequenos Mussolinis da Bananolândia — que vem a ser a terra que os privilegia, beneficia e os envaidece como pavões levianos a serem observados por tigres.

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Sérgio Moro — o Homem Menor — terá ainda muita dor de barriga, porque come melado adoidado e acha que jamais terá diarreia. O ex-juiz de extrema direita considera que a vida dele se resume às suas vitórias de Pirro, quando a verdade é que a política é como areia movediça ou as nuvens acima das cidades, que movem e mudam de forma, sistematicamente, pois inerentes à sua natureza.

Moro, certamente, responderá, mais cedo ou mais tarde, pelos seus graves crimes e, com efeito, será um personagem que manchará as páginas da história do Brasil, que não é contada e nem escrita pelos jornalistas de corporações midiáticas porta-vozes da plutocracia e inimigas dos interesses da Nação, assim como combate perversamente a plena cidadania do povo brasileiro. A casa grande escravocrata odeia e despreza as palavras emancipação, soberania, autonomia, independência e coragem. Os escravagistas sentem ódio da democracia e da igualdade, porque elas incluem ao invés de excluir.

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A prisão estúpida e injusta de Lula é farsa e fraude, como também o foi a deposição de Dilma Rousseff. Moro e Dallagnol sabem disso, bem como os juízes de TRF-4, STJ, TSE e Supremo Com Tudo (SCT), que vem a ser a vergonha, o vexame e a desgraça do Brasil — a Bananolândia! Esses juízes, a despeito do juiz-presidente Dias Toffoli, retrocederam o País à República Velha e garantiram a hegemonia de uma direita entreguista, corrupta, violenta e, fundamentalmente, apostadora da divisão da sociedade brasileira, pois para ganhar e se dar bem é melhor dividir para enriquecer.  

Lula é preso político e está a quase 500 dias encarcerado nos subterrâneos da PF, em Curitiba, com seu corpo sequestrado pelos servidores públicos de poder e mando do Exército, da Justiça, da PF e do MPF, que interferiram no processo democrático e político brasileiro, a se utilizarem de lawfare, da teoria do domínio do fato, do arbítrio de fundo político e ideológico, além de inúmeras ameaças feitas por generais antipatrióticos, que se aliaram aos golpistas (o que não é surpresa) e se mostram vergonhosamente privatistas e entreguistas, bem como o ex-presidente trabalhista está a enfrentar chicanas e ilegalidades dignas de agentes de Estado que servem às ditaduras das mais ferozes nos tempos de hoje e de outrora.

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Todos esses crimes e covardias foram perpetrados contra o ex-presidente trabalhista, político reconhecido mundialmente por colocar o Brasil em lugar de destaque entre as nações do planeta, bem como saiu do poder aprovado por 87% da população, o que traduz o sucesso e o desempenho de seus dois governos, que elevaram o País à sexta maior economia do mundo, assim como o líder popular jamais foi cooptado pelos interesses dos Estados Unidos, cujos Departamento de Estado e a CIA agem como os verdadeiros chefes da Lava Jato, que mantém o estadista ilegalmente no cárcere.

Lula está injustamente encarcerado primordialmente por causa do Pré-Sal, obsessão dos EUA, assim como também pela sua diplomacia independente quando mandatário do Brasil, a ter o chanceler Celso Amorim como seu parceiro, no que é relativo a implementar uma diplomacia multilateral, a fim de elevar o diálogo político entre os governos, além de fomentar o comércio exterior, de forma efetiva e democrática. Lula foi levado absurdamente à prisão porque o establishment norte-americano assim desejou, pois sabedor que o importante político nacionalista e de esquerda venceria as eleições presidenciais de 2018, fator este que contrariaria seus interesses econômicos e geopolíticos.

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Ademais, Lula contrariou os interesses dos Estados Unidos em Mercosul, Unasul, Brics, G-20, além de ter obtido sucesso na questão do Irã, realidade esta de imensa relevância porque comprovou, ipsis litteris, que os Estados Unidos jamais quiseram sacramentar acordos com o país persa, pois para manter seu poder intimidador de polícia mundial e ser militarmente agressor como um predador é necessário não formalizar acordos com governos e mandatários que tenham por princípio o nacionalismo e, com efeito, tornaram-se antagônicos aos interesses dos Estados Unidos quanto a explorar as riquezas do maior número de países possíveis.

E todo esse processo vampiresco ou draconiano a ter o apoio de capitães do mato das burguesias nacionais, a exemplo do grande empresariado, dos servidores de poder e mando, como Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, dentre muitos outros. E é isto que o governo corrupto de *mi-shell temer fez, assim como faz com maior radicalidade ainda o desgoverno do fascista Bolsonaro, um pequeno Nero dos trópicos que sonha em colocar fogo não só no Brasil, mas em toda a América Latina.

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Moro — o Homem Muito Menor — é, sem sombra de dúvida, um agente público sustentado durante anos pelo contribuinte brasileiro e cooptado pelos órgãos de segurança e inteligência dos Estados Unidos. As ações de Moro contra o ex-presidente Lula e o PT movem interesses muito maiores do que pensa um reles bolsominion com ar de coxinha a expressar sua ignorância atávica, sem ter o mínimo de vergonha por falar tantas bobagens em forma de vulgaridades e boçalidades.   

Quando Lula transforma o Brasil em um player mundial em todos os fóruns internacionais e fortalece como nunca se viu na história do País o mercado interno, além de pagar a dívida externa, cinicamente considerada pelos economistas conservadores e neoliberais como “impagável”, Lula ainda recheia de dinheiro o colchão de proteção à economia brasileira, por intermédio do aumento significativo das reservas internacionais. Uma resposta que evidencia sua natureza nacionalista e determinação em fortalecer o Brasil como jogador poderoso nas mesas de jogos dos fóruns internacionais.

Lula reivindica fortemente o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, bem como o maior e mais poderoso País da América Latina, que hoje é tratado como vassalo colonizado pelas potências mundiais, tornou-se importante em organismos como a OMS, OMC e OIT. Tudo isto foi irresponsavelmente e deliberadamente desprezado para que pulhas e mentecaptos plenos de perversidade e subalternidade aos interesses dos Estados Unidos associados aos desmandos das oligarquias brancas brasileiras pudessem reconquistar o poder e manter a potência chamada Brasil como vaca premiada para ser mamada à exaustão por mafiosos, ou seja, bandidos e aventureiros de toda ordem e monta, que sempre se comportaram como predadores de sua própria nação, em âmbitos doméstico e mundial.

Por sua vez, o sonho de Sérgio Moro não é sonho, mas, obviamente, pesadelo. O ex-juiz, autor de inúmeros crimes à frente do partido de extrema direita Lava Jato, como demonstra indubitavelmente o Intercept, sonha em ser o Edgar Hoover de terceiro mundo da província de Curitiba, de forma que já foi à CIA algumas vezes, em suas peripécias à moda “Intocáveis” quando viaja aos EUA. Moro prendeu o Lula, mas os dados ainda estão a ser rolados por meio da verdade e da história. Seria cômico se não fosse trágico, ridículo e patético: Moro é o Hoover da Bananolândia, e deveria estar preso pelos seus inúmeros crimes. É isso aí.

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