Moro é o golpe no TSE e Gilmar seu garrote vil
Será por intermédio do juiz Sérgio Moro que Gilmar Mendes vai cozinhar seu pirão do golpe contra a presidente Dilma Rousseff e, com efeito, contra a candidatura de Lula, em 2018
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O juiz e político tucano de direita e de primeira instância, Sérgio Moro, líder de servidores públicos do sistema judiciário (Justiça, MP e PF) made in Paraná, somente se veste de preto, como se fosse agente funerário de filmes antigos de terror, que realiza um show de horrores, pois rasga a Constituição e assombra o Estado de Direito.
Agora o condestável juiz quer prender o talentoso e competente publicitário baiano, João Santana, por intermédio da milionésima operação da Lava Jato, que terá seu fim apenas quando Lula for preso ou garantir que Dilma Rousseff sofra um impeachment ou tenha seu governo completamente engessado em suas ações administrativas e de infraestrutura até as eleições presidenciais de 2018.
Contudo, João Santana cometeu um grande erro em sua vida empresarial e de cidadão: ousou derrotar os tucanos do PSDB (existem também tucanos do DEM, do PMDB, do PSB, do PPS, do SD, do PP e da Rede) três vezes seguidas, sendo que uma vitória com Lula e duas com Dilma Rousseff. Bem feito, quem mandou João Santana ser competente e criativo? Deu no que deu, agora ele está à mercê de um mandado de prisão, e só não foi preso porque se encontra no exterior.
O advogado do publicitário entrou com recursos contra a prisão, bem como solicitou os autos dos processos para saber do que se trata e, com efeito, tomar as devidas providências para defender seu cliente. O juiz Moro negou o acesso dos advogados às acusações e mais uma vez deu uma banana para o Estado de Direito, porque a intenção é municiar ao máximo o juiz do STF e presidente do TSE(!), Gilmar Mendes.
Este também um magistrado extremamente conservador, que há anos tenta desestabilizar a democracia e o poder constituído legalmente e democraticamente por meio das urnas. Gilmar ataca, sistematicamente, os governos e os mandatários do PT, porque, na verdade, trata-se de um político, umbilicalmente ligado às oligarquias e às oposições, principalmente a partidos e políticos do DEM e do PSDB, como demonstram, inequivocadamente, suas relações políticas e pessoais evidenciadas por matérias, declarações e fotos da própria imprensa dos magnatas bilionários, que, reiteradamente, o apoia e lhe dá destaque, em um protagonismo que ele não tem, mas que pretende recuperá-lo com a presidência do TSE.
Ele vai incomodar muito, infernizar a vida brasileira e fazer, indevidamente, política e dar entrevistas, sempre a visar o impeachment de Dilma Rousseff, que foi derrotado na Câmara por causa da desmoralização política e moral de seu presidente, deputado Eduardo Cunha, aliado de Gilmar, que até hoje, incrivelmente, é blindado pela imprensa de caráter golpista e protegido pelo sistema judiciário deste País, cuja credibilidade para parte importante da sociedade brasileira é menos ou menor do que zero.
O juiz Gilmar Mendes há muito tempo deveria ser julgado pelo Senado em um processo de impeachment. O magistrado desmoraliza a Justiça e causa transtorno à estabilidade democrática. Trata-se de um homem que fala bastante, sem ter cuidado com o que diz, pois completamente envolvido com os interesses político-partidários da oposição conservadora. O juiz fala muito além do que é permitido a um magistrado da Corte mais importante do País.
Suas diatribes constantes refletem em suas votações por causa de suas declarações antecipadas sobre aqueles que vai julgar, geralmente de cunho político e ideológico contra o PT e suas lideranças, mesmo a ser tal juiz um dos magistrados que vão julgar causas que, indubitavelmente, determinam o futuro de pessoas, de suas vidas postas em jogo, que deveriam ser preservadas até seus julgamentos e, se for o caso, suas condenações. Gilmar Mendes trata a democracia e o Estado de Direito como se fossem suas mucamas. É o fim da picada! E ninguém da Justiça e do CNJ faz nada. Em um País desenvolvido, o juiz do STF já teria há muito tempo sofrido um impeachment. Quando não há justiça não há paz.
Enquanto isso, tudo permanece como dantes no quartel d'Abrantes. A Polícia Federal aecista se mostrou antirrepublicana nas eleições de 2014. A PF do Paraná da Vara do Moro, assim, inicia sua milionésima operação. O nome desta, tais quais os nomes de outras operações anteriores é um estapafúrdio, pois uma acinte em forma de deboche e desrespeito. Acarajé! Exatamente, a PF, nada criativa e talentosa, continua em sua eterna e medíocre meganhagem e se torna uma máquina repetidora descontrolada de escárnios, menosprezos e zombarias.
O nome Acarajé dado à operação é porque o publicitário João Santana é baiano. Aí os "gênios" da PF deram o nome de um quitute, de um manjar maravilhoso à operação. Nossa, esses caras são lamentáveis, pois tratam tudo com deboche, uma forma ordinária para desmoralizar as pessoas, que já estão em uma situação difícil, porque, a exemplo de João Santana, muitos dos acusados não tiveram acesso às acusações do MP e da PF, conforme já relataram e denunciaram inúmeros advogados.
Além disso, considero que a PF midiática e amante dos holofotes passe a fazer um tipo de enquete para que o povo escolha os nomes de suas operações, já que evitar o ôba-ôba é impossível e, reconheço, seria pedir de mais. Além disso, os coxinhas participariam da enquete com muito entusiasmo e frenesi. Recomendo, inclusive, premiar os coxinhas com o distintivo da PF em forma de bônus àquele ou àquela que mais se esforçou para votar na enquete várias vezes.
O bônus seriam uns três, como passear pelos corredores das superintendências da PF, ganhar um boneco gigante do agente Japa, que responde a vários processos, diga-se de passagem, além de poder tirar fotografias das pessoas presas na operação Acarajé, que visa, sobretudo, prender o publicitário João Santana. Eu, por exemplo, não escolheria o nome "Acarajé" para a operação da PF. Considero melhor e ideal o nome "Vatapá". Não me perguntem por quê? Eu não saberia responder, como também os gênios da PF certamente não sabem por que escolheram Acarajé ao invés de Vatapá, Sarapatel ou Buchada de Bode... etc. etc. etc.
Sérgio Moro e Gilmar Mendes agora estão a fazer "tabelinhas" para adentrar a área. O gol é o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff e de rebarba a prisão de Lula, que não tem mandato e mesmo assim está a enfrentar uma mídia familiar e privada corrupta, desleal e covarde, bem como se defende de uma oposição tucana blindada em seus crimes pelo Poder Judiciário, que inadvertidamente e imprudentemente, tornou-se um partido político em busca da derrota do PT e de seus governos trabalhistas, que colocaram o Brasil pela primeira vez no mapa mundial.
Os avanços sociais e a emancipação do povo brasileiro, terminantemente, não interessam à plutocracia e a seus capitães do mato que agem e atuam nas esferas do sistema judiciário e na imprensa de negócios privados. Manter o Brasil no cabresto e preso ao seu passado de fazenda de escravos é o que interessa a uma "elite" antinacionalista ao tempo que colonizada e subalterna ao establishment mundial. Essa gente medíocre e traidora de sua Pátria bebe e come no Brasil, mas praticamente mora lá fora onde gasta seu dinheiro ilegal, enviado sem declarar ao Fisco nacional, bem como mantém suas vidas nababescas com o suor e o trabalho do povo brasileiro — empregado de suas empresas, indústrias e fazendas.
Gente como Sérgio Moro e Gilmar Mendes representa a imagem no espelho de uma plutocracia que necessita de autoridades que combatam os avanços sociais conquistados por sociedades de terceiro mundo e emergentes que querem mais, que exigem mais, que cobram mais, porque desejam e lutam por uma vida de melhor qualidade. Tais juízes são os agentes do atraso e do retrocesso, bem como os partidos de direita e suas lideranças, a exemplo do PSDB e do DEM, agremiações que representam os interesses do status quo.
A questão primordial, e é isto que as pessoas coxinhas não entendem ou compreendem, não se resume a prender os ladrões do dinheiro público e os corruptos que se submentem aos cantos de sereias dos corruptores. De forma alguma a questão é esta. Prender os corruptos e os corruptores é um processo que se realiza, independente das dificuldades para finalizar tal processo. Basta apoiar com logística, materiais, equipamento, orçamento e contratação de pessoal da PF, do MP e da Justiça.
Entretanto, prender malfeitores não se resume a apenas cumprir com as responsabilidades e dar liberdade, como o fizeram os governos de Dilma e de Lula para que o sistema judiciário legal agisse por meio de suas operações. Não mesmo. É mais complexo. O problema todo não é apenas prender quem rouba e investigar e punir os ladrões do dinheiro público e também do privado — parceiros umbilicais da corrupção.
O problema é que tais operações de certos juízes, procuradores, promotores e delegados da PF é que suas ordens e determinações são usadas politicamente e partidariamente. Este é o X da questão que os coxinhas de classe média, por exemplo, com suas camisetas de Seleção Brasileira não percebem ou fingem, hipocritamente e cinicamente, não perceber. Fico com a segunda opção, porque ninguém pode ser tão idiota ou analfabeto político ao ponto de ser tão ingênuo e desinformado.
"Tudo bem" que o sistema judiciário e a imprensa de mercado mais canalha do mundo trate os brasileiros como idiotas, mesmo a saber que não o são. Sérgio Moro e Gilmar Mendes ainda vão dar muito pano pra manga no que diz respeito à legalidade de suas ações e à politização da Justiça e à criminalização e judicialização da política. Os magistrados sabem o que estão fazer e compreendem por que agem dessa forma tão antirrepublicana. Com certeza.
A casa grande percebeu há muito tempo que não ganha a eleição presidencial por intermédio da luta política e partidária junto à população. A direita raivosa, a partir de 1930, somente venceu eleições diretas em 1960, com a vitória de Jânio Quadros, que, mesmo a ser um político conservador, rompeu com a UDN de Carlos Lacerda e realizou um governo conforme seus propósitos e desejos, mesmo a renunciar ao mandato presidencial, o que são outros quinhentos — a grosso modo.
Depois de quatro derrotas consecutivas para o PT, a direita partidária brasileira, uma das mais ricas, poderosas e violentas do mundo, resolveu mudar de estratégia e se aliou, primeiramente, à imprensa conservadora de meia dúzia de famílias, que pensam que o Brasil é sua fazenda de escravos e de idiotas. Ledo engano, porque não é, pois o Partido dos Trabalhadores venceu quatro eleições e milhões de brasileiros não deixam suas cabeças serem feitas por jornalistas e "especialistas" de prateleiras da Globo, da Globo News, CBN, Folha de S. Paulo, O Globo, Estadão, Veja, Época, dentre outros órgãos de comunicação privados, que formam o cartel de direita midiático.
Depois essa gente feroz, violenta, reacionária e historicamente golpista, que odeia negros, índios, nordestinos, mulheres, portadores de deficiência, gays, pobres e tudo que não reflete sua imagem diabólica no espelho acionou seus barra bravas do sistema judiciário para conter os avanços da esquerda brasileira, como o fazem também em Venezuela, Chile, Bolívia, Argentina, Equador, Uruguai, Peru, Nicarágua, Honduras e Paraguai, dentre outros países da América Latina, sendo que o Paraguai e Honduras tiveram, recentemente, presidentes esquerdistas e eleitos por seus povos ilegalmente derrubados, porque vítimas de golpes praticados pelas oligarquias daqueles dois países.
Agora, notadamente o Brasil por ser uma Nação poderosa e dona da sétima maior economia do mundo, está a enfrentar, desde as eleições de outubro de 2014, seguidas tentativas de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, que recebeu do povo brasileiro quase 55 milhões de votos. Impressionante a ousadia e o atrevimento da casa grande brasileira e seus ferozes servidores públicos vestidos de preto, que se dispõem, casuisticamente, a fazer o jogo sujo e pesado do golpe que vai, se ocorrer, transformar este País em um verdadeiro inferno, porque vai se tornar ingovernável. Ou alguém duvida?
O Brasil é uma "merda" para os coxinhas amantes do Mickey e que quando podem dão uma de patetas quando vão a Orlando ou Miami, terras dessa gente apátrida e portadora de um incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata, escravos de suas próprias desilusões e que se negam a construir seu País — o Brasil. Querem apenas desconstruí-lo e, consequentemente, negativá-lo em sua autoestima. São cúmplices de uma burguesia que os despreza ao tempo que os contrata como empregados. E só.
Os coxinhas gostam de considerar a gringada esperta e malandra, mas tentam humilhar os que aqui estão, porque, apesar de serem apenas coxinhas de classe média, empregadinhos da casa grande, pensam igual a ela e se aliam aos seus algozes, que jamais os convidam para participar de suas papanças, pândegas e patuscadas, em suas mansões e casarões dos bairros ricos e chiques. Ô gentinha sem discernimento esses tais coxinhas, que pensam ser convivas da grande festa dos ricos, o 1% que controla os 90% do dinheiro do mundo, ao custo de muita miséria, dor, indignidade, violência e guerra.
Sérgio Moro e Gilmar Mendes são juízes e preparam o golpe por via judiciária, já que o golpe parlamentar não colou, pois derrotado pela verdade, que se ancora no fato e na razão de que a presidenta Dilma Rousseff não incorreu em crimes de responsabilidade. Todavia, essa gente não desiste, porque a casa grande não pode ficar sem controlar o Orçamento da União e, por sua vez, determinar as políticas públicas, inclusive as relações exteriores, porque o sonho da burguesia nacional e subalterna é restabelecer a subserviência aos Estados Unidos. Ponto.
Gilmar Mendes, no TSE, vai ser alimentado pela Lava Jato pertencente ao establishment brasileiro e tocada, a ferro e fogo, pelo juiz de primeira instância, Sérgio Moro. Será por intermédio de Moro que Gilmar vai cozinhar seu pirão do golpe contra a Dilma e, com efeito, contra a candidatura de Lula, em 2018. É dessa forma que se perpetua uma operação como a Lava Jato e suas 200 mil ações policiais de cara e perfil japonês, sendo que muitas delas impedem o direito à defesa e não permitem o conhecimento por parte de acusados do que estão a ser acusados. Moro é o golpe no TSE e o Gilmar seu garrote vil. É isso aí.
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