Moro é fascista, usa o estado para se proteger da lei e preservar seus interesses de mando e poder

Glenn Greenwald e Sergio Moro
Glenn Greenwald e Sergio Moro


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É inacreditável a ousadia, a arrogância e a impertinência do ex-juiz de Maringá de primeira instância e deslumbrado com sua imagem como se fosse o próprio Narciso da mitologia grega, conhecido como Sérgio Moro ou Marreco.

E não é que o tal ministro da Justiça é muito justo para quem ele apoia ou está ao seu lado, porque enquanto militou politicamente como juiz no campo ideológico da direita, a ter a organização subterrânea e praticante do obscurantismo político e jurídico, vulgarmente chamada de Lava Jato, o herói dos coxinhas e bolsominions botou para quebrar. E como se aproveitou do cargo tal rábula da política nacional e do Judiciário carcomido moralmente pela participação efetiva no golpe de estado de 2016.

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Moro, o conspirador e autor de inúmeros crimes até hoje jamais punidos afrontou a Justiça, o Estado de Direito, a democracia, a Constituição, os códigos penais e civis, além de influenciar, e muito, para a derrocada da economia brasileira, assim como submeter o País aos ditames da política externa e unilateral dos EUA.

O juizeco de extrema direita e de província condenou o Lula, um homem inocente, cujos crimes jamais foram meramente provados, porque nunca aconteceram por falta simplesmente de existir o autor dos malfeitos.

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Este juiz perseguiu e humilhou covardemente a família do ex-presidente e hoje dorme em berço esplêndido, como se nada tivesse acontecido, porque dessa forma se sentem os sociopatas, pois sua cantiga de ninar é a mentira, por ser, na verdade, um indivíduo plenamente mentiroso — febrilmente mitômano.

E ele era juiz, sendo que atualmente é o ministro da Justiça de um presidente de extrema direita e mantenedor da divisão do País, com quem negociou cargo no governo em plena eleição, a aspirar ainda ser juiz do Supremo Com Tudo (SCT), o garantidor do golpe de estado de 2016 e, com efeito, a vergonha, o vexame e a desgraça do Brasil. Durma-se com um barulho desse.

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Pego na mentira tal qual a um Pinóquio pelo The Intercept do ganhador do Pulitzer, Glenn Greenwald, jornalista corajoso que já enfrentou os órgãos de espionagem, segurança e inteligência dos Estados Unidos, Moro se torna a pantomima dele próprio e conta com os favores do Grupo Globo da famiglia Marinho para dar continuidade ao seu périplo político venenosamente contaminado por mentiras, manipulações, acusações falsas e falácias de toda ordem, com direito à repressão policial por parte da PF, cujos servidores são pagos pelos contribuintes brasileiros.

Entretanto, como todo mundo percebe e sabe, inclusive os mortos, recém-nascidos, idiotas e bolsominions, a conversa fiada de hackers a invadir os aparelhos de autoridades, a exemplo de Moro, Bolsonaro e Paulo Guedes, não passa de tergiversação, manipulação e hipocrisia baratas e cínicas quanto à autenticidade dos diálogos publicados pelo Intercept sobre as conspirações perpetradas pelo Moro, delegados e procuradores da malfadada e sórdida Lava Jato.

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A verdade é que a escalada de arbítrios, casuísmos e violências por parte de agentes do Estado voltaram a ser praticadas no Brasil após três décadas em busca da plena redemocratização, do respeito à Constituição e ao Estado de Direito por parte da sociedade brasileira, especialmente no que concerne à conduta e à postura da classe média e da burguesia tupiniquim de propósitos e pensamentos medievais.

A partir da ascensão de servidores públicos de escalões menores, como se tivessem saídos diretos do lumpesinato porta-voz da pequena burguesia, Moro e sua trupe de servidores dispostos a intervir no processo político e democrático, vislumbraram, juntamente com a camarilha de delatores doidos para diminuírem suas penas, a ascensão ao poder mediante à cumplicidade da imprensa de mercado conspiradora e golpista, que, no decorrer dos anos dos governos trabalhistas do PT, combateu-os a ferro e fogo, a ocupar o lugar dos partidos de oposição e de direita, que estavam completamente desmoralizados, bem como quatro vezes derrotados em eleições consecutivas.

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Moro é a Globo, assim como a Lava Jato é o que mais o oligopólio historicamente golpista e umbilicalmente vinculados aos interesses do Departamento de Estado dos EUA mais preserva, de forma feroz e manipuladora, porque necessita, como os seres vivos precisam de oxigênio para viver, de tempo, de muito tempo para ter seus negócios e de seus sócios concretizados, além de dominar, sem dar trégua, a vida brasileira, tanto no que é relativo à sua cultura, valores, princípios e modo de vida, quanto no que é referente aos seus interesses econômicos, financeiros e de soberania.

A Globo quer o povo brasileiro em seu colo ou preso aos seus braços e, para sedimentar seu controle social, de pensamento e olhar colonizador, conta com a cooperação de agentes públicos de poder e mando, a exemplo de juízes do STF, generais, TCU, Receita e de toda parafernália do setor público que possa frear, limitar, oprimir e reprimir as esquerdas, que são alicerçadas pelos movimentos sociais, sindicatos, estudantes e segmentos sociais.

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Setores estes que geralmente vivem abaixo da linha de pobreza e necessitam das políticas públicas de estado que mexam de fato nessas estruturas, que remontam os séculos passados. E é isto, cara pálida, que a direita partidária, estatal, ideologicamente conservadora e a grande burguesia que a sustenta e, por sua vez, recebe em troca a proteção jurídica, administrativa, fiscal e até mesmo benefícios de ordem repressiva, quando a segurança pública se alia aos interesses daqueles que dominam o establishment, ou seja, o dinheiro.

E foi o que a Lava Jato fez, com o apoio sistemático da Globo e da imprensa burguesa em geral, além da participação decisiva do Supremo Com Tudo (SCT), que até hoje continua a manter criminosamente o Lula preso e a inclusive se submeter aos desejos e prepotências dos generais que saíram da caserna como zumbis de 1964, a se aboletarem no Palácio do Planalto, a demonstrarem despotismo, ignorância e o quão são desprovidos de traquejo civilizatório e conhecimento social para lidar com uma sociedade complexa e diversificada, que tem 210 milhões de pessoas.

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Sérgio Moro é fascista, usa o estado para se proteger da lei e preservar seus interesses políticos, de mando e poder. O ex-juiz serve àquele político preconceituoso e intolerante, que sempre desprezou a democracia, os direitos humanos, as minorias, os pobres, os trabalhadores, os estudantes e tudo aquilo que cheire a povo e o beneficie em forma de cidadania.

Agora está a vociferar nos bastidores dos porões da PF e do governo, juntamente com a Rede Globo, com o propósito de desmoralizar o Intercept e Greenwald, de forma que possa efetivar a repressão desejada, não apenas a física se puder, mas principalmente no que se atém às publicações, que desmoralizam o herói da burguesia e do golpe, pois co-partícipe da deposição da presidente legítima e constitucional Dilma Rousseff.

Os hackers não influenciam em nada quanto aos crimes perpetrados sistematicamente por Moro, Dallagnol e a malta que se apoderou de uma operação de âmbito nacional para efetivar seus projetos políticos e de poder, bem como de interesse também venal, como comprovam as gravações entre Deltan Dallagnol e seus comparsas no que tange a tratar de receber bilhões para criar uma fundação, além de conversar sobre como ganhar muito dinheiro a fazer palestras, dentre outros penduricalhos lucrativos.

Os diálogos do Intercept sobre os crimes terríveis da Lava Jato e seus integrantes contra o Brasil e sua democracia deveriam ser severamente punidos. Como falei anteriormente, o papo furado de hackers é apenas uma nuvem de fumaça para que Sérgio Moro e Deltan Dallagnol continuem a acobertar seus crimes, a mentir, dissimular, enganar e trair os brasileiros na maior cara de pau e de frente para a Nação, sem sentir o menor medo e dúvida que “jamais” poderão ser punidos. Moro representa a Justiça da impunidade — a injustiça!

Até porque Moro e a Lava Jato são os reis dos vazamentos ilegais, das delações arquitetadas, baseadas em mentiras e denúncias vazias, bem como os hipócritas do powerpoint leviano e mentiroso sabem muito bem que o Lula e a Dilma não cometeram crimes, sejam quais forem os crimes a eles malevolamente imputados. A verdade é que o Intercept desmoralizou o Moro e a Lava Jato, porque evidenciou ao mundo seus crimes políticos, jurídicos e contra a civilização. É isso aí.

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