Moro agoniza
A Lava Jato tem que ser anulada, como exigência processual e, mais ainda, como reparação do processo civilizatório, diz o colunista Leandro Fortes
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Atingido no peito pelos arquivos do The Intercept Brasil, Sérgio Moro é um espectro que anda, fala e gesticula, mas que, politicamente, deixou de existir.
Transformou-se em um pato manco, para usar um termo preciso dos americanos (lame duck) quando querem se referir a um político já sem serventia, seja porque está em vias de ser sucedido, seja porque tornou-se inviável dentro do sistema que o criou.
Bolsonaro, que antes o perseguia (e era ignorado) em aeroportos para prestar-lhe continência, fechou-se em copas e, como de costume, relegou aos filhos o trabalho sujo de defender o super ministro de papel.
Nas redes sociais, noves fora a histriônica Joice Hasselmann, coube a Carluxo e companhia recrutarem robôs para a triste tarefa de reverenciar um cadáver político. Sem sucesso.
Moro e Deltan Dallagnol estão em um abraço de afogados. Juntos, protagonizam o último ato da Lava Jato, essa farsa anunciada que destruiu a economia brasileira e soltou nas ruas esses demônios que elegeram um presidente da República demente cercado de nulidades e malucos.
A Lava Jato tem que ser anulada, como exigência processual e, mais ainda, como reparação do processo civilizatório.
Moro e Dallagnol têm que ser processados e pagar por essa lambança.
E Lula, libertado da prisão cruel e injusta a que foi submetido.
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