Moro a caminho da insignificância absoluta

"Do delírio de se tornar presidente, hoje ele tem de se contentar com uma candidatura parlamentar, em busca da imunidade", afirma Miola

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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Por Jeferson Miola, para o 247

Sergio Moro figura na galeria dos maiores criminosos do país.

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Ele faz companhia, neste desonroso pódio, a outros personagens – fardados ou civis, togados ou leigos, do setor público ou da iniciativa privada – que tiveram papel central na condução do país ao precipício fascista-militar.

Algum dia, quando a democracia for restaurada e o Brasil tiver a coragem de se encontrar com uma justiça de transição, todos estes criminosos serão levados aos tribunais nacionais e internacionais, no marco do devido processo legal, para serem processados e condenados às penas que a Constituição e as Leis internacionais determinam.

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Isso é um imperativo para a reconstrução do país e para a superação do ódio, da perseguição e da violência fascista propagados por eles.

É um imperativo, sobretudo, para que nunca se esqueça e para que nunca mais aconteçam essas barbáries.

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Moro é um fraudador contumaz. A mais recente fraude do farsante – o falso domicílio eleitoral em São Paulo – não é a última e nem de longe é a mais grave farsa perpetrada por ele. A Lava Jato foi o maior dos seus inventos farsescos.

Aclamado como herói pelas escórias dominantes e sua mídia hegemônica, Moro era incensado como o salvador da Pátria. A presidência da República seria o coroamento da trajetória do falso mocinho que na realidade era o verdadeiro bandido.

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Do delírio de se tornar presidente do Brasil, hoje ele tem de se contentar com uma candidatura parlamentar, em busca da imunidade e da proteção criminal.

Da pretensão desmedida pelo poder em Brasília, ele desceu humilhantemente a São Paulo e, agora, se vê circunstanciado a retornar à condição provinciana num dos estados mais racistas, mais autoritários e mais fascistas do país.

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Sergio Moro avança inexoravelmente rumo à insignificância absoluta, que é seu lugar de origem e de onde ele só foi retirado para cumprir missão a mando e a soldo dos EUA

Ele ocupa o lixo da história como o chefe da gangue de Curitiba que promoveu a mais brutal e avassaladora forma de corrupção, que é a corrupção do sistema de justiça e a destruição da democracia do país.

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Sua insignificância, porém, não pode significar impunidade. Precisamos de memória, verdade e justiça para os torpes e insignificantes.

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