MinC voltou e fica a lição de como se deve lidar com Temer
O mundo da cultura ganhou e mostrou ao Brasil que o presidente interino, além de ilegítimo, é fraco. E isso é tudo o que Temer não queria mostrar. Com a volta do MinC, cresce o ânimo de quem quer a volta de Dilma e da democracia
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O ministro da Educação anunciou pelo Twitter que o Ministério da Cultura será recriado pelo presidente ilegítimo e interino Michel Temer.
É a primeira grande derrota de um governo que está mais do que completamente perdido e cujos ministros já anunciaram diversas coisas pela manhã e tiveram de recuar à tarde.
Entre elas, a interrupção do Minha Casa Minha Vida, cortes no Bolsa Família e aposentadoria aos 65 anos.
Mas esse recuo não é isolado.
É um volta-atrás do governo como um todo que atinge duas iniciativas que se complementam.
A primeira é a da diminuição do Estado. Quando Temer fecha ministérios, isso aponta para uma desestatização geral. E abre as portas para a privatização de bancos públicos e da Petrobras, por exemplo.
A segunda tem a ver com o que o MinC tem de simbólico. Ao fechá-lo, busca-se interditar o campo da cultura e seus incômodos. É na área da cultura que se elaboram as críticas e as reflexões que tendem a incomodar o establishment.
Há quem vá dizer que o fato de Temer ter recuado no caso do MinC é uma derrota para a resistência ao golpe.
Enganam-se.
O mundo da cultura ganhou e mostrou ao Brasil que o presidente interino, além de ilegítimo, é fraco.
E isso é tudo o que Temer não queria mostrar.
Porque, com a volta do MinC, cresce o ânimo de quem quer a volta de Dilma e da democracia.
As lutas ficam mais fortes quando contabilizam vitórias. A vitória do MinC é de quem lutou e não de quem recuou.
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