Mil e um motivos para aderir à greve geral no dia 28
O Brasil vai parar neste 28 de abril. Seja mais um a trabalhar pelo país e pelo seu futuro. Não deixe para se arrepender quando for tarde demais
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Se você ainda não está seguro de que deve aderir à greve geral desta sexta-feira contra os desmandos do governo Temer tire um minuto de seu dia e reflita:
Você não acha que como brasileiro (a) deve se preocupar com o seu destino, o de seus filhos, família, amigos e o de todos os brasileiros?
Se você não demonstrar sua opinião em relação às decisões do Congresso Nacional que mudarão seus direitos e sua vida, estará sendo omisso e ajudando os golpistas a prejudicarem você mais facilmente.
Vai concordar com isso?
Que um governo, sem votos, ilegítimo, rejeitado por 87% da população, consiga aprovar a toque de caixa num Congresso cheio de corruptos uma reforma da previdência e uma reforma trabalhista que destroi as conquistas de décadas de lutas do povo brasileiro?
Vai aceitar que você ou seus filhos passem 49 anos trabalhando para ter aposentadoria integral?
Vai permitir que as negociações feitas de boca entre patrão e empregado – muitas vezes um dos 20 milhões de desempregados brasileiros – passe a valer mais do que está escrito na lei?
Vai contribuir para que muitos sejam transformados em zumbis famintos e aceitem qualquer condição por um prato de comida para seus filhos?
Vai olhar calado um bando de canalhas pisando na Constituição brasileira?
Vai facilitar a continuidade das atrocidades de Temer, que já aprovou a lei da terceirização- aquela que permite que os trabalhadores tenham empregos temporários com o mínimo de direitos e os obriga a ficar três meses desempregados por ano?
Você está a favor do congelamento por 20 anos do orçamento brasileiro? Isso significa o não poder aumentar o número de nascimentos, de estudantes, de tratamentos de saúde, entre outros milagres. Se estiver a favor não apoie o movimento grevista.
Você está a favor de que nosso pre sal e outros minérios do subsolo brasileiro sejam entregues às empresas internacionais que sempre estiveram de olho neles, que conhecem palmo a palmo por meio dos satélites americanos o local exato de nossas reservas mais preciosas?
Antes de se decidir, no entanto, converse com seus amigos, com seus companheiros de trabalho, pergunte se estão contentes com a situação do país.
Pergunte a eles o que ouviram no sermão do padre ou do bispo de sua igreja nos últimos dias.
Bispos de vários estados do Brasil estão pregando abertamente contra as reformas e a favor da greve e lembrando aos fiéis que é dever de cada um lutar por igualdade, justiça e respeito às leis.
Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília, em entrevista ao site da CNBB deixou claro a contrariedade da entidade com as votações das reforma trabalhista e da Previdência da maneira como deseja o governo Michel Temer. Afirmou que "reformas de tamanha importância não podem ser conduzidas sem um amplo debate".
Procure ver o que estão dizendo as grandes centrais sindicais do país, a OAB, juízes e desembargadores a respeito dos malefícios destas reformas para todo o povo brasileiro.
Não participar do dia 28 de abril, em piquetes pela greve no seu trabalho ou nas ruas, fará de você cúmplice deste governo golpista que sangra os programas sociais, que diminui os direitos das mulheres, que põe a polícia na rua para usar da violência contra trabalhadores, estudantes, índios, camponeses, homens e mulheres sem exceção.
Existe uma verdadeira onda de norte a sul do país de apoio à greve geral, no transporte, nas comunicações, no comércio, nas universidades, nas escolas, nas fábricas, nos movimentos sociais, no meio artístico e cultural.
O Brasil vai parar neste 28 de abril. Seja mais um a trabalhar pelo país e pelo seu futuro. Não deixe para se arrepender quando for tarde demais.
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