Mídia é a responsável pelo Brasil convulsionado

A tendência é que a violência não só aumente nos próximos meses como se espalhe pelas demais capitais, haja vista os constantes reajustes de impostos, tarifas e a concomitante redução na qualidade de serviços básicos e a explosão do desemprego. Por má-fé, a mídia buscará criminalizar os movimentos populares e sociais que venham questionar esse estado de coisas

A tendência é que a violência não só aumente nos próximos meses como se espalhe pelas demais capitais, haja vista os constantes reajustes de impostos, tarifas e a concomitante redução na qualidade de serviços básicos e a explosão do desemprego. Por má-fé, a mídia buscará criminalizar os movimentos populares e sociais que venham questionar esse estado de coisas
A tendência é que a violência não só aumente nos próximos meses como se espalhe pelas demais capitais, haja vista os constantes reajustes de impostos, tarifas e a concomitante redução na qualidade de serviços básicos e a explosão do desemprego. Por má-fé, a mídia buscará criminalizar os movimentos populares e sociais que venham questionar esse estado de coisas (Foto: Esmael Morais)


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Engana-se quem acha que as crises em Vitória (ES), Boa Vista (RR), Natal (RN) e no Rio de Janeiro, neste início de 2017, são isoladas, fruto apenas de incompetências administrativas de seus respectivos governos.

Essas capitais e estados estão convulsionados socialmente e isso poderá se espalhar muito em breve pelo resto do país como rastilho de pólvora.

A face violenta dessa crise social e econômica, pós-golpe de Estado, se expressa na quantidade de corpos decapitados – ou não — recolhidos por aquelas plagas nos últimos 40 dias. Não há dados oficiais, mas estima-se os milhares só no começo deste ano.

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Note que todos eles enfrentam problemas na segurança pública seja com greves de policiais seja com rebeliões em presídios. Mostra o desmonte do Estado pela visão neoliberal desses governos – a começar pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB) que usurpou o governo federal.

Quando o Estado não consegue dar respostas às demandas sociais, como emprego, saúde, educação, seguridade, abarrota-se as penitenciárias numa sociedade capitalista como a brasileira. Vide o nosso país possuir a quarta maior população carcerária do planeta (622 mil), sem que isso represente tranquilidade aos que ainda estão soltos.

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Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FPSP), somente em 2014, 60 mil pessoas tiveram mortes violentas (assassinadas) no Brasil. É quase a mesma quantia de mortes anuais na Síria (66 mil), cujo país vive em guerra civil há cinco anos.

A tendência é que a violência não só aumente nos próximos meses como se espalhe pelas demais capitais, haja vista os constantes reajustes de impostos, tarifas e a concomitante redução na qualidade de serviços básicos e a explosão do desemprego.

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Por má-fé, a mídia buscará criminalizar os movimentos populares e sociais que venham questionar esse estado de coisas. Os barões dos monopólios de comunicação estão mancomunados com a retirada de direitos do povo.

Não haverá paz social com a reforma da previdência (fim das aposentadorias) e a reforma trabalhista (precarização da mão de obra e perda de direitos).

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A bomba prestes a ser detonada se completará com o congelamento de investimentos públicos pelos próximos 20 anos, a famigerada PEC 55, cujos os efeitos ainda começarão a ser sentidos, ao passo que a demanda por serviços de saúde, educação e assistência social aumentará exponencialmente.

Eis a dramática situação que a mídia e os golpistas meteram o país, como bem alertou meses atrás o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que poderá experimentar uma verdadeira guerra civil. É aguardar e conferir.

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