A candidata de Temer em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, Marta Suplicy (PMDB), deverá ficar na estrada e não ir para o segundo turno. Ela simboliza o desastre peemedebista nas urnas em 2016.
Por outro lado, PT colocou um pé no segundo tuno em São Paulo, com o prefeitoFernando Haddad, e PSOL também adquiriu ingresso no Rio com Marcelo Freixo.
A esquerda também tem chances reais de vencer a disputa de hoje em Natal, Belém, Cuiabá, Porto Alegre, dentre outras capitais e importantes cidades brasileiras.
Já a partir desta segunda-feira (3), a bancada do PMDB no Congresso — magoada pelo revés eleitoral — articula uma rebelião contra Temer e a direção do partido.
Deputados atribuem à pauta do governo Temer a derrota de seus candidatos da corrida pelas prefeituras. Segundo eles, o Palácio do Planalto ficou falando durante a campanha eleitoral de retirar direitos dos trabalhadores, privatizar, diminuir investimentos na saúde e na educação, aumentar idade para a aposentadoria, extinguir a filosofia, sociologia, artes e educação do ensino médio, enfim, jogou contra as candidaturas do próprio partido.
“A cobra vai fumar nesta semana em Brasília”, adiantou ao Blog do Esmael um deputado do PMDB que pediu para não ser identificado. Ou seja, o resultado das urnas neste domingo só cristalizará que o povo não quer nem deseja a tal “Ponte Para o Futuro” de Temer.
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