Mesmo encrencado nas ruas, Temer tentará salvar mandato de Cunha
Pelo conjunto da obra, Cunha tem que ser cassado sem dó nem piedade. Isto sem entrar na questão moral, da corrupção na qual o ex-presidente da Câmara é acusado pela Lava Jato
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O ilegítimo Michel Temer (PMDB) tentará de todas as formas salvar o mandato de seu comparsa de golpe, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na votação de cassação na segunda-feira (12).
Os bastidores da política em Brasília informam que há um conluio entre STF, Câmara, mídia e Palácio do Planalto. Portanto, está tudo dominado caso não surjam fatos novos.
Para cassar o mandato de Cunha serão necessários 257 votos, ou seja, maioria simples (a Câmara tem 513 deputados).
Mídia, Planalto, Supremo e Câmara — não necessariamente nesta ordem — podem surpreender na segunda com uma proposta de punição mais branda ao invés da perda do mandato ao comparsa de Temer.
A tese de quase 300 picaretas da Câmara é que Eduardo Cunha prestou um “grande serviço” para o país ao articular o golpe contra Dilma Rousseff.
Que “grande serviço”, afinal? Aumentar a jornada de trabalho para 12 horas diárias? Aumentar para 70 anos a idade de aposentadoria? Privatizar o pré-sal e outros patrimônios dos brasileiros? Aprovar a terceirização e precarizar a mão de obra dos trabalhadores? Criminalizar a infância reduzindo para 16 anos a imputabilidade? Criminalizar as mulheres que fazem aborto por questões de saúde?
Pelo conjunto da obra, Cunha tem que ser cassado sem dó nem piedade. Isto sem entrar na questão moral, da corrupção na qual o ex-presidente da Câmara é acusado pela Lava Jato.
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