Merval Pereira, calado, é um poeta - Juízes e golpe - Lula será candidato com o povo nas ruas
Além de pedir e querer a prisão do Lula, Merval realmente se supera como sabujo dos irmãos Marinho, a agradá-los ao demonstrar ter a compreensão de que a "reforma" (roubo), ou seja, a transferência da previdência pública, que nunca foi deficitária, para a iniciativa privada, especificamente para os bancos particulares
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O colunista de direita do Globo, golpista por essência e "imortal" de artigos copilados, Merval Pereira, jamais perde a oportunidade para propor casuísmos e covardias. Trata-se de um sujeito arbitrário, mas tão ditatorial quanto aos seus patrões, cujas empresas, o Grupo Globo, estão envolvidas até a medula em incontáveis conspirações e inúmeros golpes de estado, bem como lutam diuturnamente contra a soberania do Brasil e o desenvolvimento social de seu povo.
Poder-se-ia dizer, então, que Merval, calado, é um poeta! Pois, vejam só: além de pedir e querer a prisão do Lula, sem ter o ex-presidente cometido quaisquer crimes a ele imputados, porque jamais comprovados, Merval realmente se supera como sabujo dos irmãos Marinho, a agradá-los ao demonstrar ter a compreensão de que a "reforma" (roubo), ou seja, a transferência da previdência pública, que nunca foi deficitária, para a iniciativa privada, especificamente para os bancos particulares.
Trata-se realmente da entrega da soberania do País em todos os setores, desde o petróleo à construção civil, desde a previdência pública aos bancos de fomento, a exemplo do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A ordem é deixar o Brasil oco e sob o controle das oligarquias mais antinacionais e antidemocráticas da banda ocidental do planeta Terra.
Merval, dentre muitos outros, apenas reverbera o pensamento secular e oligarca de seus patrões, que são parte importante no desmonte do Estado nacional, a visar sempre a subalternidade do País perante os interesses do governo dos Estados Unidos e de suas corporações transnacionais. Temos no Brasil a casa grande e seus aliados, como a classe média coxinha, que não possuem quaisquer sentimentos de brasilidade.
Pelo contrário, não se identificam com o País, pois sentem-se, indelevelmente, desprovidos de identidade nacional. Por isto o enorme desprezo pelo Brasil e seu povo, bem como o incontrolável ódio àqueles que essa gente arrogante e intolerante considera como seres humanos uma "raça" inferior e que jamais deveria ascender socialmente e financeiramente.
Desse processo surreal e ilógico se valeram os golpistas e usurpadores de mando e poder até que conquistaram a Presidência da República por meio de um golpe de estado mequetrefe, por intermédio da manipulação e da distorção do Direito, porque durante três anos, a partir de junho de 2013, contaram com o apoio dos coxinhas brancos e de classe média nas ruas, a compartilharem suas micaretas preconceituosas, intolerantes e travestidas de protestos contra a "corrupção", sendo que a verdade é que esse pessoal analfabeto político, mas pleno de convicções elitistas e sectárias colocou no poder central a maior e mais poderosa quadrilha que sem tem notícia na história do Brasil.
Usaram as redes sociais como pontas de lanças de suas injúrias, calúnias, difamações e todo o tipo de maledicência e violência contra o PT, a Dilma, o Lula e seus aliados. Porém, a verdade está a aparecer nitidamente e hoje se verifica que milhares de brasileiros de classe média que saíram às ruas estão quietos, retirados às suas insignificâncias e leviandades, a perderem seus direitos e garantias conquistados há décadas, a ver os preços subirem e a violência aumentar vertiginosamente.
Até porque os programas de inclusão social, que serviam como um colchão de proteção contra a violência e a pobreza foram extintos ou praticamente desmantelados, de tal maneira que o Brasil voltou ao mapa da fome e à miséria absoluta de milhões de brasileiros, conforme indicam os números e os índices da FAO, da Unicef, da OIT e, principalmente, do IBGE.
E é essa trágica realidade que gente como o Merval Pereira, lido por coxinhas tresloucados, considera "normal", ainda a ter o desplante e a desfaçatez de pedir a prisão de Lula, que não roubou, como comprovam todas as pessoas que foram ouvidas pelos operadores da Lava Jato e um sem número de servidores públicos autênticos representantes dos interesses da grande burguesia, que ora se encontra desesperada para impedir a candidatura de Lula a presidente da República.
Merval Pereira, por sua vez e como quase todo mundo sabe, é um dos porta-vozes na imprensa de mercado desse processo de rapinagem da alma brasileira, da desconstrução de sua autoestima e de sua dissolução como Nação. O establishment não quer a edificação de uma nação. Ele quer apenas a manutenção de um vasto território com suas incontáveis riquezas, com uma enorme população como mão de obra barata, além de 30% de coxinhas de classe média, razoavelmente remunerados, a fim de manter o comércio e a indústria locais, que são controlados, evidentemente, por gente como os patrões do Merval Pereira — os irmãos Marinho. Ponto!
Merval Pereira ao pedir a prisão de Lula demonstra e traduz a má-fé daqueles que apoiaram um golpe de direita e empresarial contra os interesses da Nação e do País, a ainda dar visibilidade e transparência às intenções dos golpistas e usurpadores, ao dizer em sua coluna plena de manipulações, distorções e despropósitos que o adiamento da pilhagem contra a Previdência Social se deve ao julgamento de Lula em segunda instância pelos juízes do TRF-4. Ou seja, Merval quis dizer, ipsis litteris, que é preciso esperar pelas decisões dos togados e meganhas contra o Lula para que a Previdência dos brasileiros seja entregue de mão beijada aos tubarões dos bancos privados.
Contudo, o que chama mais atenção sobre tal escriba impertinente e arrogante, que trabalha em um oligopólio que age como um câncer no tecido social brasileiro é perceber que Merval sabe que a condenação de Lula é uma das maiores farsas e fraudes acontecidas na história da Justiça deste País, porque razão primeira da continuação da crise política, institucional e moral que continuará a perdurar com a prisão ilegal, ilegítima e injusta de Lula. Uma prisão que, se ocorrer, será objeto de estudos posteriores e, obviamente, de protestos em todo o Brasil, além de ser objeto de duros questionamentos em importantes fóruns internacionais.
Por isto, se o Brasil estivesse a viver dias normais no que é relativo ao respeito à Jurisprudência e ao Estado Democrático de Direito, certamente que o TRF-4 decidiria por reformar a sentença injusta e partidarista do juiz de primeira instância, Sérgio Moro, e, com efeito, absolver o ex-presidente Lula, contra a quem nunca foram comprovados os crimes denunciados pela Lava Jato. Seria uma temeridade o TRF-4 se partidarizar e se tornar perigosamente ideológico para interditar a candidatura de Lula, que avança a passos largos rumo à Presidência da República.
Não é possível que esses juízes sejam tão irresponsáveis, ao ponto de transformar o TRF-4 em um bunker ideológico e partidário de direita, a dar asas à continuação do golpe, que se iniciou com a deposição de Dilma Rousseff, a presidente legítima, que obteve legalmente do povo brasileiro 54,5 milhões de votos. Ainda não perguntaram aos juízes do golpe o que fazer com os milhões de votos de Dilma Rousseff, bem como prender um líder de grandeza internacional como o é o Lula, que a cada dia que passa comprova não ter cometido crimes imputados a ele por um MPF completamente partidarizado e compromissado com o processo político que ora mantém no poder uma quadrilha chefiada, segundo a PGR, por *mi-shell temer.
Eles terão de dar satisfações, porque no Brasil foi cometido um crime bárbaro contra a democracia e o Estado de Direito. Os togados terão de explicar o que fizeram contra as garantias constitucionais, além de se mostrarem cúmplices e aliados dos crimes dos tucanos do PSDB, DEM e PPS, além de se colocarem à frente da luta política e partidária, a escolherem lado, partido e serem frontalmente contra o PT e suas lideranças. Não há como não perceber o ativismo político de procuradores e juízes, delegados e todo os sistema judiciário sempre a serviço de um golpe de estado referendado pela sua chefe direta – a casa grande.
A verdade é que para o bem da lógica, da prudência e da sensatez, seria considerado demais o despropósito de um titã da política nacional e internacional, a exemplo de Lula, submeter-se à vontade de ter e comprar coisas e coisinhas, apartamento e sítio, de valores modestos, sendo que sua biografia e história, igualadas por muitos poucos homens e mulheres no mundo, fossem manchadas ou maculadas por veleidades e vaidades vãs, o que seria uma falta de noção sem igual, pois questões antagônicas à sua condição como um dos protagonistas da história brasileira
Lula sempre soube de sua condição especial como agente e personalidade da história, a começar por sua origem humilde e vida de lutas. Lula, sobretudo, não cometeu crimes, tanto é verdade que o problema dos procuradores, dos delegados e dos juízes da Lava Jato é comprová-los, literalmente, os supostos malfeitos, de forma material e contundente de que o mais importante político do Brasil e da América Latina nos últimos 40 anos tenha incorrido em crimes. Ponto!
Por sua vez, o que realmente chama a atenção da sociedade e do mundo jurídico é que até o juiz Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, reconhece em sua sentença condenatória e, obviamente, surreal, que não foi comprovado os crimes imputados a Lula. Moro cita em sua sentença ilógica e injusta uma antiga reportagem de O Globo sobre o apartamento de Guarujá.
Exatamente esta matéria cabulosa e leviana que deu início à perseguição atroz a Lula por parte de procuradores obsessivos, que logo depois, juntamente com juízes partidários e delegados aecistas, tornaram-se parte intrínseca e estratégica do golpe de estado de 2016. Esses servidores públicos de salários pornográficos pagos pelo contribuinte se aliaram à imprensa de mercado mais corrupta, manipuladora e golpista do mundo ocidental.
Do arcabouço que decodifica o sistema midiático privado e de caráter imperialista e empresarial, o Grupo Globo é o que mais se destaca em sua insanidade antinacional, antipopular e antidemocrática. Entreguistas e elitistas, as Organizações(?) Globo agem como cortesãs dos interesses empresariais nacionais e estrangeiros, sendo que o jornal dos irmãos Marinho, herdeiro de uma família de golpistas históricos, continua a insistir com sua perseguição canina e feroz ao líder popular e fundador do PT e da CUT, agora pela pena torta de Merval Pereira, jornalista veterano a serviço do establishment, do golpe de estado de 2016, que considera a verdade dos fatos apenas um detalhe. Simples assim.
Porém, não adianta. A família Marinho e um de seus principais empregados estarão, indelevelmente, na memória do povo como elitistas e golpistas perigosos para a soberania e a independência do Brasil. Merval Pereira é um jogador e joga com as cartas que têm, que são as cartas do jornalismo que ele faz: manipulador, distorcido e, quando necessário, mentiroso.
Merval e o Judiciário sabem que o Lula poderá ser eleito novamente presidente do Brasil e que o projeto de rapinagem e pirataria da direita brasileira terá os dias contados, porque o povo brasileiro não irá eleger o Lula para que os golpistas e usurpadores continuem a impor seus projetos de colonização e subalternidade do Brasil. Lula será candidato. Os juízes que arquem com seus partidarismos inconsequentes e antidemocráticos. É isso aí.
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