Merval, não seja cara de pau!
Merval Pereira é títere de um grupo midiático que prejudicou a redemocratização nas décadas de 1980 e 1990
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Por Davis Sena Filho
Golpista de carteirinha e cruel com Lula e Dilma, o tucano Merval Pereira quer sangrar o Bozo, que ele ajudou a ascender ao poder. A direita brasileira, politicamente a pior e a mais deletéria do mundo ocidental, realmente peca por sua perversidade, iniquidade, irresponsabilidade e inconsequência. Herdeira direta da escravidão de 300 anos, um recorde mundial no que é relativo aos pecados da humanidade, parte da direita deste País, que hilariamente se considera civilizada, agora despreza o Bozo, vulgo Jair Bolsonaro, mas sem antes deixar claro que apoia a política econômica de pirataria e exploração do ogro ultraliberal Paulo Guedes.
É assim que tal direita tacanha e tosca pensa: "Vão-se os anéis, mas ficam os dedos"... Porém, o preço é por demais elevado, porque o Brasil saiu de uma posição econômica mais do que razoável em todos os segmentos e setores de atividade humana de quando Dilma Rousseff foi deposta por um golpe de estado bananeiro, que se contrapõe aos marcos civilizatórios.
A sedição dos canalhas comprometidos apenas com o grande capital nacional e internacional, para que o usurpador e abjeto Michel Temer assumisse o poder e começasse, de forma voraz e irresponsável, o desmonte do estado nacional e, por conseguinte, a extinção dos programas de inclusão social, muitos deles premiados no mundo, além de serem implementados em países pobres, emergentes e até desenvolvidos.
Forjadora de golpes de estado e a sustentar suas teses conspiratórias por meio de farsas e mentiras, a fim de distorcer as realidades e a verdade, a ter como mote sistemático a "corrupção", porque jamais teve programa de governo e projeto de País, a direita não vacila em mudar de posição e de opinião, e, com efeito, não assumir seus erros e equívocos, muitos deles enlameados por crimes contra os interesses do Brasil e do povo brasileiro.
É o caso do porta-voz da famiglia Marinho, o colunista e comentarista Merval Pereira, um capitão do mato dos interesses corporativos da empresa onde ele é empregado de luxo e, por sua vez, disposto a falar em nome de uma famiglia que há décadas se contrapõe ferozmente contra o desenvolvimento econômico e social do povo brasileiro, a desinformá-lo no decorrer de décadas, além de fomentar o ódio e a vilania.
Ações e posições infames e sórdidas do Grupo Globo e de jornalistas lacaios como o Merval Pereira, como se observou, sem sombra de dúvida, nos processos históricos exemplificados no escândalo Globo\Proconsult, em 1982, com o propósito de derrotar Leonel Brizola ao Governo do Rio de Janeiro; assim como em 1984 afirmou, no Jornal Nacional, que a multidão de 300 mil pessoas em comício das Diretas Já, na Praça da Sé, estava a comemorar o aniversário de São Paulo; além de editar criminosamente o debate entre Lula e Collor, em 1989, apresentado pelo JN, um dia antes da votação em segundo turno.
A malévola edição apresentada ao público foi assim: os melhores momentos de Collor contra os piores momentos de Lula. Inesquecível e inaceitável. O Grupo Globo do Merval ainda repercutiu, em 1989, o sequestro do empresário Abílio Diniz, que foi relacionado sordidamente ao PT, sendo que agentes da Polícia Civil paulista foram acusados pelos sequestradores ligados ao MIR do Chile — uma organização guerrilheira que combatia a ditadura do general Augusto Pinochet —, que foram obrigados a colocar camisetas de propaganda do PT, além de material eleitoral do PT ter sido espalhados pelos agentes no local onde se encontravam os chilenos.
Depois Romeu Tuma, diretor-geral do Dops, em plena ditadura militar, assim como diretor-geral da Polícia Federal no Governo José Sarney, desmentiu o absurdo que foi a tentativa de envolver o PT com o sequestro do dono do conglomerado Pão de Açúcar, mas a cobertura do Grupo Globo e de jornalões e revistas como Folha, Estadão, Veja, dentre muitos outros veículos de imprensa comercial e privada, foi um episódio criminoso, dentre os muitos episódios criminosos perpetrados pelas empresas dos Marinho.
Tais realidades e situações acontecidas em passado não muito distante cooperam até os dias hoje para que parte da população brasileira desconfie absolutamente da imprensa partidária, parcial e historicamente golpista de Merval Pereira e Cia, porque simplesmente as corporações privadas de comunicação agem e atuam como partidos políticos de direita, cuja notícia é tratada como um mero apêndice que tem o propósito de servir como isca para os incautos, os ignorantes, os analfabetos políticos, os trouxas, bem como para aqueles que são espertalhões e plenos de má-fé, que agem como cúmplices e agentes das mentiras, distorções e manipulações de oligopólios midiáticos como o Grupo Globo.
Por seu turno, as coisas não param somente por aí, em função de que a empresa midiática da qual o Merval Pereira é porta-voz do golpismo de terceiro mundo, ainda enveredou pelo apoio contundente ao líder tucano e neoliberal, FHC, aquele que foi ao FMI três vezes, humilhado e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes, enquanto o Lula, cujos governos progressistas e que obtiveram sucesso econômico, social e diplomático pagou a dívida com o FMI, além de emprestar dinheiro para o banco internacional e, consequentemente, tornar-se um player internacional, à frente de blocos como G20, Unasul, Mercosul, Brics e outros fóruns internacionais.
FHC é o "príncipe" para o Merval, muitos de seus colegas e, evidentemente, para os Marinho, pois além de fazer igual ao que o Bolsonaro faz na economia de lesa-pátria, ainda se apresentava para a burguesia como um cidadão civilizado com trejeitos franceses. Tão "civilizado" que deixou o funcionalismo público e os trabalhadores brasileiros oito anos na míngua, sem aumento ou reposição salarial, bem como serviu caninamente e subalternamente aos interesses das multinacionais e dos governos de países desenvolvidos.
Este é o tucano Merval, que aposta no sangramento do fascista que ele e seus patrões apoiaram e hoje sentem ódio por ele não ser, a despeito de todos os seus defeitos terríveis, um político subalterno no que é relativo ao comportamento perante aos Marinho, porque Jair Bolsonaro, por intermédio de Paulo Guedes, vai ao encontro do que pensam os Marinho quando se trata de economia. E o Merval, mediocremente e pleno de má-fé intelectual, a defender o é inexplicável, imperdoável, injusto, indefensável e intolerável, que foi o apoio ao golpista e ser humano abjeto Michel Temer e, posteriormente, "fechar" com o fascista de modos e pensamentos deploráveis, cujo codinome é Bozo.
E é exatamente essa porcaria que está aí para todo mundo ver e sentir: desemprego em massa, inflação, recessão, isolamento internacional, violência, desesperança, falências, pobreza, fome, miséria, desconsolação e mortes, muitas mortes na conta do Grupo Globo e de gente do naipe de Merval Pereira, que ajudaram a derrubar mais um governo democrático e progressista, com programas de Governo e projeto de soberania para o País.
O lúmpen da burguesia apostou no encarceramento de um homem inocente e apoiou como cúmplice ativo um bando quadrilheiro que atuava nos porões imundos e fétidos da Lava Jato de Curitiba, cujos membros estão altamente desmoralizados perante a sociedade brasileira, pois sujaram, e muito, a corporação MPF. E qual foi o resultado dessa irresponsabilidade? Um governo fascista, ímpio e entreguista no poder. Tome nos braços, que o filho é teu, Merval!
Voltemos ao FHC do Merval e dos Marinho…
FHC é o "príncipe" para o Merval, bem como para muitos de seus colegas e, evidentemente, para os Marinho, pois além de fazer igual ao que o Bolsonaro faz na economia de lesa-pátria, ainda se apresentava para a burguesia como um cidadão civilizado com mesuras e trejeitos franceses. Tão "civilizado" que deixou o funcionalismo público e os trabalhadores brasileiros oito anos na míngua, sem aumento ou reposição salarial, bem como serviu caninamente e subalternamente aos interesses das multinacionais, dos bancos e dos governos de países desenvolvidos.
Fernando Henrique e sua turma incompetente e entreguista entregou criminosamente as estatais a preço de banana, a exemplo da Vale do Rio Doce à livre iniciativa, que de tão livre tem ultimamente se dedicado a soterrar cidades inteiras, como aconteceu com os dois municípios de Minas Gerais, sendo que os donos da gigantesca empresa estão livres, leves e soltos, a rirem da cara da sociedade brasileira, com a aquiescência da Justiça e do MPF, que também são cúmplices do golpe contra a Dilma e a prisão injusta de Lula. E Merval acha tudo isso legal!
Porém, não param por aí as aleivosias e leviandades de Merval Pereira, o catedrático da ABL, uma instituição que há muito tempo é divorciada das questões e demandas do povo brasileiro, porque uma entidade carcomida pelo tempo e dedicada às "elites" e para as "elites", que demonstra, através dos séculos, todo seu desprezo e ódio pela nação inquilina dos trópicos. Continuemos, pois…
Enfim, Merval Pereira é títere de um grupo midiático que prejudicou a redemocratização nas décadas de 1980 e 1990, conforme citei neste artigo. Entretanto, o Grupo Globo do Merval e Cia. também interveio criminosamente na política brasileira nas duas décadas do século XXI, a exemplificar: participou, em apoio incondicional à Lava Jato e a seus membros, que formaram uma quadrilha ensandecida pela ambição e vaidade, da deposição criminosa de Dilma Rousseff, além de defender sistematicamente a prisão de Lula.
O líder maior da esquerda brasileira, que recentemente recuperou seus direitos políticos e hoje está a amedrontar gente de direita como o Merval, que prefere ver um doido no poder do que ter o Lula como presidente do Brasil, mesmo a não ser novidade alguma o ex-presidente trabalhista, pois governou por oito anos e realizou um governo republicano, amplamente democrático e que obteve resultados econômicos e sociais que surpreenderam o mundo.
E o Merval, por ideologia e burrice, continua com sua cantilena improdutiva e profundamente passional e preconceituosa. Afinal, o Merval Pereira é o "garoto" da burguesia de punhos de renda e não pode jamais decepcionar seus donos. É mole ou quer mais, cara pálida!
Por sua vez, o que o Merval quer mesmo? Ah, ele quer sangrar o Bozo fascista e sócio dos generais até o ano de 2022. Os milicos que ele, o inconsequente, ajudou a conquistar e voltar ao poder central. O porta-voz dos Marinho está preocupado como a pandemia e a crise sanitária, mas não consideram de bom alvitre o Bolsonaro sofrer um impeachment, talvez seja porque a economia nas mãos de Paulo Guedes está a atender os anseios e interesses da famiglia Marinho, da qual Merval é um de seus representantes.
Então é melhor sangrar o baú sem alça que eles cooperaram decisivamente para colocar no poder e fazer o que tem feito: infernizar diuturnamente o povo brasileiro. Por que, não é Merval, dar um sonoro pontapé na bunda do tenente fascista, se ele, de acordo com você, reagiria talvez com um autogolpe e, consequentemente, jogar definitivamente no lixo o que restou, se restou, da democracia brasileira edificada a duras penas no decorrer de três décadas. Não é mesmo, Merval?!
Merval, não seja cínico e hipócrita: quem colocou o Brasil em uma situação de Catch-22 foram os Marinho, foi você, muitos de seus colegas do Grupo Globo e de outros grupos midiáticos privados, a quadrilha da Lava Jato, o Supremo Com Tudo, o MPF-PGR, o Congresso golpista, os generais de paladares refinadíssimos e incompetências mil, e os empresários burros e inconsequentes deste País, que estão há anos a ter prejuízos e falências por causa de preconceitos e ideologia. Merval, não seja cara de pau! É isso aí.
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