Merval, capataz dos Marinho, Moro e Rosalvo, da PF, confirmam que a direita trata Lula como inimigo do Estado e do capital
Lula é o político de esquerda considerado inimigo pelos patrões de Merval Pereira, que também combateram sem tréguas e impiedosamente os presidentes Getúlio Vargas, João Goulart e Dilma Rousseff, além do governador Leonel Brizola, todos eles políticos trabalhistas
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"Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento".(Érico Veríssimo)
O capataz dos Marinho, Merval Pereira, vaticinou com a arrogância que somente os parvos podem tê-la: "(...) A possibilidade de Lula vir a ser preso nos próximos dias existe". E o porta-voz das Organizações(?) Globo historicamente golpistas e antinacionalistas ainda continuou a dar "chutes" e a fazer previsões como se fosse a própria Mãe Dinah: "A PF pediu o adiamento para organizar melhor o esquema de segurança ou está juntando mais provas contra Lula?" Merval está, na verdade, a indagar a si e já o imagino sentado e de frente para sua mesa com o braço dobrado e sua mão em forma de punho colada ao seu queixo, como se ele fosse a famosa escultura "O Pensador" do francês Auguste Rodin.
Como se o artista, o talentoso escultor reconhecido internacionalmente tivesse se inspirado na "genialidade" de Merval Pereira para edificar sua obra de arte, mesmo se Rodin tenha nascido em um tempo bem anterior a época que está a viver o "inigualável" especialista e comentarista de prateleiras da Globo News e de O Globo, afinal o "genial" escriba entrou para a Academia Brasileira de Letras (ABL) com duas compilações transformadas em livros, ou seja, os textos de "sua" coluna há anos publicados no pasquim de direita dos Marinho, que na verdade não passam de um amontoado de palavras que se reportavam, principalmente, ao presidente Lula, a repercutir e a demonstrar sua obsessão doentia pelo ex-mandatário, que é alvo contumaz dos patrões e magnatas bilionários do Merval.
Enfim, o colunista deveria agradecer penhoradamente ao Lula por ser hoje parte de uma instituição caquética e anacrônica como a ABL, que sempre se aliou politicamente às oligarquias mais atrasadas do Brasil, porque simplesmente sempre foi instrumento, em âmbito acadêmico e intelectual, das classes dominantes, que como acontece em outros segmentos da vida necessitam também se autoelogiar, se auto premiar e se auto bajular e, consequentemente, deixar seus membros faceiros e satisfeitos com suas medalhas, diplomas e comendas medíocres, pois passam a saber que foram aceitos pelos chefes da casa grande, como se fosse uma senha.
Trata-se, na realidade, de premiações que não valem nada, porque não influenciam a sociedade, ou seja, ninguém se importa, pois o indivíduo não se sente influenciado sobre o que significa aprender, se instruir e, com efeito, absorver informações para compartilhar pelo restante de sua vida. A ABL é vazia de propósitos, mas o Merval, não. Ele é um dos principais porta-vozes da imprensa de negócios privados, no que diz respeito a defender e representar os interesses antinacionalistas, antidemocráticos e antipopulares da família Marinho, a que historicamente está presente em todos os golpes organizados pela alta burguesia, a partir da fundação de O Globo em 1925.
Merval Pereira sabe disso e compreende o que está a fazer em prol do golpe de estado de 2016, que derrubou Dilma Rousseff, a mandatária legítima e constitucional, bem como afrontou, desrespeitosamente e despoticamente, 54,5 milhões de brasileiros que votaram na presidente deposta por golpistas cucarachas e bananeiros, porque desejam que o Brasil seja eternamente uma republiqueta terceiro-mundista, menor do que o Paraguai e Honduras, países latino-americanos que também estão a sofrer com um golpe efetivado pelas "elites" mais atrasadas do mundo ocidental, as oligarquias para quem o Merval e Cia. trabalham em prol de manter o status quo intacto, mesmo ao preço de se destruir a economia e dividir a Nação, como acontece no Brasil, que levará anos para se recuperar de tal patifaria cometida por verdadeiros e autênticos canalhas.
Merval não passa de um golpista de terceiro mundo, cidadão da republiqueta da Banânia com verniz de grã-fino. O porta-voz dos irmãos Marinho se comporta como um coronelzinho do golpe da oligarquia dos paulistas derrotado por Getúlio Vargas em 1932. Merval, como os Marinho, tem a cara do Brasil pré-getuliano, tempo em que os trabalhadores brasileiros eram desprovidos dos direitos previdenciários e trabalhistas, assim como as mulheres e os analfabetos não votavam. Não foi à toa que o grande presidente, o trabalhista gaúcho, Getúlio Vargas, anunciou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no Rio de Janeiro, como a "alforria dos trabalhadores".
E agora o Brasil está a enfrentar um retrocesso sem igual ou ímpar, mas tão violento e ultraneoliberal que chama a atenção até mesmo do FMI, que, inacreditavelmente, está impressionado com a disposição cruel e perversa de golpistas e usurpadores que tomaram a Presidência da República de assalto, como os bandidos fazem nas ruas, diga-se de passagem, com a intenção de transferir o dinheiro público, o dinheiro do Orçamento da União para a iniciativa privada incompetente e patrimonialista, que já faliu megaempresas e bancos privados no decorrer do tempo, além de viver a mamar nas tetas do Estado nacional.
O Merval sabe disso e seus patrões também, pois as Organizações(?) Globo é useira e vezeira em pedir empréstimos a bancos públicos a juros baixos, além de repercutir há décadas em suas diferentes mídias propaganda e publicidade mediante muito dinheiro do Governo Federal. Seria de bom alvitre o Merval avisar à Globo que ela tem de se desestatizar, porque hoje tal empresa midiática é a maior arrecadadora de dinheiro público do País, como comprovam os recursos financeiros concedidos ao grupo da família Marinho por intermédio do governo fracassado e ilegítimo de *mi-shell temer, que abarrotou os cofres das empresas midiáticas hegemônicas para ter apoio político e não virar também alvo de golpe, mesmo a tratar com empresários de direita como ele e que combatem diuturnamente a democracia e o desenvolvimento do Brasil. É vero!
Retornemos às letras de Merval. O jornalista apenas assumiu a cadeira cativa das Organizações(?) Globo na ABL, o lugar de Roberto Marinho, outro que jamais escreveu algo que valesse a pena ler. Verdadeiros intelectuais e grandes autores como Gabriel Garcia Márquez, Érico Veríssimo e José Saramago não precisam frequentar tais academias burguesas e muito menos serem reconhecidos por instituições praticamente falidas, que mais parecem um quadro isolado em parede de um casarão, sem ninguém para vê-lo e admirá-lo. É o que é a ABL.
A Academia Brasileira de Letras jamais se posicionou a favor dos interesses do povo e dos trabalhadores. Muito diferente da conduta e da vida que levaram, por exemplo, os autores verdadeiramente geniais citados neste artigo. Evidentemente que o compilador de textos de sua própria coluna em O Globo não está à altura dos grandes romancistas e pensadores em geral, porque longínqua é sua postura no que concerne aos valores e princípios que fazem um escritor ser reconhecido por causa de seu talento, de seu discernimento e de sua combatividade em prol dos mais fracos, dos que podem menos e dos excluídos.
Merval, ao contrário, defende os ricos, os poderosos, os que têm poder, patrimônio e dinheiro, bem como combate a inclusão social em forma de igualdade de oportunidades a todos os brasileiros, como reza a Constituição, que foi estuprada por uma quadrilha de malfeitores que se organizou em um consórcio de direita para derrubar uma presidente que não cometeu crimes de responsabilidade e foi impedida de governar, pois não conseguia mais aprovar qualquer proposta no Congresso em uma sabotagem total, assim como perseguida violentamente por uma imprensa de mercado corrupta, golpista, mentirosa e covarde.
A imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?!) que, inclusive, estimulou os protestos dos coxinhas tresloucados e paneleiros de barrigas cheias, que acreditaram nos preconceitos, nas falácias, nas trapaças e nas mentiras elencadas nas redações autoras do genuíno e autêntico jornalismo de esgoto para que as classes médias analfabetas políticas e sem noção da história deste sofrido País, mas individualistas e politicamente conservadoras saíssem às ruas como em 1964 e cooperassem, e muito, para que o Brasil voltasse a ser o que sempre foi: uma republiqueta bananeira com a carranca e o focinho da casa grande brasileira de índole e alma dignas de escravocratas.
Lula é o político de esquerda considerado inimigo pelos patrões de Merval Pereira, que também combateram sem tréguas e impiedosamente os presidentes Getúlio Vargas, João Goulart e Dilma Rousseff, além do governador Leonel Brizola, todos eles políticos trabalhistas, porque os Marinho lutam, acima de tudo e de qualquer coisa, contra a democracia, o desenvolvimento econômico do Brasil e as conquistas e os avanços sociais dos trabalhadores e do povo brasileiro. Estas são as razões mais sinceras e motivacionais da família Marinho e das poucas famílias midiáticas que controlam o monopólio bilionário das mídias e da imprensa de mercado no Brasil. Ponto.
Merval é um "gênio"! O típico sujeito "genial" construído artificialmente pela direita, sendo que neste caso dentro das redações de O Globo e da Globo News. Um exemplo notório de capitão do mato que não precisou ser cooptado pelo establishment, porque seu sonho, como toda a classe média (alta) e demasiadamente ambiciosa, é ser aceito nos salões e nas comezainas da alta burguesia, a plutocracia da qual Merval Pereira não faz parte, mas, sim, os Marinho, os patrões a quem o jornalista serve por meio de pitacos, colunas e aparições na televisão para defender o indefensável, justificar o injustificável e tentar fazer o cidadão acreditar no que é inacreditável. É phoda, mano! Assim não dá, cara pálida! Adiós, Merval!
Enquanto Merval quer porque quer ver o Lula preso, desejo que não passa realmente de uma idiotice, porque seria um erro descomunal e histórico prender um cidadão que até agora e após três anos de investigações não se comprovou que o líder trabalhista tenha cometido quaisquer ilegalidades ou crimes, o superintendente da PF no Paraná, o delegado Rosalvo Ferreira Franco, solicita, por meio de documento, ao juiz de primeira instância, Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, "mais tempo para realizar as tratativas com os órgãos de segurança e de inteligência para audiência que será realizada".
Vamos traduzir o pedido do superintendente da PF para o bem da verdade e do que restou de republicano neste País bagunçado propositalmente para que golpistas tomassem o poder e beneficiassem o mercado financeiro e os grandes conglomerados comerciais e industriais, além de atender os interesses econômicos e geopolíticos do governo dos Estados Unidos. Então, vamos lá: o delegado Rosalvo quis realmente dizer que a Polícia Federal, com a aquiescência e a cumplicidade de Sérgio Moro, não tem provas contra o ex-presidente Lula. Ponto. Dentre as questões para suspender o depoimento de Lula, no dia 3 de maio, esta é a mais importante e o calcanhar de Aquiles dos operadores ideológicos, partidários e seletivos da Lava Jato. Os servidores públicos de ações e atos persecutórios.
As outras questões também são importantes e são estas: 1) A Lava Jato até o momento não lidou com os movimentos sociais e políticos, pois servidores "endeusados" e acostumados a tratar com gente poderosa e rica, mas sem influência social e política, como é o caso de Lula; 2) Evidentemente, a PF e a Secretaria de Segurança do Estado do Paraná sob o mando do governador espancador de trabalhadores, Beto Richa, é totalmente tucana e até há pouco tempo aliada da Lava Jato, pois até então os políticos do PSDB não estavam tão expostos como ficaram a partir das delações da Odebrecht, que por obra do ministro Edson Fachin se tornaram públicas e, com efeito, dificultaram os vazamentos seletivos e políticos por parte de delegados, procuradores e juiz; 3) A PF e os procuradores sob o comando do autor do powerpoint leviano e desprovido de provas, Deltan Dallagonol, tentam conter, impedir, dificultar ou pelo menos moderar os avanços das manifestações pró-Lula em Curitiba.
Obviamente que seria muito mais confortável para os togados e policiais entrarem absurdamente na casa do Lula para humilhá-lo juntamente com sua esposa, dona Marisa Letícia, levá-lo preferencialmente de forma coercitiva e depois encerrá-lo dentro de uma sala em aeroporto, a fazer-lhes as mesma perguntas que o ex-presidente já respondeu um milhão de vezes aos "Intocáveis", porém, evidentemente, sem a presença de manifestantes, que estão revoltados e indignados com tanta covardia e perseguição, pois, ressalta-se novamente, após três anos de perseguições e covardias, nada foi comprovado contra o Lula e muito menos que ele tenha se beneficiado por meio de crimes ou ilegalidades.
Sérgio Moro está agora a pensar em estratégias que viabilizem o impedimento de Lula como candidato a presidente da República, o que causaria enorme celeuma e angústia no Brasil. Porém, Moro não se preocupa, afinal o País já tem oito milhões de desempregados, outras milhões de pessoas na economia informal, além de números e índices baixíssimos em todos os setores econômicos, realidades essas que nem as mídias golpistas e manipuladoras da boa-fé pública podem esconder. Se preocupar em cometer injustiças jamais. Afinal, a violência no Brasil campeia de forma que os homicídios superam a 60 mil pessoas por ano, além de o povo brasileiro ter de conviver com uma corja de bandidos que tomaram conta do poder central como os chacais se apoderam de seus covis e os abutres de seus ninhos.
Está aí o *mi-shell temer que não deixa ninguém mentir como exemplo de traição, irresponsabilidade, incompetência e corrupção. O governo que cai de podre, com seis ministros que foram obrigados a sair de seus ministérios e mais nove que estão nas listas de corruptos da Odebrecht e de outras empresas, cujas delações ainda serão divulgadas. Porém, tudo isto "não vem ao caso".
O que vem ao caso é o Lula, somente o Lula, pois é o Lula que interessa, porque é o Lula que é candidato favorito a vencer as eleições presidenciais de 2018. A direita sabe disso e o Sérgio Moro é de direita, como o são os procuradores obsessivos do powerpoint e os delegados aecistas. A realidade é a seguinte: o juiz Moro, o delegado Rosalvo e o jornalista Merval merecem um estudo sobre como o Estado e a imprensa de mercado se aliam para oprimir e perseguir seus inimigos políticos. Lawfare aplicado diretamente nas veias. A verdade é que o Lula é tratado como inimigo do Estado e do capital. É isso aí, Merval!
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