Mentiras sobre o Mané Garrincha

A quem interessa envenenar a população a respeito de um dos mais belos estádios brasileiros?



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A grande visibilidade do estádio nacional Mané Garrincha no imaginário do brasiliense fez com que a oposição o escolhesse como alvo de ataques no intuito de denegrir a imagem do governo do PT. Muitas foram as mentiras.

A oposição ao governo Agnelo e os inimigos do Brasil de plantão, aqueles que disseram que não conseguiríamos terminar os estádios, que o caos se instalaria durante a Copa, e que torcem, inclusive, contra a nossa seleção, são os mesmos que inventam calúnias sobre a construção e a utilização do estádio.

A maior delas é dizer que é um dos mais caros do mundo, tendo custado R$1,9 bilhão. Na verdade, o valor real do investimento no Mané Garrincha foi de R$1,4 bilhão. A soma de R$1,9 bilhão computou equivocadamente recursos referentes ao Projeto de Revitalização da Área Central de Brasília, que inclui entre outras, obras viárias, de urbanização e de paisagismo, por exemplo, do Setor Hoteleiro do Plano Piloto.

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É uma grande mentira afirmar que o Estádio Mané Garrincha custou o dobro do que estava previsto inicialmente. A obra do estádio foi contratada a partir de licitações distintas. A primeira delas, no valor de R$ 696 milhões, assinada em 2010, entre o GDF e o consórcio Brasília 2014, era responsável apenas pela obra civil, ou seja, pelo esqueleto do estádio.

Esse contrato não incluía itens como cobertura, gramado, placares eletrônicos, assentos, entre muitos outros, licitados mais tarde ao longo do processo de construção da nova arena.

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Não se pode comparar investimentos de estádios que passaram por reformas com investimentos necessários para a total reconstrução de um estádio do porte do Mané Garrincha, com capacidade para 72 mil pessoas. Se comparamos seu custo com os dos estádios internacionais veremos que está até abaixo da média.

Os dois grandes estádios londrinos, o de Wembley e o Emirades Stadium, custaram R$2,9 bilhões e R$ 1,5 bilhão respectivamente. Na Alemanha a Allianz Arena custou R$ 1,8 bilhão.

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Outros absurdos sem fundamento são dizer que o Mané Garrincha foi entregue com atraso e que depois da Copa se transformará num elefante branco subutilizado.

Não houve atraso na entrega da obra da arena. Na concepção do projeto, Brasília receberia apenas os jogos da Copa do Mundo de 2014. Com a escolha da cidade para ser sede da abertura da Copa das Confederações, em 15 de junho de 2013, o cronograma de entrega foi antecipado em oito meses e o estádio nacional inaugurado em 18 de maio de 2013.

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A alegação de que é um elefante branco é uma grande barriga. Em um ano desde a sua inauguração, o estádio já recebeu um público de mais de 1,1 milhão de pessoas, mais que o triplo do antigo Mané Garrincha, em 36 anos de funcionamento. Foram 48 eventos, entre 35 partidas de futebol, quatro shows e nove eventos institucionais. Toda a cidade ganha com a operação do estádio: 2 mil empregos diretos e indiretos são gerados a cada grande evento, que impacta a economia local em aproximadamente R$ 12 milhões.

O estádio deu visibilidade internacional à capital do país e atraiu outros eventos de grande porte. O Mané Garrincha já está confirmado como sede das Olimpíadas de 2016 para as partidas de futebol. Em 2018 acontecerá aqui o Fórum Mundial da Água, e em 2019, a capital do país vai receber a Universíade, o maior evento esportivo universitário do mundo.

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Foi no Mané Garrincha que o Campeonato Brasileiro de Futebol em 2013 teve o maior público, de 63.501 pessoas, e a maior renda, de R$ 6,9 milhões. O estádio brasiliense terminou o Brasileirão de 2013 com a maior media de público nas dez partidas que sediou, de 368.727, e a maior arrecadação média, de R$ R$2,5 milhões.

Uma grande estupidez é também sair por ai repetindo que o governo tirou dinheiro da área de saúde para a construção do estádio. Os números provam o contrário. De 2011, quando o estádio começou a ser construído, a 2013, o orçamento da Saúde aumentou cerca de 32%, passando de R$ 4,3 bilhões para R$ 5,7 bilhões. E para 2014 a previsão é aumentar mais ainda: R$ 5,9 bilhões.

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O mesmo ocorreu com a educação, cujos investimentos aumentaram em 15%, entre 2011 e 2013, pulando de R$ 3,1 bilhões para R$ 3,7 bilhões.

É totalmente desonesta e tendenciosa a afirmação de que a Copa do Mundo deu prejuízo a Brasília. Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que só a Copa das Confederações movimentou R$ 2,8 bilhões no Distrito Federal, o equivalente ao dobro do valor investido no Estádio Mané Garrincha. A projeção para a Copa do Mundo, é que mais de R$ 8,4 bilhões sejam movimentados na economia brasiliense.

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O grande beneficiado com as obras da Copa aqui realizadas é inegavelmente o brasiliense. Trata-se de uma mentira deslavada e irresponsável dizer que o único investimento feito pelo governo do GDF na Copa foi na construção do Estádio Mané Garrincha.

Na realidade, para cada R$1,00 investido no estádio o Governo do Distrito Federal assegurou outros R$ 4,00 para infraestrutura, mobilidade urbana e segurança. Um total de R$ 5,6 bilhões provenientes do PAC e do orçamento local foram destinados ao Distrito Federal, por Brasília ser a sede da Copa.

Todo o investimento feito pelo governo priorizou obras que ficarão como legado para a população do Distrito Federal depois que a Copa acabar e que representam melhoria na qualidade de vida de todos os moradores do DF.

São investimentos em infraestrutura, transporte e segurança que foram acelerados com a realização da Copa do Mundo. A ampliação da DF-047, que liga o Aeroporto JK ao centro de Brasília, por exemplo, beneficia 80 mil veículos por dia, ou seja, mais de 160 mil brasilienses, aumentando a fluidez no trânsito e reduzindo o tempo perdido em deslocamentos.

O Centro de Controle e Comando Integrado Regional está sendo utilizado na Copa para o monitoramento das principais áreas do Distrito Federal, mas após o evento estará integrado a mais de 2 mil câmeras, se tornando um grande aliado no combate à criminalidade.

Além do reforço de pessoal, com a contratação de mais policiais e investimentos em treinamento e qualificação, o governo comprou mais de 1.900 viaturas novas, armamentos, e, o mais importante, está trabalhando com forças de segurança integradas, fortes ferramentas no combate ao crime que ficarão também como legado após a Copa do Mundo para a melhoria da segurança da população.

Outra grande calúnia foi a de que só quem tem dinheiro pode pagar o preço do ingresso no Mané Garrincha. Somente este ano, quatro partidas realizadas no Estádio Nacional de Brasília tiveram ingressos vendidos a partir de R$ 1.

No ano passado, no Torneio Internacional de Futebol Feminino, os ingressos foram vendidos a partir de R$ 15. O público, na ocasião, teve a oportunidade de assistir a jogos de quatro seleções, entre elas o Brasil, liderado pela atacante Marta, cinco vezes eleita a melhor jogadora do mundo.

O projeto GDF Junto de Você também está levando milhares de brasilienses para conhecer, gratuitamente, o estádio Mané Garrincha, com visitas guiadas aos finais de semana.

Aqueles que não aceitam que o PT está mudando a cara do DF para melhor vão continuar a caluniar e a difamar. O Governo do Distrito Federal, no entanto, alcançou o maior índice de transparência entre as 12 cidades-sede da Copa do Mundo, de acordo com levantamento do Instituto Ethos, organização não governamental que atua na área de gestão socialmente responsável. E recebeu ainda a nota máxima em participação popular na aplicação desses recursos.

Independentemente das acusações, o novo Mané Garrincha celebrou seu primeiro aniversário e ganhou um presente digno de sua grandeza: o título de Estádio Mais Bonito do Brasil. O reconhecimento faz parte do Prêmio Destaque Companhia de Viagem 2014 e é mais uma conquista da arena, que temos todos que comemorar.

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