Meirelles chutando Alckmin: “o legado da ruína é meu”

"Picado pela mosca-azul e zonzo pelo auto-engano político, o ministro da Fazenda deu safanões no governador Geraldo Alckmin e nos tucanos em sua entrevista à Folha, brigando para ser o candidato das forças governistas a presidente como quem diz: “Alto lá! O legado da ruína é meu”. Certamente ele combinou o que disse com seu chefe Michel Temer, num jogo destinado a forçar a bancada do PSDB a votar fechada na reforma previdenciária e a amaciar o candidato tucano a aceitar o beijo da morte, unindo-se ao PMDB e ao Centrão", escreve Tereza Cruvinel; "Ela esbarra é nos sentimentos da população que, conforme demonstrado por duas pesquisas recentes, são de profunda decepção e desânimo em relação aos resultados produtos pelo governo Temer e por sua política econômica", lembra a jornalista

"Picado pela mosca-azul e zonzo pelo auto-engano político, o ministro da Fazenda deu safanões no governador Geraldo Alckmin e nos tucanos em sua entrevista à Folha, brigando para ser o candidato das forças governistas a presidente como quem diz: “Alto lá! O legado da ruína é meu”. Certamente ele combinou o que disse com seu chefe Michel Temer, num jogo destinado a forçar a bancada do PSDB a votar fechada na reforma previdenciária e a amaciar o candidato tucano a aceitar o beijo da morte, unindo-se ao PMDB e ao Centrão", escreve Tereza Cruvinel; "Ela esbarra é nos sentimentos da população que, conforme demonstrado por duas pesquisas recentes, são de profunda decepção e desânimo em relação aos resultados produtos pelo governo Temer e por sua política econômica", lembra a jornalista
"Picado pela mosca-azul e zonzo pelo auto-engano político, o ministro da Fazenda deu safanões no governador Geraldo Alckmin e nos tucanos em sua entrevista à Folha, brigando para ser o candidato das forças governistas a presidente como quem diz: “Alto lá! O legado da ruína é meu”. Certamente ele combinou o que disse com seu chefe Michel Temer, num jogo destinado a forçar a bancada do PSDB a votar fechada na reforma previdenciária e a amaciar o candidato tucano a aceitar o beijo da morte, unindo-se ao PMDB e ao Centrão", escreve Tereza Cruvinel; "Ela esbarra é nos sentimentos da população que, conforme demonstrado por duas pesquisas recentes, são de profunda decepção e desânimo em relação aos resultados produtos pelo governo Temer e por sua política econômica", lembra a jornalista (Foto: Tereza Cruvinel)


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Picado pela mosca-azul e zonzo pelo auto-engano político, o ministro da Fazenda deu safanões no governador Geraldo Alckmin e nos tucanos em sua entrevista à Folha, brigando para ser o candidato das forças governistas a presidente como quem diz: “Alto lá! O legado da ruína é meu”. Certamente ele combinou o que disse com seu chefe Michel Temer, num jogo destinado a forçar a bancada do PSDB a votar fechada na reforma previdenciária e a amaciar o candidato tucano a aceitar o beijo da morte, unindo-se ao PMDB e ao Centrão. Os tucanos responderam com bicadas: “ingrato”, disse o líder Ricardo Trípoli. A viabilidade da candidatura de Meirelles, entretanto, não depende de indicadores que, hoje pífios, seriam melhores até o início da campanha. Ela esbarra é nos sentimentos da população que, conforme demonstrado por duas pesquisas recentes, uma do IBOPE e outra do Datafolha, são de profunda decepção e desânimo em relação aos resultados produtos pelo governo Temer e por sua política econômica. Com PIB positivo ou negativo, micro ou mini, o que importa é a vida real e seus problemas.

O IBOPE apurou que o pessimismo atingiu seu ponto máximo: apenas 21% dos entrevistados acreditam em vida melhor no ano que vem, enquanto 28% esperam mais dificuldades e 48% acham que tudo ficará na mesma. Segundo o Datafolha, 32% dos entrevistados acreditam que a situação vai piorar, para 37% nada vai mudar e apenas 27% acreditam em melhora. Para 60% a inflação vai subir,  para 50% o desemprego vai aumentar e para 42% o próprio poder de compra vai cair.  Como já apontado aqui, o Índice de Confiança do Consumir, apurado pela CNI e o IBOPE, também caiu 6,6% abaixo da médica histórica desde a criação do índice.

Estes sentimentos ajudam a explicar o crescimento da candidatura Lula, a única em que a população enxerga uma chance de ver o país no rumo do crescimento, gerando emprego, renda e reduzindo a pobreza e a desigualdade que voltarão a crescer. Esta esperança é que a turma do tapetão quer tirar do eleitorado com a inabilitação de Lula. Se estas são as sensações do eleitorado, a candidatura de Meirelles é uma temeridade. Mas na entrevista em que cutucou os tucanos, ele diz acreditar que a “sensação de bem estar” da população vai começar a ser sentida no primeiro trimestre do ano que vem.  Justamente por isso, diz que a decisão sobre ser candidato ou não será tomada no final de março. Aí ele teria pela frente mais três meses para se tornar conhecido como responsável pelo legado de Temer, que hoje pode ser definido como o legado da ruína.

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