Marun entra para obter os votos que faltam, custe o que custar
"Tudo indica que Antonio Imbassahy foi defenestrado mesmo e por um motivo muito justo: não conseguiu amealhar os 308 votos que Temer precisa para aprovar a Reforma da Previdência na Câmara. E o seu substituto, Carlos Marun, entrou com a missão de obtê-los. Custe o que custar", avalia o colunista do 247 Alex Solnik sobre a mudança na Secretaria de Governo de Michel Temer; "De qualquer modo, uma coisa é certa: sem tucanos no Planalto, Cunha se fortaleceu. Temer está mais fraco, Cunha está mais forte. E o governo dá mais uma guinada à direita"
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O governo perdeu completamente a compostura.
Embora a saída do Secretário de Governo Antonio Imbassahy tenha sido organizada de modo a parecer fazer parte do pacote da retirada do PSDB do governo, tudo indica que ele foi defenestrado mesmo e por um motivo muito justo: não conseguiu amealhar os 308 votos que Temer precisa para aprovar a Reforma da Previdência na Câmara.
E o seu substituto, Carlos Marun, entrou com a missão de obtê-los. Custe o que custar.
Sob orientação remota de Eduardo Cunha, de quem é o porta-voz no governo e que é o líder do centrão.
Não há dúvida que o seu estilo é bem mais persuasivo que o do tucano porque ele não usa punhos de renda.
Pode dar certo.
Mas, como sói acontecer com todo elefante em loja de louças é também possível que ele quebre tudo.
De qualquer modo, uma coisa é certa: sem tucanos no Planalto, Cunha se fortaleceu.
Temer está mais fraco, Cunha está mais forte.
E o governo dá mais uma guinada à direita.
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