Marina e os portões do inferno
Aliás, 2016 seria o melhor momento para ela disputar uma eleição presidencial. Com Lula, o PT, o PMDB, Aécio e o PSDB paulista, entre outros partidos, fortemente atingidos em acusações e denúncias de crimes, ela teria maiores chances de sair vitoriosa porque consegue adesões de eleitores da esquerda e daqueles que rejeitam o PT
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Dizem os beatos que o fim dos tempos está próximo e que o retorno de Jesus está próximo. Para quem acredita, atenção: Nos últimos dias só aparece notícia ruim.
Será o fim dos dias se aproximando?
Explosões e dezenas de mortos e feridos em Bruxelas, nova fase da interminável Lava Jato, Lula e os impedimentos para assumir o ministério da Casa Civil, mãe que mata uma filha e depois se mata, pedofilia, estupro, tráfico, violência, enfim, ufa, melhor parar.
O fato comprovado hoje é que vivemos um tempo de ganância e de quase nenhum sentimento e ação de solidariedade, especialmente e ainda mais na política e os seus ferozes impactos na economia.
O termômetro dos atos e fatos aponta pra isso: Temer, Lula, Aécio, Dilma, Gilmar Mendes e Cunha buscam o protagonismo dos lances políticos que cada vez mais arrastam o país para o abismo da divisão, da discórdia e da intolerância.
Agora, e por último, eis que ressurge Marina Silva. A ex-senadora, que lidera pesquisas para 2018, diz que o impeachment de Dilma Rousseff "deixa intacta a metade dos problemas que hoje afetam o País".
Em entrevista ao "Estadão", ela avaliou a aproximação do PMDB com o PSDB e afirmou que os tucanos querem entrar no jogo para depois frear a Lava Jato. Marina defende que novas eleições "devolveriam aos 200 milhões de brasileiros a possibilidade de reparar o erro a que foram induzidos a cometer".
Também acusa o PMDB, que durante 12 anos esteve dentro do governo petista como irmão siamês, "indicou diretores para a Petrobras e tomou decisões políticas que nos levaram à crise".
Claro que Marina Silva tem razões de sobras sobre o que defende. Aliás, 2016 seria o melhor momento para ela disputar uma eleição presidencial.
Com Lula, o PT, o PMDB, Aécio e o PSDB paulista, entre outros partidos, fortemente atingidos em acusações e denúncias de crimes, ela teria maiores chances de sair vitoriosa porque consegue adesões de eleitores da esquerda e daqueles que rejeitam o PT.
Contudo, como entendem os beatos, "os portões dos infernos estão abertos e só Jesus pode nos salvar".
Será?
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