Marielle Franco – assassinada pela ideologia do ódio

"O assassinato marca a passagem da democracia ao autoritarismo que caracterizou o governo do golpe e preparou terreno para o governo fascista de Bolsonaro", diz

Marielle Franco
Marielle Franco (Foto: Mídia NINJA)


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O assassinato da Marielle Franco marca a passagem da democracia ao autoritarismo que caracterizou o governo do golpe e preparou terreno para o governo fascista de Bolsonaro. Marielle foi assassinada há 5 anos pelas forças, cuja ideologia do ódio, ela combateu. Seu assassinato é momento fundamental da ascensão da extrema direita no Brasil que Marielle enfrentou como defensora dos direitos humanos e dos direitos das mulheres. 

Nunca esqueceremos que os assassinos de Marielle estiveram na casa de Jair Bolsonaro no dia 14 de março de 2018. Esperamos que o novo governo, do qual Anielle Franco faz parte, possa resolver o mistério em torno desse crime que mudou o destino do Brasil.

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O poder de Marielle, do que ela representava, mudou o destino de muitas mulheres que foram encorajadas a lutar politicamente contra um sistema assassino, um sistema de opressão e privilégios que é também um sistema feminicida.

Uma reportagem internacional sobre feminicídio político publicada na Mediapart, intitulado "Mulheres a abater", mostra que o sistema patriarcal mata mulheres em todo o mundo para acabar com suas lutas. 

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Marielle foi vítima de um feminicídio político misógino, lesbofóbico e racista. Esse crime visava calar uma pessoa que lutava pela democracia radical, a verdadeira democracia, que inclui aquelas e aqueles que sofrem sob a mira do sistema de injustiça que é o neoliberalismo fascista e racista, capacitista, etarista e xenófobo. 

No Brasil e no movimento feminista internacional, Marielle Franco tornou-se um ícone e um emblema da luta por mais mulheres na política. Seu assassinato trouxe a identidade da mulher negra a um lugar ainda mais inspirador para a nova geração de ativistas brasileiras. As "sementes" de Marielle estão por toda parte. 

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De nossa parte, devemos proteger a memória de Marielle e, portanto, a luta que é de todas nós e que o machismo e o racismo tentam metodologicamente destruir.

Hoje é dia de garantir a sobrevivência da memória de Marielle Franco e de agradecer a todas as feministas que continuam a lutar por um mundo mais justo. 

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(Na foto ao lado Marielle em 22/09/2016 entre companheiras da #partida, primeiro movimento a lutar por mais mulheres na política. A foto é da @midianinja 

marielle
Foto: Mídia Ninja

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