Maradona e Fidel unidos para sempre
"Fidel e Maradona estão unidos para sempre: serão lembrados a cada 25 de novembro até o fim dos tempos", escreve o jornalista Alex Solnik, ao lembrar que o líder cubano e seu amigo argentino morreram no mesmo dia do mês, separados por um intervalo de quatro anos
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia
Foi assistindo a “O mundo como ele é” hoje, de manhã, aqui na TV 247, que eu soube, por meio do jornalista José Reinaldo Carvalho que nesse 25 de novembro, há quatro anos, morreu Fidel Castro.
Algumas horas mais tarde, ouvindo rádio, fico sabendo que Diego Armando Maradona havia morrido, de ataque cardíaco, em sua casa de Barrio Andres, em Tigre.
Não pude deixar de associar as duas mortes. Maradona morre no mesmo dia que um de seus melhores amigos, a quem chamava de “segundo pai”, e com quem conviveu quando se submeteu, em Cuba, a tratamento contra o vício da cocaína.
Agora que ele virou lenda é possível constatar que há mais semelhanças entre ele e Fidel do que supunha a nossa vão filosofia.
Maradona sempre foi muito mais que um dos maiores jogadores da história do futebol mundial em todos os tempos; foi um líder político para toda a América Latina. Não por acaso seu velório – já anunciou o presidente Alberto Fernandez – será realizado na Casa Rosada, com honras de chefe de estado.
Morre um jogador de futebol; nasce um estadista.
Fidel e Maradona estão unidos para sempre: serão lembrados a cada 25 de novembro até o fim dos tempos.
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