Manuela tem mais chance no primeiro turno que no segundo
Pesquisas indicam que a "chance de Manuela vencer a eleição é muito maior se for no primeiro turno, porque, no segundo, as forças conservadoras somam 41% contra 34% dos progressistas", diz Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
O caso de Porto Alegre ilustra bem a tese de que é melhor os partidos progressistas se organizarem para ganhar no primeiro turno do que esperar o segundo.
Porque há casos em que o candidato só se elege se ganhar no primeiro turno.
Pode até liderar no primeiro, mas perde no segundo devido à correlação de forças adversa.
O último Ibope, de 29 de outubro, mostra Manuela D’Ávila, da aliança PCdoB-PT na liderança isolada, com 27%.
Em segundo, aparecem, embolados, três candidatos de centro-direita, com metade de suas intenções de voto cada um: Marchezan (14%), Melo (14%) e Fortunati (13%).
Quer dizer que Manuela está a um passo da prefeitura de Porto Alegre?
Estaria, se as outras duas candidatas progressistas somassem com ela já no primeiro turno.
Juliana Brizola (PDT) tem 4% e Fernanda Melchiona (PSOL), 3%.
Com sete pontos percentuais a mais, Manuela já poderia estar com 34%. Isso ainda não garantiria a vitória, mas a colocaria mais próximo dela.
As pesquisas, inclusive essa, indicam que a chance de Manuela vencer a eleição é muito maior se for no primeiro turno, porque, no segundo, as forças conservadoras somam 41% contra 34% dos progressistas.
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