Mais uma do Barros

"É a primeira vez que um depoente em vez de apenas se defender de acusações parte para o ataque contra a própria CPI", avalia o jornalista Alex Solnik sobre o depoimento do deputado Ricardo Barros

(Foto: Jefferson Rudy)


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Por Alex Solnik

O líder do governo, Ricardo Barros, acaba de aumentar a sua coleção de encrencas com a Justiça.

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Ele disse que a CPI estava atrapalhando o combate à pandemia ao “afastar empresas que oferecem vacinas”, o que revoltou o G-7. Todos falavam ao mesmo tempo. Ninguém havia atacado a CPI ali, ao vivo. Talvez a mais indignada, Simone Tebet conseguiu dizer que quando a CPI começou os óbitos por covid já chegavam a 400 mil, antes de Omar Aziz suspender a sessão.

Barros, acompanhado pela tropa de choque do governo, com Flávio Bolsonaro à frente, repetiu e justificou os ataques numa entrevista coletiva. 

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É a primeira vez que um depoente em vez de apenas se defender de acusações parte para o ataque contra a própria CPI, e, ainda por cima, fazendo afirmação falsa, o que constitui crime segundo o parágrafo II do artigo 4o. da Lei 1579 de 18/3/1952 que criou as CPIs:

“Constitui crime fazer afirmação falsa ou negar ou calar a verdade perante a CPI”.

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Como disse Bolsonaro aos irmãos Miranda, é mais uma do Barros.  

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