Mãe, uma revolução

A grande transformação através de sucessivas clivagens exigirá da progenitora: paciência, resiliência e fé



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Independente de opção partidária ou ideologia, a maternidade segue fecundando o mundo com sua eterna força revolucionária.

A condição genética duplica o cromossomo X e fixa as bases da individuação futura originado da parceria que gerará outro ser. A base aguarda o determinismo vindouro e sabe que sem um de seus X: não há sucesso final, nem para o outro X, nem para o Y.

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O óvulo é uma zona perfeita, quase um planeta equilibrado. Seus mecanismos bioquímicos acionam uma região militarmente pelúcida, que fecha a membrana da célula germinativa impedindo a passagem de qualquer outro espermatozoide que não seja o preliminarmente sortudo e fecundante; além de impedir a fixação prematura do zigoto.

Daí em diante seguimos dentro de uma embriogênese perfeita até chegarmos a termo. Nascemos de um parto dolorido para aquela que nos abrigou durante os nove meses de estadia em útero quente, e nutritivo.

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A grande transformação através de sucessivas clivagens exigirá da progenitora: paciência, resiliência e fé. Cada nascimento se constitui em mudança de paradigma, dentro do paradoxo que é a vida.

Nascer e um ato de resistência. E os engenheiros envolvidos neste empreendimento exercem papéis diferentes nesta empreitada. A etapa do ciclo vital que retroalimenta o sistema humano só ocorre caso você, ser pensante, assim deseje, mas o arcabouço forjado para que tal evento aconteça conta com um exército estimulante: os hormônios.  

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Existe um general intelecto no poder central, e ele funciona como barreira inteligível, contra toda sorte midiática de propaganda que estimula sua reprodução no meio do processo de NASCER, CRESCER, REPRODUZIR E MORRER. Dados de uma recente pesquisa apontam que 44 por cento das pessoas não optaram por cumprir o passo 3 do ciclo biológico supracitado.

Na verdade, o Homo sapiens quando se vê dotado de suas características sexuais secundárias, e descobre que há um funcionamento interno para que ele reproduza  irá também descortinar a ontologia. E durante sua existência “brigará” com seu eu (animal) e seu eu (racional). E de subordinação em subordinação vai o Homem cumprindo sua senda de escravo.

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E o seu apego apaixonado faz parte de toda a sua trajetória de sujeito.  

E de subordinação em subordinação vai o Homem cumprindo sua senda de vassalo e suserano, no terreno político, social, biológico e humano...

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Afinal, dependemos do poder para existir...assim diz a filosofia. E será?

Refletir é a chave. E sem sombra de dúvida que a missão fisiológica da maternidade e da paternidade: facultada aos seres, através dos olhos da liberdade, fica subordinada a um movimento desumano que faz nascer e morrer os indivíduos de acordo com a economia de todos os tempos; independente da finitude morfofisiológica.

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A revolução consiste no fato de que a mulher é endeusada e ao mesmo tempo apedrejada no universo das subalternidades, sendo ela uma revolucionária pela própria natureza.

#ValReiterjornalismohistórico

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