Macri e Temer, gêmeos da destruição

"Sabemos que a tragédia brasileira iniciada com o golpe de 16 faz parte de uma devastação política conservadora que alcança boa parte do mundo e praticamente toda a América Latina. Não sabemos, entretanto, todos os detalhes do que se passa nos países vizinhos", afirma Tereza Cruvinel, que reproduz um artigo de Helena Iono, da TV Cidade Livre, sobre o retrocesso que vivem os argentinos sob o governo de Mauricio Macri

Presidente Michel Temer durante encontro com Presidente da República Argentina, Mauricio Macri (Olivos - Argentina 03/10/2016)
Presidente Michel Temer durante encontro com Presidente da República Argentina, Mauricio Macri (Olivos - Argentina 03/10/2016) (Foto: Tereza Cruvinel)


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Sabemos que a tragédia brasileira iniciada com o golpe de 16 faz parte de uma devastação política conservadora que alcança boa parte do mundo e praticamente toda a América Latina. Não sabemos, entretanto - até porque a mídia nos oferece informações fragmentadas e parciais e as mídias públicas estão igualmente destruídas ou interditadas - todos os detalhes do que se passa nos países vizinhos. A propósito, reproduzo aqui o excelente artigo de Helena Iono, da TV Cidade Livre, sobre o retrocesso que vivem os argentinos sob o governo de Macri, que faz lá o mesmo que faz Temer aqui: impõe-nos a marcha para o passado, desconstruindo todos os avanços e conquistas dos anos recentes. 

Macri e Temer, gêmeos da destruição, Cristina e Lula, irmãos da resistência e da reconstrução!

Helena Iono

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A Argentina de Macri há 1ano e 9 meses

Passados 1 ano e 9 meses sob o governo Macri, e a 2 semanas das eleições administrativas parciais (Senado e Câmara dos deputados provinciais e legislativos), a marcha a ré sem freios na economia e nas garantias sociais na Argentina, assombra e assusta o povo, como diante de um atentado terrorista do cenário europeu, só para sugerir uma imagem trágica aos chargistas.

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Nestor Kirchner havia encontrado o país com uma dívida externa de 110% do PIB. Ao encerrar seu mandato, entregou uma Argentina com inclusão social, respeito aos direitos humanos, plena recuperação da atividade industrial, redução drástica do desemprego; Cristina Kirchner  deu continuidade a este legado, e conseguiu terminar o mandato em 2015 com a dívida externa em 13% do PIB. Inesquecível foi a batalha que travou, quando estava prestes a derrotar os Fundos Abutres de Nova York, com seu ministro Axel Kicillof à frente, tendo conseguido apoio até da ONU. Luís Caputo, o atual ministro das finanças de Macri, por decreto, está contraindo uma nova dívida de 2.75 bilhões de dólares, com juros de 7%, a ser paga em 100 anos, ou seja, pelos próximos 25 presidentes.

Está-se diante de um governo de empresários, mas dos altos, porque fecharam mais fábricas e comércio que o governo anterior. É bom ler (aqui) para entender quem são estes funcionários. Entende-se por quê o presidente possuidor dos Panamá Papers, é imbatível, e os seus ministros empresários modificaram a lei favorecendo a regularização de capitais (chamado branqueio de dólares) não declarados, inclusive beneficiando familiares de funcionários do governo. O jornalista-escritor Horácio Verbitsky, autor do livro “Contas Pendentes”, presidente do CELS (Centro de Estudos Legais e Sociais) tem sido vítima de perseguição pela sua publicação no jornal Página12 em que revelou que o irmão de Macri lavou 35 milhões de dólares, mais do que o próprio.  

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O governo de Cristina não era um governo de empresários, mas fortaleceu as PYMES, a pequena e média indústria (hoje destruídas pela abertura total às importações), e por isso mesmo teve um forte embate com o agronegócio para distribuir a enorme renda do setor agrário, tradicionalmente protegido. Seu projeto foi o da inclusão social, dos direitos humanos, da redução da dívida externa, geração de empregos (chegou a 5% de desemprego), fortalecimento do Estado.

Ao contrário, a primeira medida do governo Macri foi aliviar os exportadores agrícolas eliminando a retenção parcial da produção devida ao Estado. Nestes 21 meses fábricas nacionais fecharam, gerando 500 mil novos desempregados, enquanto importa-se carne e sapato do Brasil, vagem da Bélgica, até simples espirais antimosquistos da Indonésia, os rendimentos das famílias não permitem cobrir as despesas até o fim do mês e os sem-teto são cada vez mais numerosos nas ruas. E para agravar o quadro, o governo de empresários acaba de privatizar por decreto a estatal Vialidad que se ocupava da construção de rodovias, transformando-a na Corredores Viales S.A.; à vista grandes negócios, sem licitação, para as Construtoras amigas do poder.

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O Estado de direito sob ameaça

Nesse contexto ocorre o desaparecimento forçado do jovem artesão, pacifista, Santiago Maldonado no dia 1o de agosto, em um ato de solidariedade com a comunidade de povos originários Mapuche, na Patagônia. O movimento reivindica o seu direito milenar à terra, e opôs-se à  ocupação de suas terras pelo grupo Benetton italiano e outras empresas multinacionais interessadas no minério e nas riquezas naturais da região.  Maldonado foi sequestrado e desparecido por ação violenta da polícia militar chamada “gendarmeria”. Isto suscitou enorme comoção em toda Argentina, não só nas multitudinárias manifestações na Praça de Maio, mas nos bairros e escolas, pois a ferida dos 30 mil desaparecidos na ditadura está aberta na memória do povo argentino. Um pressentimento paira sobre o ocultamento midiático deste fato, a ausência de investigação judicial objetiva, a cumplicidade, as ordens de encobrimento do governo Macri: será o reinício de uma época obscura que poderá se consolidar após as eleições de outubro?

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Soma-se a este cenário de atentado aos direitos humanos, o incêndio à casa dos mapuches, a prisão de Facundo Jones Walas, dirigente Mapuche na Patagonia, e o agravamento da situação prisional de Milagro Sala. Por pressão da CIDH (Corte Interamericana de Direitos Humanas), o governador Morales de Jujuy, macrista, havia sido obrigado a trasladá-la à prisão domiciliar; o fez, mas com “gendarmeria” na porta.  Agora, por ordem judicial e do mesmo governo, querem levá-la de volta ao presídio. Horácio Verbitsky, já citado, denuncia a ilegalidade e afirma que “há 150 funcionários da última ditadura, processados ou condenados por crime de Lesa Humanidade, beneficiados pela prisão domiciliar e sem nenhuma custódia de forças de segurança”.

O desaparecimento de Santiago Maldonado, dá-se dentro de um contexto de ofensiva estratégica de um novo Plano Condor na região, já denunciado pelo ex-presidente do Equador, Rafael Correa.  Por isso, o grito “Queremos Santiago vivo!!”, é mais profundo e encontrou solidariedade planetária, até formar-se um Comitê pelo Desaparecimento Forçado da ONU, questionando a Ministra de Segurança, Patricia Bullrich, pela morosidade das Investigações. A atitude digna dos familiares de Santiago, comove o país, os desenhadores nas calçadas das cidades fazem obras alusivas, os grafiteiros, os cantores, mobilizam-se as “Mães e Avós da Praça de Maio”, e os familiares recebem cartas e pronunciamentos solidários de inúmeras organizações, de Cristina Kirchner e de Nicolás Maduro.

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Ataque aos meios alternativos: o afastamento de Navarro da C5N

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Recentemente, Macri promoveu um dos piores golpes, o midiático, contra o jornalismo alternativo pela verdade, impondo a demissão do jornalista economista Roberto Navarro aos donos do canal de TV (C5N), e da Rádio 10, inviabilizando dois programas de maior audiência no país: o “Economia e Política” e o “El Destape”. Navarro, que já entrevistou por C5N a presidenta Cristina e também Lula (aqui), junto à sua equipe de jornalistas investigativos (também demitidos), numa linguagem franca, abre a cabeça das pessoas, com esclarecimentos e denúncias fundamentadas em pesquisas, revelando as falcatruas de Macri e dos componentes do seu governo. Chegou-se até mesmo à ameaça de prisão contra o proprietário da C5N e da Rádio 10, de propriedade de um pequeno grupo industrial (Indalo); o processo de repressão aos jornalistas que ainda sobrevivem na batalha informativa é grande.

Com a chegada de Macri, acabaram com a “Ley de Medios”, com o programa 6,7,8 da TV Pública (onde fizeram a limpeza ideológica). Já reduziram o “El Tiempo Argentino” a um semanário que apenas resiste, e agora ameaçam acabar com o jornal quotidiano Página12, porta-voz da oposição de esquerda. Roberto Navarro, Gato Silvestre e Victor Hugo Moráles são os três baluartes comunicacionais de TV e rádio que através de C5N, sob risco de extinção ou mudança na linha editorial (contra o kirchnerismo), são os que entre tantos outros jornalistas, resistem ao poder hegemônico midiático do grupo Clarín. A sensação agora para os telespectadores, inclusive muitos eleitores macristas arrependidos, é de orfandade. Querem calar a voz dos que via C5N visualizaram com provas documentadas os responsáveis pelo desaparecimento de Santiago Maldonado, ocultado pela mídia hegemônica que resgata o caso da morte de Nisman para difamar Cristina Kirchner e desviar a atenção em época de eleições. Não obstante, Navarro continua batalhando através do seu site e contando com o apoio de vários meios alternativos e rádios comunitárias, sobreviventes, herdeiros da década passada, apesar dos ataques financeiros, políticos e judiciais.

Os ataques permanentes à Cristina Kirchner são tentativas desesperadas frente à expectativa e sua eleição praticamente certa como senadora em outubro, e a formação de uma provável maioria progressista ao lado da Unidade Cidadã, em condições de impor um freio ao desastre dos “ajustes” macristas anunciados, e posteriormente preparar um decisivo 2019. É o mesmo temor que têm de Lula, no Brasil, que só cresce nas pesquisas de opinião para 2018.

Uma questão fundamental é como reverter o poder midiático. Em sua recente coletiva de imprensa Cristina diz: “A “Ley de Medios” (das Comunicações) tornou-se obsoleta com tudo o que está ocorrendo na mídia”. “Estamos diante de uma situação mais grave que a concentração dos meios, porque o que está gerando este governo é mais grave!”, “é verdade que a concentração econômica e hegemônica é gigante, mas ao lado da autocensura que se impõe por temor no jornalismo, a “Lei de Medio” não serve para contrastar isso. (Leia mais aqui). 

O clima de repressão do Estado é tal que a "gendarmeria" apresentou-se de forma intimidatória na porta da Rádio Pop na semana passada, minutos antes que a ex-presidenta desse uma entrevista (https://www.pagina12.com.ar/67169-la-entrevista-completa-de-cfk). Mas não a conseguiram frear, ao contrário, na Coletiva de Imprensa internacional, no Instituto Pátria, detonou: advertiu sobre o perigo que corre a liberdade de expressão a partir da demissão do jornalista Roberto Navarro. Alertou à sociedade sobre a gravidade do anúncio de Macri sobre uma “lista negra” de 562 pessoas, entre elas, jornalistas, que ele disse “querer colocar num foguete para levá-los a outro planeta”, o que remete a um clima repressivo típico dos anos negros da ditadura.

Macri e Temer, irmãos gêmeos da avançada neo-liberal golpista

Na Argentina, há perplexidade. Boa parte dos que votaram Macri perguntam como se deixaram enganar. Havia inflação, mas o poder aquisitivo da aposentadoria, do salário família por filho, do salário mínimo e indexado era superior à inflação. Na Argentina, como no Brasil, o povo foi vítima de um golpe. Não o golpe das tropas e dos canhões, mas um golpe disfarçado com togas e TVs, jurídico e midiático. No Brasil, ele foi mais aberrante com a ajuda de uma maioria parlamentar, corrupta e vendida às grandes corporações financeiras e midiáticas (Globo, Veja) multinacionais que golpearam a presidenta institucional, Dilma Rousseff. Na Argentina, formalmente por via institucional e eleitoral, mas, apoiado na mídia hegemônica (Clarin, La Nación), e com uma estudada, minuciosa e martelante campanha de engano e de mentira que encontrou meio de cultura na classe média, hoje em desgraça: “Cambiemos” de Macri agitava: “Vamos mudar tudo o que é ruim, mas deixaremos o que é bom”. Na realidade, devastaram tudo o que era bom e deixaram todo o pior. Mas, um pior que retrocede aos anos 90. Macri mentiu descaradamente. Negou que os trabalhadores pagariam impostos sobre a renda, ocultou que haveria perseguição ideológica, demissões em massa, que iria desvalorizar a moeda, o tarifaço de luz e gás a 500%. E assim venceu por só 700 mil votos a mais. Logicamente que isto não exime a esquerda de uma autocrítica sobre os erros, descuidos, divisões e carreirismos internos.

No Brasil também, os deputados pró-impeachment tentaram esconder a corrupção e o desmonte brutal do país, o ajuste neoliberal e ditatorial de Temer que estavam preparando. O esquema, desenhado nos EUA é o mesmo para ambos os países. Na Argentina, o orçamento para equipamento militar vai a 20 bilhões de pesos em compras de aeronaves supersônicas, tanques de combate, fuzis e navios de patrulhamento oceânicos. Há cortes em ciência e tecnologia nacional, venda do projeto de satélite argentino (Arsat-3) a uma empresa estrangeira violando a soberania nacional, como no Brasil, com a privatização da Base de Alcântara, entregando o controle estratégico espacial dos dois países aos EUA (aqui).

É preciso impulsionar o despertar da consciência, e das formas em que o povo romperá esse bloqueio parlamentar-jurídico-midiático para impor a sua verdade que, sem dúvida, não poderá ser com processos eleitorais desprovidos de ampla mobilização, organismos e mídia popular, sem excluir o debate e as autocríticas devidas e a adoção de projetos mais avançados no campo da esquerda, incluindo a revisão do progressismo, que como tal, já não é mais suficiente se os principais meios de produção, distribuição e informação permanecem nas mãos de elites poderosas.

As eleições e o ataque judicial/midiático a Cristina

Nas recentes eleições primárias (PASO, que na Argentina são obrigatórias e envolvem todos os partidos e correntes internas), 2/3 expressaram sua oposição ao governo Macri. Apesar de sua coligação (Cambiemos) manter a maioria na cidade de Buenos Aires e outras províncias, perde na província de Buenos Aires, o distrito eleitoral mais importantes do país, com vitória assegurada para Cristina Kirchner como senadora pela Unidade Cidadã. Torna-se imprescindível ampliar a sua base eleitoral para garantir o terceiro senador na Província de Buenos Aires, Jorge Taiana da Unidade Cidadã.

Se o ataque judicial/midiático foi feroz na campanha presidencial de 2015, ele não é menor agora em outubro, apesar de se tratar de eleições legislativas. A Unidade Cidadã trata de afirmar que esta eleição não deverá ser somente um termômetro medidor do nível de aceitação de Macri (ou seja, nem um segundo turno das presidenciais de 2015, nem uma primária de 2019), mas sobretudo de consolidação de uma força eleitoral que apoie a reação mobilizada e unificada do movimento operário e sindical para defender o projeto de inclusão social em destruição e reverter contra o projeto neoliberal dos ajustes que, por declaração do próprio governo, disparará no pós-eleição, sobretudo com leis de flexibilização trabalhista e demissões em massa, como no Brasil.

Cristina e Lula, no mesmo tom da resistência para voltar e reconstruir

O espetáculo reacionário do ataque judicial e midiático aumenta nas proximidades das eleições. No Brasil, à medida que Lula atrai multidões em torno às caravanas no Nordeste e sobem as estatísticas favoráveis à sua candidatura em 2018, o Judiciário põe em marcha os processos contra ele, e Moro aparece como “herói” na grande mídia. Na Argentina, à medida que Cristina dá entrevistas contundentes nos vários canais de TV  – ao contrário de Macri, que foge –, e intervém pela Unidade Cidadã em campanha massiva pelos bairros e a campanha por Santiago Maldonado comove e inunda as redes sociais, o super-questionado juiz Bonadio, marionete dos EUA, desengaveta acusações contra Cristina pelo suposto encobrimento do atentado à AMIA, do suicídio do ex-procurador Nisman, processo este já morto e enterrado por falta de qualquer indício de assassinato; promovem também um julgamento midiático contra o ex-ministro do Planejamento e atual deputado De Vido da Frente para a Vitória. Cristina denunciou na Coletiva de Imprensa, realizada no Instituto Pátria, a politização do Judiciário atuando como correia de transmissão dos interesses políticos do presidente. Reforçou: “responsabilizamos ao presidente Macri por perseguição política, e degradação da nossa democracia, um uso partidário, obsceno, onde o poder judicial atua quase como uma força de tarefas do poder executivo”. 
(Leia aqui)

Lula também, vítima de um ataque judicial e midiático (Globo) faz a autocrítica de não haver conquistado maiores espaços midiáticos nos governos do PT, mas sem deter-se nos erros, reage ao golpe, recupera o tempo, falando sem parar nas rádios e TVs locais, estimulando a mobilização popular independente; mais que um déficit, ter descuidado da mídia foi um erro histórico das esquerdas. Sobre o Judiciário, no fim da gestão de Cristina, o kirchnerismo propôs a Lei de reforma do Conselho da Magistratura. Evitava o voto corporativo e instituía o voto democrático e popular da cidadania. O Judiciário, alinhado com o poder, pelas mãos do juiz Moro, em cumplicidade com os holofotes da Globo, condenou Lula a 9 anos no mesmo dia que o Congresso aprovava a lei de flexibilização do trabalho e a extinção da CLT.

Nesse campo também, Lula e Cristina tem lutado bravamente, não só na defesa de suas pessoas  frente às acusações e calúnias, mas denunciando os ataques midiáticos e judiciais instrumentais e persecutórios. Os advogados de Lula acabam de criar a TV-Lula, para agilizar sua defesa e desmentir as falsidades das acusações contra ele.  Há que tomar todas as armas comunicacionais e mobilizar o povo e chegar lá, recuperar os governos de esquerda e popular no Brasil e na Argentina. A volta de Lula em 2018, poderá ser um enorme impulso para a retomada do processo progressista na  Argentina, que será necessariamente sobre bases mais avançadas. Cristina convoca nesta campanha a uma grande articulação unitária da cidadania, e de todas as forças para combater as políticas neoliberais de Macri e garantir a unidade do movimento operário e sindical. É hora da união das esquerdas em torno a Cristina e Lula contra a mais violenta ofensiva neoliberal dos últimos tempos e recuperar a unidade dos governos e povos progressistas da América Latina. 

Helena Iono

TV Cidade Livre

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“É preciso deixar as diferenças” | CFK relançou sua campanha opositora para enfrentar o ajuste macrista - https://www.pagina12.com.ar/63613-hay-que-deponer-las-diferencias

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