Lyra é coronel das Alagoas, golpista de primeira hora, beneficiário da política econômica e cúmplice dos crimes de Bolsonaro

Arthur Lira
Arthur Lira (Foto: Reprodução)


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Por Davis Sena Filho

"É preciso dar um basta nessa escalada e nas bravatas!” (Arthur Lyra, presidente da Câmara dos Deputados ao criticar as ações de Jair Bolsonaro no Dia da Independência)

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Seriam cômicas se não fossem trágicas e inverosímeis as palavras acima de Arthur Lyra, o esteio ou o amparo das diatribes de Bolsonaro e de sua obsessão insana para ser um ditador imperial. Lyra é cúmplice e parceiro de um golpe de estado e da ascensão de um celerado de extrema direita ao poder central, que destruiu a economia do Brasil e a autoestima de grande parte dos brasileiros.

Jair Bolsonaro é fascista e chefe do desgoverno de extrema direita e ultraliberal totalmente fracassado e isolado pelas principais lideranças mundiais e setores civilizados da sociedade brasileira. Os índices e números econômicos extremamente negativos não deixam dúvidas quanto ao fracasso retumbante, como demonstram os preços altíssimos de insumos e alimentos, bem como a descapitalização do mercado interno, o alto desemprego, o desmonte do Estado e as crises sanitária e ambiental, além da violência urbana e rural, que se tornou uma epidemia e envergonha o Brasil perante a comunidade internacional.

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O golpismo por parte do fascista Bolsonaro e seus apoiadores, que não passam de 20% da população e 15% dos eleitores, mas que são muito barulhentos e amplamente distantes da civilidade (pois bárbaros) e da compreensão histórica e política do País, porque socialmente ignorantes e analfabetos políticos, mas profundamente odientos, rancorosos e tenazmente intolerantes, fez com que o Brasil retrocedesse à República Velha, sempre digo isso, só que com maior gravidade, pois estamos no século XXI, quando deveríamos nos preparar, após 30 anos de democracia e governos democráticos que tiveram altos índices na economia, para darmos um salto qualitativo no que tange ao desenvolvimento social e financeiro do povo brasileiro.

Contudo, e como muita gente sabe e compreende, principalmente as pessoas como o dono de engenhos de cana de açúcar e outras commodities, a exemplo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lyra, que exporta suas produções agrícolas para o exterior e recebe em dólares, a se aproveitar da diferença cambial, como acontece com todos os exportadores de diversas e diferentes commodities.

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Aqueles que controlam as commodities não dependem do mercado interno, a incluir a carne e não apenas grãos, ferro e petróleo, e por isso dão, criminosamente, as costas ao povo e aos consumidores brasileiros, que tem de se virar nos trinta para poder levar comida para casa, e mesmo assim compram poucos alimentos e quase sem opções à escolha, porque se não estiverem desempregados, os salários são baixos e há anos não tem aumentos reais, sendo que muitas categorias não recebem nem o reajuste da inflação, que está na casa alta dos 9%, realidade esta que diminui severamente o poder de compra. Mas, Lyra e sua classe são exportadores e recebem em dólares. Então, "danem-se!"

Lyra e os empresários do agro é "tech", agro é "pop", agro é "tudo", na verdade, estão como o diabo gosta e quer, ou seja, mais ricos do que sempre foram, e mais malévolos e egoístas do que sempre serão, mesmo a saberem que um dia morrerão e terão de contar com outras pessoas para não serem enterrados pelados ou abandonados à podridão das carnes, pois da vida nada se leva, a não ser ficar na memória dos outros, que lembrarão de gente do naipe de Arthur Lyra como uma pessoa solidária com o próximo e com a sociedade ou como um verme infame e sórdido, pois odiado por muitos ou desprezado como ser humano por todos.

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Por isso, não por causa de sua vilania e egoísmo diabólicos, mas para ter atendido seus interesses e da classe de alta burguesia que Arthur Lyra representa, ele dá o retorno com apoio inconteste e fundamentalista às políticas draconianas, de pirataria e exploração de Paulo Guedes, um fundamentalista e fanático do mercado, vazio de projeto de soberania e desenvolvimento para o País, cujo único propósito é desmontar o Estado nacional e atender o seu chefe esquizofrênico, Jair Bolsonaro, que lhe disse com todas as letras que era para "tirar o estado do povo brasileiro" e, obviamente, entregá-lo à sanha de países estrangeiros e multinacionais, como acontece, agora, com a Petrobrás.

Lyra não só senta na pilha de 120 pedidos impeachment contra o fascista Bolsonaro, que ele apoia com denodo e zelo, assim como, e com escárnio e irresponsabilidade, serve de pilar para que o desgoverno militar e ultraliberal, que privilegia os empresários de commodities do agronegócio e os banqueiros, de onde é a origem do fanático Paulo Guedes, continuem a implementar a pior e mais perversa política econômica pelo qual os trabalhadores e aposentados brasileiros estão a enfrentar na história, com direito a fome, pobreza, miséria, violência, doenças e abandono meticulosamente efetivado pelas autoridades que tem o controle do Estado nacional e seus inúmeros órgãos e estatais.

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Trata-se de criminosos com pedigree de ricos e saem nas colunas sociais como íntegros e sérios, mas só trabalham para os ricos e desejam imensamente que seu líder fascista e ultraliberal, Jair Bolsonaro, seja reeleito, porque nunca ganharam tanto dinheiro, por meio do fim dos programas de inclusão social, do uso inapropriado das reservas cambiais, do aumento da inflação com recessão, do congelamento criminoso dos investimentos em saúde, educação, infraestrutura, além da transferência altamente criminosa dos ativos da Petrobras para as multinacionais e também para seus acionistas milionários, a extinguir ainda inúmeras agências de Banco do Brasil, Caixa e Correios, sem deixar de fazer do BNDES um banco comum, que tem por objetivo apenas atender os grande capitalistas, e olha lá...

Porém, o usineiro Arthur Lyra, legítimo herdeiro da escravatura oficial de 300 anos, sente-se muito bem, mesmo que seu desgoverno federal seja corrupto e responsável por quase 600 mil mortes por Covid-19. Um verdadeiro morticínio. Lyra age como se fosse um pinto no lixo de tanta satisfação que sente, a "ciscar", juntamente com o empresariado golpista e desprovido da noção fundamental de que desenvolver os trabalhadores e estudantes significa fortalecer a economia, por ser tão essencial para um País quanto os seres vivos necessitam respirar. Porém, Lyra não se importa... Ele é colecionador de fracassos e irresponsabilidades no seu trato com a Nação. Ponto.

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Contudo, é dessa forma que pensa e age um golpista de primeira hora como o usineiro Arthur Lyra, filho da elite econômica do Nordeste, região onde historicamente o Brasil surgiu como Estado, mesmo a ser uma colônia portuguesa e depois império. Lyra sabe de suas origens, quem é, por quem trabalha e a quem e o quê defende. A verdade é que manter o cabresto indefinidamente na população, retirar-lhe direitos civis e poder de compra é a solução para que os escravocratas deste País vivam como seres alienados em suas próprias iniquidades e falta de vergonha na cara.

O que o Arthur Lyra e esse desgoverno militar e ultraliberal fazem é apenas a continuidade do que fizeram o sujeito abjeto e usurpador, bem como traidor de uma figa, Michel Temer, e o tresloucado e fascista Jair Bolsonaro. Tal projeto dantesco é para essa gente humanamente medíocre uma dádiva enfim concretizada, porque falta-lhes empatia, compreensão sobre moral, além do baixo nível solidário, pois seu mundo material é o sintoma de sua pobreza espiritual como ser humano.

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Arthur Lyra é, certamente, um dos piores presidentes da Câmara dos Deputados em todos os sentidos, porque não tem nenhuma compreensão sobre o que está a acontecer de fato com o povo brasileiro, que ora passa fome. Uma vergonha. E esse sujeito a morar em mansões, comprar e consumir como se não houvesse o amanhã e a voar de jatinho, em uma vida fútil, leviana e pródiga de egoísmos e iniquidades, a se recusar a usar o cargo de presidente da Câmara para melhorar as más condições de vida do povo brasileiro. Uma vida realmente inútil tem esse Lyra e incontáveis pessoas como ele.

Ele é cúmplice e protagonista de infâmias perpetradas no Brasil desde 2013, a perpassar pelo golpe contra Dilma e a prisão de Lula, o que, evidentemente, falta a tal usineiro de moral escravagista a visão e os atos de um estadista. A verdade, cara pálida, é que Arthur Lyra não passa de um porta-voz de milionários e seus interesses, tantos os estrangeiros quanto os brasileiros, que na verdade moram no exterior e exploram a mão de obra barata no Brasil.

Essa gente sem projeto de País e programa de governo trata o Brasil como substrato de cocô do cavalo do bandido, que será eternamente uma colônia subdesenvolvida, por causa de capatazes ricos como Arthur Lyra e seus comparsas de desgoverno de extrema direita, que estão a fazer o trabalho sujo, que tem por finalidade manter o Brasil como um produtor de matéria prima, de preferência dedicado ao agronegócio e à mineração, a exemplo do petróleo do Pré-sal entregue por brasileiros vassalos e vagabundos, que tomaram o poder de assalto a partir de 2016.

Por fim e já a dar os trâmites por findos, Arthur Lyra, herdeiro de uma das famílias mais poderosas das Alagoas, continuará intrepidamente a fazer do Brasil seu fazendão, igual aos que ele tem em Alagoas e outras partes do País. Ele está muito feliz por causa do golpe que participou com rara dedicação, afinal o PT ganhou quatro eleições, sendo que ficar 13 anos e meio fora do poder dos 508 anos dos 521 que sua classe milionária de vândalos controlou foi, para ele, uma grande tristeza, quase tortura, porque, evidentemente, mamaram nesse período um pouquinho menos nas tetas do estado brasileiro.

O usineiro Arthur Lyra é coronel e filho de coronel das Alagoas, golpista de primeira hora, beneficiário da política econômica draconiana de Paulo Guedes e cúmplice dos crimes sistemáticos de Bolsonaro contra a ordem social e democrática. Esta é a realidade. Lyra é um dos defensores do estado mínimo para o povo brasileiro e do estado máximo para os ricos e milionários como ele. E é isso que o desgoverno militar, capitaneado por Bolsonaro e Guedes está a fazer, com a malevolência dos desprovidos de respeito e compaixão pelos mais fracos e que podem menos. Lyra é isso aí, menos tech, pop e tudo.

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