Lula usa lei de Newton contra tentativa de golpe à democracia
A saída previsível, capaz de dar dura resposta aos golpistas, não pode ser outra senão aquela que apela ao sentido da luta de classes dos trabalhadores
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Explodiu tentativa de golpe, na Esplanada dos Ministérios, “revolução colorida” ultradireitista-nazifascista por procuração para derrubar governo democrático lulista; contra ela, Lula, em contrapartida, com base na lei da física de Newton, de ação e reação, tenta mobilizar a população para salvar democracia; os três poderes atacados reagiram em conjunto ao golpe.
O mundo, não, apenas, o Brasil, assistiu o ataque à democracia brasileira, ao vivo, pelos soldados mercenários ultrarradicais; eles aproveitaram um domingo de recesso que nessa época vigora, na capital, para invadir os palácios dos três poderes de modo a depreda-los, objetivando o óbvio: derrubar o Governo Lula, como relatou a repórter Tereza Cruvinel que se infiltrou no movimento e ouviu suas motivações centrais; certificou tratar-se de um “Punch” – golpe com punho fechado visando causar lesão no adversário, segundo google – contra o estado democrático de direito; buscaram varrer, com violência, tudo que encontravam pela frente, os nazifascistas radicais mobilizados e motivados por palavras de ordem terroristas; na verdade, como mercenários, na sua guerra por procuração, estavam, como indicam investigações iniciais, sob custódia dos capitalistas do agronegócio, orientados por políticos ideológicos para uma ação clara e objetiva: inviabilizar o governo democrático Lula 3 para aprofundar a barbárie que havia sido perpetrada, nos últimos quatro anos, pelo nazifascista ultraneoliberal Bolsonaro, voluntariamente, exilado nos Estados Unidos; cogita-se que esteja na Flórida, onde se encontra o núcleo central da ultradireita mundial, comandada por Steve Banon, braço direito de Trump, que, derrotado por Biden, também, tentou invadir o Congresso americano, o Capitólio; que fazer, agora, já, contra a agressão às instituições? Dialogar, pacificamente, ou usar os rigores da lei para combater e prender os criminosos?
LEI DA AÇÃO E DA REAÇÃO
Não há outra saída senão seguir a terceira lei da física de Newton: “para toda força de ação que é aplicada a um corpo, surge uma força de reação em um corpo diferente; essa força de reação tem a mesma intensidade da força de ação e atua na mesma direção, mas com sentido oposto.”; o corpo da democracia brasileira foi violentamente atacado pelos nazifascistas, inconformados com a derrota eleitoral de outubro de 2022; ela representou reação em sentido contrário da população majoritária, vitoriosa na disputa política, que precisará se organizar para proteger o interesse nacional ameaçado pelo neoliberalismo fascista, no contexto da luta de classe; a guerra antineoliberal que representa o exercício do poder pelo presidente Lula, para salvar a democracia sob ataque violento, exige mobilização popular, na mesma intensidade, como resultado da lei da física newtoniana; afinal, o dono do poder, o povo que elegeu Lula, é o agente natural desse contra ataque necessário capaz de evitar o colapso democrático.
COLAPSO DA CONCILIAÇÃO COM NAZIFASCISMO
O presidente eleito iniciou seu governo com governo conciliador, para tratar do principal adversário a sua nova administração: o partido militar, que apoiou, desde o início, o governo Bolsonaro e seu viés, claramente, fascista, rompendo com os pressupostos constitucionais democráticos do estado de direito, a despeito de mentir, descaradamente, que permaneceu, sempre, nas quatro linhas da Constituição de 1988; mentira; desde o primeiro momento, o neofascista cuidou de rasgar a carta magna, investindo, principalmente, sobre o Supremo Tribunal Federal, em escala cada vez mais intensa, objetivando melar as eleições com o falso argumento de que as urnas eletrônicas contribuíram para fraudar votos; antecipava-se assim ao que temia: revolta eleitoral; a essa ação antipopular e antidemocrática, cresceu e venceu a reação popular que elegeu Lula.
EFETIVIDADE NEWTONIANA
Historicamente, o que aconteceu, em termos políticos, portanto, foi a efetividade da lei de Newton, aplicada à democracia, para defendê-la em forma de Frente Ampla, como reação popular à ação destruidora do modelo neoliberal; este, no plano macroeconômica, havia confrontado o estado democrático de direito mediante reformas antipopulares e inconstitucionais: trabalhista e previdenciária, bem como desnacionalização dos agentes do desenvolvimento nacional, como as empresas estatais.
A ação nazifascista bolsonarista neoliberal lançara o país na crise econômica: desemprego, fome, subconsumismo, paralisação da produção, carência de investimentos, queda violenta do PIB, arrocho salarial etc foram o resultado do neoliberalismo comandado pelo agentes financeiros especuladores, nacionais e internacionais.
Eles deram o golpe de 2016, para derrubar governo eleito de Dilma Rousseff e instalaram o teto neoliberal de gastos sociais dentro do orçamento geral da União, de modo a priorizar interesses dos banqueiros na rolagem da dívida pública; esta, mediante golpe desarticulador da economia da produção e do consumo, elevou, especulativamente, a taxa de risco econômico que produz, sistematicamente, taxa elevada de incerteza cujo preço natural é a elevada taxa de juros, motor da reprodução do capital financeirizado especulativo.
POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO
A população, conforme a lei de Newton, reagiu, na eleição de outubro, à ação socialmente destrutiva do modelo fascista, que insiste em sobreviver mobilizando forças contrárias à democracia; foi o que se viu, na capital, neste domingo.
Portanto, cabe, agora, ao governo Lula, de acordo com dialética implícita à lei newtoniana, reagir ao ataque ao corpo democrático, usando os agentes da sua defesa, ou seja, os trabalhadores organizados em sindicatos, associações, organizações de bairros etc; se o discurso inicial da conciliação lulista, em menos de uma semana de governo, entrou em colapso, graças à conspiração do partido militar, a estratégia de sobrevivência lulista terá que mudar, se não quiser assistir sua própria queda.
As forças da ação reacionária, manipuladas pelo capital especulativo, apoiado por governadores, como o do DF, Ibaneis Rocha, bolsonarista declarado, já sofre a ação da lei de reação de Newton; está, devidamente, afastado por Lula, por 90 dias, mediante intervenção anti-golpista, dada sua aliança golpista sintonizada com o partido militar.
Lula, fruto histórico da representação de classe dos trabalhadores, que a ele se alinharam para derrubar o neoliberalismo bolsonarista, está, nessa manhã, pós-tentativa de golpe fascista, em reunião com seus ministros, para salvar seu governo; a saída previsível, capaz de dar dura resposta aos golpistas, não pode ser outra senão aquela que apela ao sentido da luta de classes dos trabalhadores, para quebrar espinha do redivivo golpismo neoliberal, inimigo da democracia:
“O povo unido jamais será vencido.”
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