Lula não deve desconsiderar o exílio e a esquerda precisa se unir

Do ponto de vista prático, Lula tem a opção de reunir sua tropa nas ruas para enfrentar o arbítrio. Ou ir mais longe e pedir asilo político numa embaixada e denunciar que a democracia no Brasil está sob judice. De um judiciário que não investiga denunciados de embolsarem milhões como Aécio, Serra, Temer, Cunha, Jucá, Renan etc. e que vai buscar em um apartamento de classe média que não vale sequer 1 milhão de reais a justificativa para tornar um ex-presidente da República no “comandante máximo” da corrupção

Do ponto de vista prático, Lula tem a opção de reunir sua tropa nas ruas para enfrentar o arbítrio. Ou ir mais longe e pedir asilo político numa embaixada e denunciar que a democracia no Brasil está sob judice. De um judiciário que não investiga denunciados de embolsarem milhões como Aécio, Serra, Temer, Cunha, Jucá, Renan etc. e que vai buscar em um apartamento de classe média que não vale sequer 1 milhão de reais a justificativa para tornar um ex-presidente da República no “comandante máximo” da corrupção
Do ponto de vista prático, Lula tem a opção de reunir sua tropa nas ruas para enfrentar o arbítrio. Ou ir mais longe e pedir asilo político numa embaixada e denunciar que a democracia no Brasil está sob judice. De um judiciário que não investiga denunciados de embolsarem milhões como Aécio, Serra, Temer, Cunha, Jucá, Renan etc. e que vai buscar em um apartamento de classe média que não vale sequer 1 milhão de reais a justificativa para tornar um ex-presidente da República no “comandante máximo” da corrupção (Foto: Renato Rovai)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

A denúncia contra Lula pelo MP e essa imagem que o aponta como “comandante máximo” do maior esquema de corrupção da história do Brasil não precisam de tradução. O golpe atravessou completamente a rua e já perdeu qualquer tipo de verniz.

A partir de agora a escalada da violência contra os protestos de rua, as prisões arbitrárias de lideranças sociais, os processos contra blogueiros e jornalistas, a perseguição a advogados progressistas e a caça a quem defende os direitos humanos não serão exceção, mas a regra.

A carta aberta enviada hoje pelo ex-ministro Eugênio Aragão ao colega de blogosfera Marcelo Auler já indicava que a temperatura estava no limite.

continua após o anúncio

Uma pessoa com a experiência dele não tomaria a decisão de divulgar um texto com este conteúdo apenas para debater questões intestinas do MP. Aragão soltou sua carta como uma fumaça para avisar que o incêndio já estava em curso.

Ele deixa claro como se construiu na instituição da qual faz parte o golpe que levou gente inocente à condenação. O exemplo de José Genoíno, dado por Aragão, é apenas o sinal do que está por vir.

continua após o anúncio

Não há muitos caminhos para enfrentar o que virá.

Do ponto de vista prático, Lula tem a opção de arregaçar as mangas e reunir sua tropa nas ruas para enfrentar o arbítrio. Ou ir mais longe e fazer o que parece, por incrível que possa parecer, o mais responsável neste momento é pedir asilo político numa embaixada e denunciar que a democracia no Brasil está sob judice.

continua após o anúncio

É exatamente este o termo. Sob judice de um judiciário que virou um partido político e que age de maneira escandalosamente seletiva.

De um judiciário que não investiga denunciados de embolsarem milhões como Aécio, Serra, Temer, Cunha, Jucá, Renan etc. e que vai buscar em um apartamento de classe média que não vale sequer 1 milhão de reais, numa praia desvalorizada do Guarujá, a justificativa para tornar um ex-presidente da República no “comandante máximo” da corrupção.

continua após o anúncio

Não se pode esperar que Lula seja preso para reagir. Lula preso vai tornar ainda mais frágil qualquer tipo de reação ao golpe. E abrirá espaço para uma outra série de prisões arbitrárias.

Do ponto de vista eleitoral, também não se pode mais brincar com o fogo.

continua após o anúncio

No Rio, é inadmissível que três candidaturas de esquerda não sentem para conversar e resolver as diferenças que garantam no mínimo a ida de uma delas para o segundo turno.

O mesmo serve para São Paulo, onde Haddad e Erundina precisam tomar urgentemente um chá da tarde para ver o que fazer.

continua após o anúncio

E isso deveria servir para todo o Brasil.  O campo progressista precisa garantir que sua demolição não aconteça pelas urnas, porque isso dará ainda mais fôlego para a caça as bruxas que virá.

As evidências de que os próximos dias serão quentíssimos estão na sala de jantar. Não há mais necessidade de grandes analises para se enxergar o óbvio.

continua após o anúncio

Agora, só resta agir.

Lula e Dilma de um lado, tomando talvez aquela que seja a decisão das suas vidas.

Os líderes de todos os partidos e os candidatos progressistas buscando todos os acordos possíveis e impossíveis para resistir neste cenário eleitoral duríssimo.

E os movimentos sociais e sindicais organizando um grande encontro, no estilo de um Fórum, para construir ações urgentes e conjuntas, como uma grande paralisação do país que chame a atenção do mundo para o que se vive por aqui.

Não dá mais nem para pensar pequeno e nem para agir pequeno, a despeito das adversidades da conjuntura. Porque quando a água passa do pescoço, ou se dá um jeito de nadar ou o afogamento é inevitável.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247