Lula livre, Lava Jato é enterrada, Moro derrotado e a Justiça tem de resgatar a dignidade, apesar da Globo

Lula está livre e Moro está preso em sua própria vilania desprovida de consciência e moralidade. O Supremo Com Tudo, apesar do atraso, está a retomar sua institucionalidade



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"Ahaaa! Uhuuu! O Fachin é nosso!" (Deltan Dallagnol, procurador chefe do bando da Lava Jato)

A verdade, cara pálida, é que a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do STF, em relação à absolvição do ex-presidente Lula, se trata de uma sentença de absolvição e o reconhecimento, mesmo a ser involuntário para o ministro "lavajatense", de que o ex-presidente foi vítima de conspiração, além de não ter cometido quaisquer crimes e ilegalidades, conforme às acusações fraudulentas e as denúncias vazias dos delegados da PF, dos procuradores e dos juízes da 13ª Vara Federal, envolvidos com o golpe surreal contra a presidente Dilma Rousseff e a prisão covarde e injusta de Lula. Ponto!

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O juiz Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para não perder os dedos entregou os anéis, e resolveu, enfim, se subordinar aos preceitos da Constituição ao anular todas as condenações de Lula, cujas origens são os juízes envolvidos com a quadrilha da Lava Jato, nas pessoas de Sérgio Moro, vulgo Marreco, e Gabriela Hardt, também conhecida pela alcunha de "Cola e Copia".

E por que tal apelido? Porque Hardt, escolhida a dedo para substituir o Marreco na alcova da 13ª Vara Federal, condenou Lula por causa do Sítio de Atibaia, que nunca foi propriedade dele, bem como copiou e colou a sentença condenatória de Moro no caso do triplex de Guarujá, que também nunca pertenceu a Lula, a infligir ao maior presidente da história da República mais uma longa condenação, sem ao menos ela pensar para escrever a absurdo sentença.

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Entretanto, todo mundo sabe, até os bolsominions, que vivem no cercadinho perto do Palácio do Planalto para ovacionar as palavras e ações esdrúxulas e toscas de Jair Bolsonaro, que Luiz Fachin, o juiz aliado da Lava Jato, anulou as condenações de Lula porque, além de Moro, Dallagnol e CIA serem aniquilados pelas denúncias do Intercept Brasil e pelos hackers, principalmente o de Araraquara, o juiz, na verdade, quer salvar o que resta da Lava Jato, e, consequentemente, evitar a suspeição de Sérgio Moro, hoje um cadáver político e um cidadão totalmente desmoralizado e desacreditado.

A verdade nua e crua é que o juiz Gilmar Mendes deu de ombros quantos às manobras ou chicanas de Fachin e colocou em pauta o julgamento do Marreco — o homem muito menor —, cuja alcunha é Sérgio Moro. Que fique claro, apesar que muita gente sabe, as anulações de Fachin não são porque o juiz teve uma conduta justa quanto às condenações injustas que estupraram a Justiça, o Estado de Direito e a democracia.

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Não, cara pálida. Fachin anulou, ontem, as condenações ao ex-presidente com o propósito de também anular o julgamento de suspeição do ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, que vem a ser um dos inimigos mais ferozes de Lula e do PT. Veja só, Moro prendeu o Lula e depois foi ser ministro de seu feroz adversário. É mole ou quer mais, cara pálida? Enfim, a manobra de Fachin foi um retumbante fracasso.

Esta questão é jurídica e também profundamente moral. Por sua vez, a 2ª Turma decidiu hoje pela suspeição de Sérgio Moro, a considerá-lo parcial e suspeito pelos processos draconianos contra Lula, assim como Moro é um ex-magistrado de primeira instância que, de acordo com Gilmar Mendes, não se incomodava em "pular o balcão", ao fazer alusão de que o ex-juiz de Curitiba administrava os processos em mãos dos procuradores do MPF.

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À frente da equipe de procuradores e delegados da Lava Jato, o procurador Deltan Dallganol, um sujeito que há muito tempo deveria ser expulso do serviço público e processado para ser preso pelos seus crimes cometidos em série, como se ele e seus colegas do bando da Lava Jato fossem seriais killers.

A verdade é que as mentiras, farsas, fraudes e armações da Lava Jato causaram sérios danos à democracia brasileira e ao estado de direito, a pavimentar a barbárie e o golpismo, em um País com graves desigualdade, pois a finalidade da direita, que chegou ao poder mediante a um golpe de estado por intermédio do abjeto Michel Temer, que favoreceu a ascensão do neofascismo e do ultraliberalismo, agora pelas mãos de Jair Bolsonaro.

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Entretanto, após ter favorecido o golpe e cooperado para que Bolsonaro virasse presidente, a Lava Jato chega ao seu fim, como se estivesse sendo velada para logo ser enterrada, como o maior escândalo judicial da história do Brasil, sem sombra de dúvida. Espertos e malandros, os membros da quadrilha da Lava Jato se associaram à imprensa brasileira de mercado e de negócios privados, a mais corrupta e historicamente golpista do mundo ocidental, a montar, evidentemente, uma teia de influência e de propaganda junto ao público como nunca se viu também na história deste País.

O objetivo dessa aliança sórdida e infame era estabelecer estratégicas jurídico-midiáticas que propiciassem o desmonte do estado nacional, a desconstrução do pequeno estado de bem-estar social, a extinção dos programas de inclusão da população mais pobre, a entrega do pré-sal e, principalmente, efetivar a demonização diuturna e sistemática do PT e de suas principais lideranças, a ter como mote a bandeira velha, surrada e carcomida da corrupção.

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Trata-se de estratégia malévola sempre usada pela direita brasileira quando se trata de conspirar para dar golpes de estado e, com efeito, concentrar renda e riqueza, a ter o Estado como gerenciador de seus interesses monetários e patrimoniais, ao invés de ele servir a população e investir em seu desenvolvimento, como tentaram, no decorrer da história, os governos trabalhistas e de esquerda, que por sinal foram vítimas de golpes e seus presidentes ferozmente perseguidos, sendo que todos eles foram vítimas de processos inomináveis, a exemplo de Getúlio Vargas, João Goulart, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.   

Voltemos ao Lula e à suspeição de Moro — o homem muito menor —, que está nos Estados Unidos, sua terra adorada, a acompanhar, sem dúvida, o julgamento sobre suas conspirações, que estupraram literalmente a Justiça e deixou à mostra suas vísceras putrefatas, quando grande parte dos juízes e procuradores se envolveram definitivamente com a política e, consequentemente, politizaram até os julgamentos nos tribunais.

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Passaram a tratar as pessoas julgadas como se fossem cobaias do autoritarismo atávico de delegados, procuradores e juízes, bem como o futuro dos investigados (muitos deles criminosos e muitos outros não) como se não valessem nada, porque o que interessava era alcançar metas e objetivos nada republicanos, mas totalmente centrados em seus interesses políticos, ideológicos, financeiros, de ascensão profissional e status social.

Não se pode esquecer jamais a incomensurável vaidade, no que tange aos membros do bando da Lava Jato e da Justiça em geral serem elevados pela Globo e outros órgãos de imprensa como os paladinos da família, da propriedade, da moral, dos bons costumes e também do raio que os parta, porque o se viu no Brasil, cara pálida, foi um circo de horrores, com os bolsominions a se sentirem empoderados para cometerem sandices e todo o tipo de covardia e desfaçatez, o que acontece até os dias de hoje, pois realmente essa gente tacanha saiu de seus armários e perderam a vergonha na cara, porque autores na internet e nas ruas de ações e palavras que envergonhariam até o próprio capeta.

Os protestos com perfis de micaretas se iniciaram em 2013 e terminaram com um fascista no poder, a "liderar" uma extrema direita, que somente nos tempos de Plínio Salgado e sua Ação Integralista Brasileira (AIB) apareceu com certa força no Brasil, nos idos dos anos 1930 e início dos anos 1940. Porém, nada igual ao que se vê agora, em pleno século XXI, onde tem gente que acredita no criacionismo e duvida que homem foi ao espaço exterior e que a terra seja redonda.

O retrocesso e o atraso são tão grandes neste País após o golpe de estado de 2016, que existem autoridades a defender que a terra é plana. Simplesmente inacreditável, e a correr paralelamente com todo esse estado lamentável de coisas o julgamento da suspeição do traidor Sérgio Moro após um dia da absolvição de Lula. Moro perdeu. A Lava Jato perdeu. A direita perdeu, mas disputará as próximas eleições presidenciais com seu player do fascismo, o extremista Jair Bolsonaro.

Por sua vez, o Brasil ganhou, mesmo tardiamente, após cinco anos, que serão irrecuperáveis, porque quando um desgoverno ultraliberal aposta sistematicamente no atraso e no retrocesso é necessário muitos anos para retomar o desenvolvimento que se verificava até a deposição de Dilma Rousseff, cujos números econômicos e sociais eram muito maiores que os do desgoverno fracassado do fascista Jair Bolsonaro.

Para finalizar, Lula está livre e Moro está preso em sua própria vilania desprovida de consciência e moralidade. O Supremo Com Tudo, apesar do atraso e da cumplicidade com o golpe contra a Dilma e a prisão injusta de Lula, está a retomar sua institucionalidade, a fazer justiça, a respeitar e cumprir com os ditames da Constituição. Lula livre e Lava Jata derrotada pela democracia e o estado de direito. A Justiça tem de resgatar sua dignidade.  Moro, o crime não compensa! É isso aí.

PS: A Segunda Turma do STF é composta por cinco ministros, a seguir: Gilmar Mendes, Càrmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Nunes Marques e Edson Fachin.

Lewandowski e Gilmar votaram pela suspeição, mas Càrmen deverá mudar seu voto, e já avisou que pretende votar pela suspeição do HC de Lula contra a parcialidade de Sérgio Moro.

Nunes Marques pediu vistas do processo e com isso adiou a votação do HC de Lula, e Fachin é o ahuuu! e o ahaaa! dos moleques da Lava Jato, além de ser o relator da Lava Jato no Supremo.

Moro será derrotado!

Quem viver verá!

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