Lula e PT querem reeditar as ‘Diretas Já’ para restabelecer a democracia no país
Até agora, nas últimas horas, pós-cassação de Dilma, os protestos pelo Fora Temer e Diretas Já vinham sendo realizados sem apoio formal dos petistas. Portanto, daqui em diante a tendência é a radicalização das ruas contra o golpe de Estado
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores, nesta sexta (2), aprovaram resolução em apoio à realização de eleições diretas para presidente da República.
O partido se negava a apoiar o plebiscito para antecipar as eleições condicionado à volta de Dilma Rousseff, mas hoje levantou a bandeira das ‘Diretas Já’ após três décadas do esforço para eleger democraticamente e pela primeira vez um presidente.
O movimento de 1984 reuniu milhões de brasileiros, em memoráveis comícios, numa frente plural, democrática e suprapartidária contra a ditadura militar.
“Diante de um governo que não tem voto, que usurpa o poder, que assalta o poder, achamos que a única maneira de reestabelecer a democracia é através do voto popular”, declarou Rui Falcão, presidente nacional do PT.
O PT também protestou contra o excesso na repressão policial às manifestações de rua, que no último dia 31 de agosto deixou cega do olho esquerda a estudante Deborah Fabri.
Até agora, nas últimas horas, pós-cassação de Dilma, os protestos pelo Fora Temer e Diretas Já vinham sendo realizados sem apoio formal dos petistas. Portanto, daqui em diante a tendência é a radicalização das ruas contra o golpe de Estado.
“É um golpe para destruir conquistas sociais, a mais emblemática delas é a PEC 241, a PEC do Estado mínimo, que pretende congelar por 20 anos o orçamento, supondo que a população não aumente, que o jovem não se empregue, e que atinge saneamento básico, educação, saúde”, discursou o presidente do PT.
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