Lula combate o machismo e feminicídio garantindo conquista econômica às mulheres no trabalho

Lula, fortalecendo as mulheres, cria o ambiente de luta contra a maioria conservadora que joga contra o Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


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No momento em que crescem assustadoramente casos gritantes de machismo no Brasil, como uma herança certamente acentuada pelo bolsonarismo fascista, expressa no assassinato brutal de mulheres indefesas, o presidente Lula sanciona lei que obriga tratamento igualitário na política de gênero quanto ao pagamento de salários.
Nada mais educativo, social e economicamente.
Homens e mulheres, exercendo mesma função profissional, não podem ser tratados desigualmente, de agora em diante, um traço característico da injustiça social vigente no Brasil.
Por que o homem tem que ser privilegiado, quando os fatos demonstram inequivocamente que as mulheres, invariavelmente, são mais competentes que os machos, dada sua disciplina, esforço, empenho e disposição para o trabalho, conquistada na criação dos próprios filhos?
Lula eleva à condição elementar de igualdade de gênero o exercício profissional, o que, certamente, é fruto do produto do trabalho feminino, submetido, historicamente, à humilhação machista, semelhante à imposta por senhores de escravos aos seus dependentes econômicos.
Tratas-se de basta à acumulação de capital por meio da exploração tolerada por legislação escravagista, estendida no tempo pelos neoliberais.
A mulher, como propriedade do homem, determinada a partir do contrário de casamento, já deu sua volta por cima faz muito tempo pelo exemplo da dedicação e competencia no trabalho.
Lula faz reconhecimento explícito dessa condição essencial.
Ela suportou todos esses anos a injustiça da diferenciação do salário, algo inexplicavel do ponto de vista da lógica do valor-trabalho ao se entender trabalho social e economicamente que trabalho feminino, como o masculinho, é valor que se valoriza.
A luta política feminina avança frente ao poder das classes dirigentes, adestradas na prática da injustiça social, historicamente, determinada pela relações de produção imposta pelo capital ao trabalho.
As mulheres dão passos decisivos no avanço da consciência de classe.
NOVO PODER SOCIAL
Esse  é o processo histórico que está por trás da ascensão de Lula ao poder que o fascismo tentou eliminar mas não conseguiu com a Operação Lavajato.
A vitória eleitoral lulista, em 2022, que restabelece conquistas sociais e políticas registradas no período anterior em que exerceu o poder, culmina na vitória das mulheres mediante valorização da mão de obra feminina na disputa pelo mercado de trabalho no capitalismo tupiniquim sucateado pelo neoliberalismo fascista.
A vitória feminina, com vigência da igualdade de salário, feminino-masculino, se transforma, nesse sentido, em poderoso estímulo de avanço de conquista do poder político.
Fortalece o poder popular que Lula necessita para enfrentar dificuldades na condução de reformas econômicas e políticas, visto que conquistou o poder executivo, mas não o legislativo, onde o bolsonarismo comandado pela direita fascista atua como freio político ao avanço das conquistas sociais.
O retrocesso democrático expresso no espaço ocupado pelo neoliberalismo vigente entre 2018 a 2022, depois do golpe parlamentar, jurídico e midiático que derrubou a presidente Dilma Rousseff, em 2016, começa ser revertido.
A burguesia financeira, que sustenta, no Congresso, o atraso político, comandado por elite ultra neoliberal conservadora, toma um susto com a decisão lulista de empoderar as mulheres.
Sendo elas maioria do eleitorado, certamente, dão o recado à maioria congressista resistente ao avanço social dos trabalhadores e trabalhadoras de que modernização das relações de trabalho são inexoráveis e refletirão, certamente, nas próximas eleições.
A dominação financeira especulativa, que leva o parlamento a uma posição anti-povo, cria a consciencia social que respalda a defesa da proposta lulista de política econômica socialmente sustentável, ancorada em melhor distribuição da renda.
Nesse sentido, a vitória das mulheres contribui, decisivamente, como mais um fator de pressão sobre os neoliberais que respaldam o Banco Central Independente, com sua política antinacionalista, contrária ao desenvolvimento com justa distribuição da renda nacional.
Politicamente, Lula, fortalecendo as mulheres, cria o ambiente de luta contra a maioria conservadora que joga contra o Brasil, atuando ao lado dos especuladores.

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