Lula, 74
"Em sua solitária fria, Lula é um milhão de vezes maior que o demente que desfila pelo mundo, patético e deprimente, de faixa e medalhas inventadas, um pierrot da tristeza, fonte permanente de vergonha e humilhação do País", escreve Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. "Lula, preso, é infinitamente mais livre que seus algozes", acrescenta
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Por Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia
No Brasil e no mundo, a decência e a liberdade se confundem com as comemorações em torno do aniversário de Luiz Inácio Lula da Silva, ainda encarcerado numa solitária da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Aos 74 anos, Lula simboliza a vitória do caráter sobre a agonia, um registro histórico, em tempo real, de como a dignidade humana encontra, de tempos em tempos, um hospedeiro ideal.
Um a um, seus algozes se debatem sobre a areia movediça da História, entalados na própria insignificância, morrendo abraçados ao lixo tóxico que não param de produzir.
Afogados, moros e dallangois tateiam na escuridão por pontos de apoio, mas só encontram as cordas viscosas, cada vez mais escassas, perdidas na lama da covardia, jogadas pelos cretinos de sempre: jornalistas venais, sociopatas de extrema direita, ignorantes patológicos, imbecis motivados e hipócritas.
Em sua solitária fria, Lula é um milhão de vezes maior que o demente que desfila pelo mundo, patético e deprimente, de faixa e medalhas inventadas, um pierrot da tristeza, fonte permanente de vergonha e humilhação do País.
Lula, preso, é infinitamente mais livre que seus algozes.
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