Lições municipais

As lições das eleições estão na fragmentação partidária. Se já valesse o critério da cláusula de desempenho dos partidos, em discussão no projeto de reforma política que tramita no Congresso, 26 dos 35 partidos existentes não atenderiam aos requisitos



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Os resultados do segundo turno das eleições municipais embutem lições e verdades incontestáveis. O placar final mostra que o PMDB foi o grande vitorioso do pleito e, por isso, conquistou a confiança dos eleitores em 1.038 cidades em todo o País, incluindo quatro capitais.

Em 2012 o partido tinha obtido vitórias em 1.015 municípios. Uma votação muita expressiva que precisa ser realçada dentro de um quadro de absurda fragmentação partidária no País, com mais de 35 legendas em funcionamento. Manter a primeira posição é, sem dúvida, motivo de celebração.

Já o segundo colocado, o PSDB, ganhou em 803 municípios, o que representa 235 cidades a menos que o PMDB. Outro dado, já conhecido desde o primeiro turno, foi a quantidade de vereadores eleitos pelo PMDB. Foram 7.570 mil vereadores. Número muito superior ao segundo colocado. São 2,5 mil representantes a mais que a segunda posição.

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Em Alagoas, o PMDB também atravessa um bom momento eleitoral com grande aceitação da sociedade. Das 102 cidades do Estado, o PMDB elegeu 38 prefeitos diretamente e venceu, através de alianças, em outras 37 cidades. São 75 municípios. Alagoas teve o maior crescimento do PMDB entre todas as unidades da federação.

Em 2012 fizemos 25 prefeitos diretamente e agora serão 38 pemedebistas administrando cidades alagoanas a partir de janeiro. Um crescimento de 65%. Convém ressaltar que o PMDB elegeu diretamente 38% dos prefeitos das cidades Alagoanas. Foi um dos melhores desempenhos do PMDB, ao lado do Pará, Paraná e Minas Gerais.

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As lições das eleições estão na fragmentação partidária. Se já valesse o critério da cláusula de desempenho dos partidos, em discussão no projeto de reforma política que tramita no Congresso, 26 dos 35 partidos existentes não atenderiam aos requisitos.

Pela proposta em tramitação, para pular a cláusula de desempenho, os partidos precisam de 2% dos votos válidos em todo o território nacional e de 2% dos votos válidos em, pelo menos, 14 unidades da Federação. O cumprimento de apenas um desses requisitos não é suficiente para que o partido ultrapasse a cláusula de barreira.

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Ao lado da cláusula de desempenho estamos nos preparando para votar neste dia 9 de novembro, a proibição das coligações proporcionais. Mecanismo que frauda a intenção do eleitor ao levar para Câmara deputados com 300, 500 ou 700 votos.

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