Liberação de fuzil atende demanda única e exclusiva das milícias
"O preço médio de um fuzil, de cerca de 30 mil reais, coloca a liberação como demanda única e exclusiva das milícias", analisa o jornalista Lenardo Fortes, do Jornalistas pela Democracia, sobre o decreto de armas de Jair Bolsonaro; "A tropa de assassinos e achacadores do Rio, que tem na família Bolsonaro admiradores, vizinhos e empregadores, é a única instituição do País que tem interesse nessas armas. E que, em meio a uma quase recessão, tem essa grana toda disponível"
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Por Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia
A liberação para compra de fuzis e as manifestações fascistas, previstas para 26 de maio, têm uma ligação visceral, no que parece ser um movimento de tudo ou nada do governo Bolsonaro.
O preço médio de um fuzil, de cerca de 30 mil reais, coloca a liberação como demanda única e exclusiva das milícias.
A tropa de assassinos e achacadores do Rio, que tem na família Bolsonaro admiradores, vizinhos e empregadores, é a única instituição do País que tem interesse nessas armas. E que, em meio a uma quase recessão, tem essa grana toda disponível.
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As manifestações do dia 26, embora cada vez mais desprestigiadas, foram pensadas para dar respaldo às intenções de Bozo de governar com grupos paramilitares, à moda da SS nazista - embora Bolsonaro combine mais, em estilo e condição mental, com os Tonton Macoutes, do sanguinária ditadura dos Duvalier, no Haiti.
Estamos entrando em um embate civilizatório.
Já passou da hora desses delinquentes serem afastados do poder.
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